Perfil químico: revisão bibliográfica dos parâmetros urinários

Autores

  • Amanda Rodrigues Ataíde Faculdade Sulámerica, BA, Brasil
  • Clébia de Santana Teixeira Faculdade Sulámerica, BA, Brasil
  • Tailane Lopes Nery Santos Faculdade Sulámerica, BA, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1568

Palavras-chave:

Exame de urina, EAS, Perfil químico urinário, Urina

Resumo

A análise da urina é uma prática diagnóstica histórica, evoluindo desde métodos rudimentares até técnicas avançadas. A urinálise moderna emprega tiras reagentes e microscopia para uma avaliação detalhada do sedimento urinário e dos constituintes bioquímicos. O exame de rotina de urina (EAS) é crucial para avaliar a saúde do trato urinário e identificar desequilíbrios metabólicos e ácido-base. Diante do exposto, o presente trabalho consiste em apontar a importância da análise dos parâmetros químicos do exame de urina e fornecer informações úteis no diagnóstico e tratamento do paciente.  O presente estudo se trata de uma revisão bibliográfica, onde foram analisados publicações e diretrizes sobre a utilização de tiras reagentes e as técnicas de interpretação de resultados, focando na análise química da urina para identificar as principais características e variações dos parâmetros urinários.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Rodrigues Ataíde, Faculdade Sulámerica, BA, Brasil

Graduação em Psicologia pela Faculdade Unida de Campinas, FACUNICAMPS, Brasil. Especialização em andamento em Pós-graduação em Avaliação Psicológica e Neuropsicologia. Instituto Castro, IC, Brasil.

Referências

ALONSO, Gabriele et al. Cetoacidose diabética: Revisão e relato de casos. Pubvet, v. 16, n. 09, 2022.

ALVES, L.; SILVA, A.; SANTOS, R. Aplicações da Cromatografia Gasosa e Espectrometria de Massa em Análises Clínicas. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 8, n. 1, p. 34-42, 2021.

ARALDI-FAVASSA, Celí Teresinha; ARMILIATO, Neide; KALININE, Iouri. Aspectos fisiológicos e psicológicos do estresse. Revista de psicologia da UnC, v. 2, n. 2, p. 84-92, 2005.

BACALLAO MÉNDEZ, Raymed Antonio et al. pH urinario y estado nutricional en pacientes cubanos con urolitiasis. Revista Cubana de Medicina, v. 54, n. 2, p. 119-128, 2015.

BARONE, Bianca et al. Cetoacidose diabética em adultos: atualização de uma complicação antiga. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 51, p. 1434-1447, 2007.

BARROS, Carlos Roberto de Moraes Rego. Dieta cetogênica utilizando jejum fracionado: emprego ambulatorial em epilepsia refratária. 2006. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

BOAVIDA, Rita. O Fator pH. Editorial Presença, 2016.

BORTOLOTTO, Luiz Aparecido et al. Proteinúria em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva. Papel da Hipertensão Arterial. Arq. bras. cardiol, p. 243-245, 1993.

CALETTI, M. G. et al. Impacto de la dieta sobre la proteinuria en pacientes con nefropatía secuelar por síndrome urémico hemolítico (d+). Med. infant, p. 110-113, 2008.

CALIXTO-LIMA, Larissa; REIS, Nelzir Trindade. Interpretação de exames laboratoriais aplicados à nutrição clínica. Editora Rubio, 2012.

CARVALHO, Isabel Cardoso de et al. Exame de urina de rotina e sua importância diagnóstica no laboratório clínico: uma revisão da literatura. 2021.

CARVALHO, Mauricio. pH urinário em formadores de cálculos de oxalato de cálcio: isso importa?. Brazilian Journal of Nephrology, v. 40, p. 6-7, 2018.

CASTRO, D.; GONÇALVES, Joaquim; BRAGA, J. Pielonefrite aguda na gravidez complicada por síndrome de dificuldade respiratória aguda-A propósito de dois casos clínicos. Acta Obstétrica e Ginecológica Portuguesa, v. 9, p. 174-178, 2015.

COLOMBELI, Adriana Scotti da Silva; FALKENBERG, Miriam. Comparação de bulas de duas marcas de tiras reagentes utilizadas no exame químico de urina. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 42, p. 85-93, 2006.

COSTA, A. C.; LIMA, M. O. Urina como ferramenta para a detecção precoce de doenças cardiovasculares. Revista Brasileira de Medicina Preventiva, v. 7, n. 1, p. 102-108, 2022.

DA MOTA, Carla Lopes; BEÇA, Helena Paula. Análise sumária de urina de rotina: porquê e para quê?. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, v. 29, n. 4, p. 244-8, 2013.

DA SILVA, Leticia Milene Silva. ASPECTOS FÍSICO-QUÍMICOS NAS ANÁLISES DE MATERIAIS BIOLÓGICOS: URINÁLISE. 2023. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Maranhão.

DE ANDRADE, Olberes Vitor Braga; DA CRUZ, Natalia Andréa; DE OLIVEIRA IHARA, Flávio. O exame de urina I e a importância de sua interpretação. Documento Científico: Sociedade de Pediatria, 2020.

DE JONG, Paul E.; GANSEVOORT, Ron T.; BAKKER, Stephan JL. Macroalbuminuria and microalbuminuria: do both predict renal and cardiovascular events with similar strength?. Journal of Nephrology, v. 20, n. 4, p. 375, 2007.

DE SOUSA, Paulo César Pereira et al. A análise físico química no sumário de urina como triagem na conduta clínica. Research, Society and Development, v. 12, n. 2, p. e8012239922-e8012239922, 2023.

DOS SANTOS, Jéssica Santana Borges et al. Avaliação do controle externo de qualidade nos setores de hematologia, parasitologia e urinálise da clínica biomédica de uma ies no período de 2010 a 2012. Periódico Tchê Química, v. 11, n. 22, 2014.

ESCALANTE-GÓMEZ, Carlos; ZELEDÓN-SÁNCHEZ, Fernando; ULATE-MONTERO, Guido. Proteinuria, fisiología y fisiopatología aplicada. Acta médica costarricense, v. 49, n. 2, p. 83-89, 2007.

FERREIRA, Danilo OL et al. Efeito da suplementação de cloreto de amônio sobre os equilíbrios eletrolítico e ácido-básico e o pH urinário de ovinos confinados. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 34, p. 797-804, 2014.

FONSECA, Fernando Luiz Affonso et al. Análise de leucócitos em urina de pacientes com uroculturas positivas. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 48, n. 3, p. 258-261, 2016.

FOSS-FREITAS, Maria C.; FOSS, Milton C. Cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico hiperosmolar. Medicina (Ribeirão Preto), v. 36, n. 2/4, p. 389-393, 2003.

GONÇALVES, P. R.; MARTINS, S. F.; ALMEIDA, T. S. O perfil químico urinário na avaliação da saúde do microbioma intestinal. Journal of Microbiome Research, v. 14, n. 5, p. 215-223, 2021.

GROSS, Jorge L. et al. Diabetes melito: diagnóstico, classificação e avaliação do controle glicêmico. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, v. 46, p. 16-26, 2002.

HERNÁNDEZ, Eva Alejandrina Lluiz et al. Cetonuria en el diagnóstico de la apendicitis aguda. Mediciego, v. 23, n. 2, p. 29-36, 2017.

INUZUKA, Luciana Midori; FERNANDES, Regina Maria França. Dieta cetogênica: avaliação clínica e neurofisiológica na epilepsia refratária da infâncica e adolescência. 2005.

JUNQUEIRA, Roberto Gomes et al. Exame de urina no consultório. Rev. méd. Paraná, p. 7-11, 2007.

KATZER, Juliana Izabel. Diabetes mellitus tipo II e atividade física. Revista digital, Buenos Aires, ano, v. 12, 2007.

LINO, S. et al. Insuficiência renal aguda par cristais de sulfadiazina: dais casos clínicos. RPDI-Revista Portuguesa de Doenças Infecciosas, v. 9, n. 1, 2013.

LIRA, João Lúcio Macára et al. NEFROPATIA NO PACIENTE DIABÉTICO: CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO. Seminários de Biomedicina do Univag, v. 5, 2020.

LLUIZ HERNÁNDEZ, Eva Alejandrina et al. Cetonuria en el diagnóstico de la apendicitis aguda. MediCiego, 2017.

LUSTOSA, Vanessa Machado et al. Nível de conhecimento e desidratação de jogadores juniores de futebol. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 03, p. 204-207, 2017.

MAIONE, Ausilia et al. Angiotensin-converting enzyme inhibitors, angiotensin receptor blockers and combined therapy in patients with micro-and macroalbuminuria and other cardiovascular risk factors: a systematic review of randomized controlled trials. Nephrology Dialysis Transplantation, v. 26, n. 9, p. 2827-2847, 2011.

MARQUES, Alexandre Gimenes et al. Desempenho da fita de urina como resultado presuntivo para cultura de urina negativa. einstein (São Paulo), v. 15, p. 34-39, 2017.

MASSON, Letícia Carrijo et al. Diagnóstico laboratorial das infecções urinárias: relação entre a urocultura e o EAS. RBAC, v. 52, n. 1, p. 77-81, 2020.

MELO, J.; FERREIRA, C.; SOUZA, P. A utilização de Ressonância Magnética Nuclear na análise metabólica de amostras biológicas. Journal of Analytical Techniques, v. 15, n. 2, p. 118-125, 2020.

MÉX, Med Int. Proteinuria en pacientes con nefropatía diabética y su asociación con síndrome de fragilidad. Medicina Interna de México, v. 31, n. 3, 2015.

NAKAMAE, Djair Daniel et al. Exame de urina: todo o rigor na colheita de amostras. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 14, n. 1, p. 51-57, 1980.

NEUFELD, Paulo Murillo. A história do exame de urina: Idade moderna. RBAC, v. 54, n. 3, p. 209-211, 2022.

ORDAZ, G. et al. Valoración del impacto del pH urinario en la elección de los antibióticos. Una revisión sistemática. Actas Urológicas Españolas, v. 47, n. 7, p. 408-415, 2023.

OLIVEIRA, J. A.; SANTOS, C. M. Estresse oxidativo e biomarcadores urinários na prevenção do câncer. Revista de Oncologia Experimental, v. 19, n. 3, p. 147-154, 2022.

PAIS, Patrícia et al. Abordagem da glicosúria renal na criança: a propósito de um caso clínico. NASCER E CRESCER-BIRTH AND GROWTH MEDICAL JOURNAL, v. 23, n. 1, p. 29-31, 2014.

PARRA, Kenia Naara et al. Influência da densidade de corrente na degradação eletroquímica de cloridrato de tetraciclina em meio de urina artificial. Resumos, 2013.

PINTO NETO, Lauro Ferreira Silva et al. Fatores de risco associados a alterações renais em pacientes infectados por HIV-1. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 44, p. 30-34, 2011.

PROTE, Karoline Soares et al. Avaliação do nível de conhecimento e de hidratação em adolescentes praticantes de Futebol. RBNE-Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 13, n. 77, p. 80-86, 2019.

ORMONDE, Carolina et al. Glicosúria nas doenças glomerulares primárias: prevalência e significância prognóstica. Brazilian Journal of Nephrology, v. 44, p. 26-31, 2021.

RAMALHO, Joana Catarina Rebelo. Validação das tiras reativas de urina Combur-teste10 (Roche) e estudo do efeito do tempo e da temperatura de armazenamento no pH, densidade, proteína e formação de cristais em amostras de urina de equídeos. 2024.

RAMOS, Carolina Machado et al. Estudo de revisão sobre a interferência de hipoglicemiantes orais no exame químico de urina. Revista Brasileira Multidisciplinar, v. 18, n. 2, p. 14-27, 2015.

RAMOS, E. P.; SILVA, M. A. Biomarcadores urinários como preditores de doenças metabólicas. Revista Brasileira de Saúde Pública, v. 16, n. 2, p. 89-96, 2023.

RIBEIRO, Bruno Drumond Degrazia et al. Bases Fundamentais do Exame de Urina de Rotina. ACTA MSM-Periódico da EMSM, v. 5, n. 3, p. 195-200, 2018.

SATO, Andréa de Fátima et al. Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos. Jornal Brasileiro de patologia e medicina laboratorial, v. 41, p. 397-404, 2005.

SANTOS, Ronald Alves dos et al. Avaliação do padrão de resposta do teste rápido em urina para o diagnóstico da esquistossomose, POC-CCA, em uma população de elevada endemicidade no Estado da Bahia. 2021. Tese de Doutorado.

SANTOS, C. et al. Cetoacidose diabética. Revista Médica de Minas Gerais, v. 18, n. 3 Supl 4, p. S6-S10, 2008.

TESSARO, Carolini Zanette Warmling; RAMOS, Christiane Ishikawa; HEILBERG, Ita Pfeferman. Influência do estado nutricional e dos parâmetros laboratoriais e dietéticos sobre a excreção urinária ácida em pacientes portadores de litíase cálcica. Brazilian Journal of Nephrology, v. 40, p. 35-43, 2018.

VASCONCELOS, Rosangela Batista de. Urianálise: exame de urina tipo I. 2022.

VIANNA, Heloisa R. et al. Inflamação na doença renal crônica: papel de citocinas. Brazilian Journal of Nephrology, v. 33, p. 351-364, 2011.

VILLANEGO, Florentino et al. Impacto del ejercicio físico en pacientes con enfermedad renal crónica: revisión sistemática y metaanálisis. Nefrología, v. 40, n. 3, p. 237-252, 2020.

GONÇALVES, Gustavo Oliveira. Apostila de aulas práticas: biomedicina/uroanálise. 2023.

Downloads

Publicado

2024-11-13

Como Citar

ATAÍDE, A. R.; TEIXEIRA, C. de S.; SANTOS, T. L. N. Perfil químico: revisão bibliográfica dos parâmetros urinários. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 15, p. e151568, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i15.1568. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1568. Acesso em: 21 nov. 2024.

ARK