Agressões, acidentes e autoextermínio como causas de mortalidade em mulheres: análise epidemiológica em Goiás, 2019–2022.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2428

Palavras-chave:

Causas externas, Mortalidade feminina, Violência contra a mulher, Acidentes, Suicídio, Goiás

Resumo

Introdução: As causas externas constituem importante problema de saúde pública, impactando de forma diferenciada homens e mulheres. Entre estas, destacam-se os acidentes, os homicídios e os suicídios, que refletem vulnerabilidades sociais, demográficas e regionais. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da mortalidade feminina por agressões, acidentes e autoextermínio no estado de Goiás, entre 2019 e 2022. Métodos: Estudo descritivo baseado em dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Foram analisadas as distribuições por tipo de causa externa, características sociodemográficas e desigualdades regionais. Resultados: Dos óbitos analisados, 71,6% foram decorrentes de acidentes, com destaque para quedas e acidentes de transporte. Os homicídios corresponderam a 14,8% e os suicídios a 13,6%. Motociclistas e pedestres representaram 37,8% das vítimas de acidentes de transporte. Entre os homicídios, predominou o uso de objetos cortantes ou contundentes (44,8%). Nos suicídios, 63,6% ocorreram no domicílio. As mulheres pardas foram as mais afetadas, especialmente em homicídios e suicídios. Observou-se heterogeneidade territorial, com maiores taxas nas regionais São Patrício I, Sudoeste I, Norte e Nordeste I. Conclusão: Os resultados evidenciam a relevância de políticas públicas intersetoriais para reduzir acidentes de trânsito, prevenir quedas em idosos, fortalecer o enfrentamento à violência contra a mulher e ampliar o acesso à saúde mental.

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Biografia do Autor

Benigno Alberto Moraes da Rocha, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ceres, GO, Brasil

Graduando em Biomedicina pela PUC-GO, Mestre e Doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública pelo IPTESP/UFG. Docente e pesquisador na área de saúde coletiva na Universidade Estadual de Goiás.

Jordana Oliveira Silva, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ceres, GO, Brasil

Graduanda em enfermagem e aluna de iniciação científica na Universidade Estadual de Goiás.

Shirley Kellen Ferreira, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ceres, GO, Brasil

Graduada em enfermagem pela a UFG. Mestra em saúde coletiva pela UFG e docente da Universidade Estadual de Goiás.

Thallita de Freitas Ramos, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Ceres, GO, Brasil

Graduada em enfermagem pela UEG. Metra em enfermagem pela UFG. Docente da Universidade Estadual de Goiás.

Luciano da Ressurreição Santos, Universidade Estadual de Goiás, Unidade de Inhumas, GO, Brasil

Graduado em farmácia pela UFG. Mestre em Ciências da Saúde pela UnB. Doutor em Ciências da Saúde pela a UFG. Docente da Universidade Estadual de Goiás.

José Augusto de Oliveira Botelho, Centro Universitário Goyazes, GO, Brasil

Graduado em farmácia pela Universidade Anhanguera. Graduado em medicina pela Uniderp. Residência médica em oftalmologia pela Associação Beneficente de Campo Grande. Mestre em Ciências da Saúde pela Unb. Docente da Unigoyazes.

Aline de Cássia Oliveria Castro, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GO, Brasil

Graduada em nutrição pela UFG. Mestra em Ciências da Saúde pela UFG. Docente da PUC-GO.

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Publicado

2025-09-05

Como Citar

ROCHA, B. A. M. da; SILVA, J. O.; FERREIRA, S. K.; RAMOS, T. de F.; SANTOS, L. da R.; BOTELHO, J. A. de O.; CASTRO, A. de C. O. Agressões, acidentes e autoextermínio como causas de mortalidade em mulheres: análise epidemiológica em Goiás, 2019–2022. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082428, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2428. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2428. Acesso em: 5 set. 2025.

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