Revista JRG de Estudos Acadêmicos

Uso das tecnologias digitais de informações no processo ensino e aprendizagem de estudantes surdos

Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O artigo almeja analisar a contribuição do uso de tecnologias digitais no processo ensino e aprendizagem de estudantes surdos no contexto da educação inclusiva. Para tanto, a pesquisa visa mostrar o uso de diferentes tecnologias digitais que podem ser recorridos como ferramentas eficazes no processo de formação educacional de estudantes surdos, dentre muitas se pode mencionar o computador, tecnologia esta altamente potencializadora da aprendizagem desse publico alvo. A metodologia utilizada na pesquisa teve seu percurso encaminhado a partir da abordagem qualitativa e bibliográfica. Os resultados e discussão preconizam um diálogo onde fica evidente que o uso das tecnologias digitais se torna oportuno diante do ensinar e aprender numa visão inclusiva. Sendo assim, a inclusão de surdos no ambiente escolar sugestiona uma ação guiada por uma metodologia específica, portanto, o surdo aprende na modalidade visual-espacial, sendo assim, o uso do computador torna acessível à aprendizagem de estudantes surdos. Diante das leituras que já existem no eixo da discussão, pode-se elencar diferentes softwares de grande relevância para a efetivação do ensino de surdos por meio desses tipos de recursos que já se têm disponível. Dessa forma, o que deve ser incorporado ao repertório teórico é o compromisso de desenvolver o conhecimento necessário, tanto em professores quanto em alunos, para poderem gerir as aprendizagens, por meio de diversas ferramentas que podem facilitar o processo de aprendizagem dos sujeitos envolvidos sob a perspectiva inclusiva.

Judô nas aulas de educação física: tecendo possibilidades

Ter, 24 Set 2024 00:00:00 +0200

Este trabalho aborda o uso do Judô na educação física escolar no Brasil, destacando sua valorização e difusão. Reconhecido por contribuir para o desenvolvimento físico, emocional e social dos estudantes, o Judô promove habilidades motoras, fortalecimento muscular e progresso motor. Isso leva profissionais a preferirem esportes como futsal, voleibol, basquetebol e handebol. O estudo ressalta a importância das aulas de educação física para a saúde física e mental dos alunos. O objetivo é desenvolver uma sequência didática para o ensino do Judô nas aulas de educação física escolar, focada nos anos finais do ensino fundamental. Os objetivos incluem compreender as dificuldades no ensino e aprendizagem do Judô, elaborar uma sequência didática com o docente, realizar atividades educativas específicas e organizar uma aula de Judô escolar. Este Trabalho busca promover a inclusão do Judô nas aulas, visando o desenvolvimento integral dos estudantes e um estilo de vida saudável, superando desafios.

A pesquisa-ação educacional: percursos e possibilidades de investigação da formação docente

Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

Esta pesquisa está pautada em uma revisão de literatura. Apresenta e discorre sobre as características fundamentais que envolvem a pesquisa-ação como uma abordagem metodológica na pesquisa qualitativa. Objetivamos apresentar algumas aproximações e derivações da pesquisa-ação na educação e como ela se reverbera nas mudanças de novas práticas e saberes docentes a partir da participação e colaboração de diferentes sujeitos. Para isso, expõe-se brevemente o percurso histórico da Pesquisa-ação, dialoga-se com algumas de suas definições e suas implicações no campo educacional, especificamente, explica-se a pesquisa-ação crítico-colaborativa, a pesquisa ação-educativa e a pesquisa colaborativa como exemplos dessa abordagem metodológica no campo educacional. Para isso, recorreu-se a Barbier (2007), Carr e Kemmis (1986), Franco (2016), Ibiapina (2008), Lewin (1946), Pimenta (2005) e Thiollent (1986) dentre outros autores.

Conectando Saberes: Desafios e Oportunidades da Inteligência Artificial na Educação do Século XXI

Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

Este artigo aborda a crescente influência da Inteligência Artificial (IA) na educação, destacando desafios e oportunidades inerentes a essa transformação. Com base em uma fundamentação teórico-metodológica robusta, analisamos a resistência percebida em adotar ferramentas de IA evidenciando lacunas na formação docente que impedem a plena integração dessa tecnologia nas práticas educacionais. Propomos estratégias para superar esse desafio, como a promoção de formação continuada, estimulando uma participação ativa dos professores no desenvolvimento e implementação de ferramentas de IA, e fomentando a colaboração entre professores e alunos. Ao explorar o cenário global, destacamos disparidades entre países desenvolvidos e em desenvolvimento na adoção da IA na educação. Limitações de infraestrutura, escassez de recursos financeiros e falta de habilidades tecnológicas são desafios enfrentados principalmente por nações menos desenvolvidas. Propomos que políticas educacionais considerem tais barreiras, enfocando investimentos em infraestrutura e capacitação de professores. No âmbito dos desafios, discutimos a dependência excessiva da IA alertando para possíveis impactos na autonomia e criatividade dos alunos, além de preocupações éticas relacionadas à privacidade e viés algorítmico. Enfatizamos a necessidade de abordar essas preocupações de maneira ética e equitativa, promovendo políticas e práticas que garantam o uso responsável da IA na educação. Os resultados destacam a importância de uma abordagem cuidadosa e deliberada na integração da IA na educação, visando o desenvolvimento educacional e o bem-estar dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. O artigo conclui com uma chamada à ação para educadores, pesquisadores, legisladores e a sociedade em geral, destacando a necessidade de colaboração e compromisso a longo prazo para aproveitar todo o potencial da IA na transformação da educação.

Letramento digital na perspectiva dos professores no contexto de pandemia: um relato de experiência a partir das vivências da coordenadora pedagógica

Paula Marchesini — Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O contexto de pandemia provocado pela COVID-19 emergiu para uma realidade de distanciamento social ocasionando o fechamento de escolas. Uma recomendação comum a nível mundial foi a manutenção das aulas de forma remota, sendo uma das alternativas encontradas a adoção de tecnologias digitais. Porém, acesso à essas ferramentas não é a realidade da maioria dos estudantes, tanto no cenário brasileiro, como no contexto mundial. Nesse sentido, a combinação de estratégias para dar continuidade ao ano letivo foi uma forma de acolhida das instituições para com as famílias. Nessa combinação de estratégias, a tecnologia foi utilizada como grande aliada. Por muito tempo, a escola, num contexto geral, vinha ignorando a cultura digital no espaço educacional, mas, de uma hora para outra, a pandemia impôs essa ruptura, introduzindo os docentes em um processo de letramento digital. Esse artigo consiste em um relato de experiência com o objetivo de descrever a apropriação e utilização de recursos digitais pelos professores no contexto de pandemia como forma de dar continuidade aos processos de ensino-aprendizagem a partir das vivências da autora enquanto coordenadora pedagógica de uma instituição escolar. Analisa-se essa apropriação e utilização dos recursos digitais pelos docentes na perspectiva do letramento digital. Dessa forma, entende-se que os professores, a partir de suas construções no que se refere ao letramento digital, serão capazes de propiciar experiências de letramento digital aos alunos.

As contribuições da coordenação pedagógica na formação continuada dos professores

Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O trabalho da Coordenação Pedagógica no planejamento da formação continuada dos professores, é fundamental para o aumento da qualidade do ensino nas escolas. É um processo permanente de atualização que torna o professor apto para enfrentar as diversidades que surjam no cotidiano escolar, advindas das transformações políticas, sociais e culturais que são constantes. Neste artigo temos como objetivo geral analisar como se dá os trabalhos da Coordenação Pedagógica buscando efetivar a formação continuada docente. A formação continuada dos profissionais da educação é uma forma de valorização profissional, esta já garantida pela legislação brasileira, tanto constitucional, como legal. Com a valorização profissional do Coordenador Pedagógico e do professor através da formação continuada, estes são capazes de transformar o ambiente escolar e aperfeiçoar a teoria já enraizada, melhorando o desempenho coletivo dos alunos, num processo de construção diária, em que as práticas pedagógicas serão fortalecidas. Dentre as várias atribuições da Coordenação Pedagógica na prática escolar, a formação continuada surge para propiciar uma educação de excelência para os alunos. A Coordenação Pedagógica e os professores devem atuar de maneira conjunta, no debate e na definição das prioridades que devem ser trabalhadas e atualizadas. Diante do cenário de incertezas e das constantes mudanças na realidade social, com uma reflexão contínua acerca da importância da formação continuada dos professores, podemos criar alternativas capazes de evoluir o nível educacional da nossa sociedade e da educação básica.

Breve reflexão sobre as dinâmicas socioeconômicas dos catadores de materiais recicláveis em um Brasil no cenário pós-pandemia

Uilmer Rodrigues Xavier da Cruz, Ricardo Alexandrino Garcia — Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O presente artigo analisa o papel crucial dos catadores de materiais recicláveis na dinâmica da reciclagem de resíduos sólidos no Brasil. A partir de uma revisão bibliográfica, destaca-se a complexidade das relações entre os catadores, as políticas ambientais e a indústria de reciclagem. Examina-se como esses trabalhadores enfrentam estigmatização e condições precárias, enquanto desempenham um papel fundamental na coleta seletiva, triagem e comercialização de resíduos. Além disso, discute-se o impacto da Política Nacional de Resíduos Sólidos e seu papel na integração dos catadores na gestão compartilhada. Buscou-se compreender as características socioeconômicas, condições de trabalho e acesso a benefícios desses profissionais. A pergunta-problema que orienta o estudo é: "Qual é o perfil atual dos catadores de materiais recicláveis no Brasil?". Os objetivos incluem a identificação de características, a avaliação de condições de trabalho, a quantificação da renda e a análise geográfica da representatividade dos catadores. Este trabalho é relevante para orientar políticas públicas e promover o reconhecimento da importância dos catadores na construção de uma sociedade mais sustentável.

Políticas públicas e a inclusão na educação

Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O presente estudo tem como objetivo explorar o debate em curso sobre os movimentos sociais que buscam promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas, com foco especial na atuação do Estado, na implementação de políticas públicas nesse campo. A justificativa está no desenvolvimento de uma pesquisa que relate sobre a responsabilidade do Estado em encontrar soluções inovadoras para vencer os desafios que impedem certos grupos sociais de ter acesso aos recursos e serviços necessários para que a inclusão educacional aconteça, o que significa garantir o direito à educação para todos. A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico e qualitativo. Como resultados, trazemos à tona as principais vertentes do ensino que abordam uma nova perspectiva da Educação Especial, considerando o trajeto histórico da inclusão, assim como as medidas adotadas pelo Departamento de Educação Especial no combate pelas conquistas sociais dos estudantes com necessidades educacionais especiais. Como conclusão, a terminologia "necessidades educacionais especiais" é muito ampla e pode se aplicar a uma grande parcela dos alunos, sobretudo de forma sucinta a nossa concepção de necessidades educacionais especiais adotada pela Seed/DEE. Isso ajuda a entender melhor como definimos o conjunto de ações direcionadas aos alunos que são o foco de nossas políticas. É essencial que as políticas públicas desenvolvam e implementem leis que respeitem a diversidade e estejam comprometidas com a promoção dos direitos humanos.

Alunos autistas no contexto pós-pandemia: demandas formativas na perspectiva docente

Francisco André Souza Rios, Larissa Camila Martins de Oliveira — Qua, 25 Set 2024 00:00:00 +0200

O presente trabalho tem o objetivo de avaliar as opiniões dos profissionais da educação no que se refere ao ensino de alunos autistas envolvendo sua rearticulação ao ritmo escolar presencial no contexto pós-pandemia. A investigação consiste em um estudo descritivo-exploratório, por meio de pesquisas, dirigidas através de grupos focais e entrevistas semiestruturadas com o corpo docente de uma escola situada no município de Marco, localizado no interior do Ceará. Buscou-se contribuições de estratégias metodológicas e didáticas mitigadoras para futuras implementações na escola. Os estudantes autistas estão entre aqueles considerados público-alvo da política de inclusão que afirma que o acesso dessas pessoas nas instituições de ensino, em especial em escolas regulares, é um direito assegurado pela legislação brasileira e, portanto, que a utilização de estratégias no ensino dos conteúdos curriculares é fundamental para a eficácia no processo de inclusão educacional. Os resultados deste trabalho demonstram que não há muito investimento na formação continuada dos docentes, fato que desmotiva a abordagem ativa das opiniões dos professores no processo de ensino e aprendizagem para esses estudantes, existindo, portanto, uma lacuna de estudos que visem à construção do conhecimento nessa área. As pesquisas realizadas revelam também que o planejamento de ensino é essencial para a promoção de uma aprendizagem significativa entre esses estudantes, pois as estratégias utilizadas devem considerar a especificidade de cada aluno. A partir dos procedimentos realizados, infere-se que as estratégias de ensino proferidas pelos participantes podem ser adaptadas para a inclusão de discentes autistas, e que precisam constar no currículo escolar, de modo que esses alunos se sintam ativos e participativos na aquisição do conhecimento.