Perfil medicamentoso da Risperidona em pacientes com transtorno do espectro autista (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1272Palavras-chave:
Autismo, Risperidona, Efeitos adversosResumo
O transtorno do espectro autista (TEA) é estabelecido como um transtorno comportamental que afeta o neurodesenvolvimento típico, que pode modificar atividades encefálicas e conexões neurais em diversas áreas do sistema neural como as cognitivas, de linguagem e o sistema límbico. O paciente com TEA apresenta diferentes níveis de suporte e assim, pode ser necessário a administração de medicamentos que minimizem as comorbidades associadas ao transtorno. Um dos medicamentos mais prescritos para o paciente com TEA é a risperidona, classificada como um antipsicótico, auxiliando na melhora de sintomas relacionados à agressão, auto-agressão, agitação psicomotora e comportamentos desafiadores. Em contrapartida, efeitos adversos podem ser descritos como salivação, fadiga, tremores, taquicardia, aumento de apetite e ganho de peso. Este estudo teve por objetivo verificar com responsáveis por crianças e adolescentes com TEA os principais benefícios e efeitos adversos do uso contínuo da risperidona na vida cotidiana do paciente TEA, através da aplicação de questionário. Os principais resultados observados foram que a risperidona de forma geral, contribui para a redução de sintomas de hiperatividade, irritabilidade e agressividade e, em menor proporção, na melhoria de interesses restritos, interação emocional e comunicação verbal. Devido à complexidade do TEA e a vulnerabilidade de crianças e jovens autistas, acredita-se que este medicamento deve ser usado sob supervisão médica e cautela, verificando os principais colaterais e monitorando sua utilização, em especial quando for necessário uso prolongado.
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