Terapias complementares e alternativas uma abordagem com no transtorno do espectro autista
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1541Palavras-chave:
autismo, terapias complementares, medicina alternativas e intervenções complementaresResumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição complexa cuja fisiopatologia ainda não é completamente compreendida, mas que é caracterizada por fatores genéticos e ambientais que podem afetar o desenvolvimento cerebral, tradicionalmente, o tratamento do TEA envolve terapias convencionais, como terapia ocupacional, de fala e intervenções comportamentais, que buscam desenvolver habilidades sociais e comunicação, fazendo com que a medicina complementar e alternativa (CAM) ganhe espaço como uma abordagem para complementar ou reduzir a dependência de tratamentos farmacológicos. Objetivo: o trabalho tem como objetivo explorar a relevância das terapias complementares e alternativas (CAM) no tratamento de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), discutindo seus potenciais benefícios em conjunto com a medicina convencional para melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Metodologia: a metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica, com buscas nas bases de dados PubMed e BVS entre 2008 e 2023, em artigos nos idiomas português, inglês e espanhol, a seleção dos estudos rigorosos critérios rigorosos, resultando em sete artigos que atendem a todos os critérios, sendo analisados qualitativamente, categorizando como terapias em mente-corpo, ocupacionais e outras, com foco na eficácia e segurança. Resultados: os resultados indicam que as terapias CAM possam melhorar a qualidade de vida dos indivíduos com TEA, a escassez de estudos robustos limita a validação científica dessas práticas. Portanto, o artigo enfatiza a necessidade de mais pesquisas para consolidar o uso dessas terapias como parte de um tratamento integrado e eficaz para pessoas com autismo, respeitando as especificidades individuais e com a orientação adequada de profissionais de saúde. Discussão: o trabalho destaca que, apesar do crescente interesse pelas terapias complementares e alternativas (CAM) no tratamento do TEA, ainda há uma escassez de estudos robustos que comprovem sua eficácia de forma conclusiva. Observa-se que muitas famílias buscam essas terapias para melhorar a qualidade de vida das crianças com TEA, especialmente como um complemento aos tratamentos convencionais e uma forma de evitar os efeitos adversos dos medicamentos. Conclusão: esta revisão bibliográfica foi realizada com intuito de destacar a crescente relevância das terapias complementares e alternativas no tratamento de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Embora o tratamento tradicional, focado em terapias convencionais como a terapia da fala, ocupacional e intervenções comportamentais, continue sendo a abordagem padrão, a busca por tratamentos complementares necessita de uma abordagem mais personalizada, sendo também uma forma de somar com o uso de medicações.
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