Práticas Avançadas na Saúde Materno-Infantil
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2338Palavras-chave:
Prática avançada, Saúde materno-infantil, HumanizaçãoResumo
Este artigo apresenta uma reflexão teórico-crítica sobre as práticas avançadas em enfermagem na saúde materno-infantil, com ênfase na atuação da enfermeira obstetra no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A análise foi estruturada em três eixos temáticos: os desafios estruturais da assistência obstétrica no Brasil, as potencialidades da prática avançada como promotora da humanização do cuidado e as barreiras políticas e institucionais à sua implementação. Evidenciou-se que a prática avançada representa uma alternativa concreta para reorganizar o modelo de atenção obstétrica, ao ampliar o protagonismo da enfermagem, favorecer a autonomia da mulher e qualificar os desfechos perinatais. No entanto, sua consolidação ainda enfrenta entraves regulatórios, disputas interprofissionais e fragilidades institucionais. Assim, a adoção plena da prática avançada exige mudanças paradigmáticas, investimento em formação especializada e reconhecimento político do papel transformador da enfermagem obstétrica no fortalecimento do SUS.
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