O uso de psicotrópicos e a qualidade de vida de adultos jovens: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2095Palavras-chave:
Psicotrópicos, Qualidade de vida, Adultos jovens, Uso indevido de medicamentos, Uso de medicamentosResumo
O uso indevido de psicotrópicos tem sido amplamente registrado no Brasil. Essa prática eleva os riscos de dependência, efeitos adversos e prejuízos à saúde mental. O impacto compromete a qualidade de vida e configura um grave problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo reunir e sintetizar informações da literatura nacional acerca das implicações do uso de psicotrópicos na qualidade de vida de adultos jovens. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases de dados BVSalud, a biblioteca SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e o Google Acadêmico, utilizando os descritores: psicotrópicos, qualidade de vida, adulto jovem, uso indevido de medicamentos, e empregando o operador booleano AND. Foram incluídos textos empíricos, revisões da literatura, monografias, teses e dissertações, publicados entre janeiro de 2015 e março de 2025, disponibilizados na íntegra, em português e publicados no Brasil. Foram excluídos textos duplicados, comentários, editoriais e artigos que não abordassem o objetivo do estudo. Foram encontrados 15.300 textos, dos quais 6 foram incluídos nesta revisão. Os resultados indicam que o uso indiscriminado de psicotrópicos e a automedicação afetam negativamente a qualidade de vida dessa população. Estudos também apontam uma associação entre nível de escolaridade, qualidade de vida e uso de medicamentos, demonstrando que uma qualidade de vida inadequada está relacionada ao uso mais frequente de fármacos. Os estudos analisados demonstram que o uso indiscriminado de psicotrópicos e a automedicação são práticas recorrentes entre adultos jovens. A ausência de acompanhamento médico regular, associada à baixa qualidade de vida, contribui para a manutenção desse comportamento. Fatores como baixa escolaridade, condição socioeconômica e estado de saúde mental exercem influência direta sobre o consumo prolongado desses medicamentos.
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