A mentira: ilusão e verdade profunda no construto social
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2702Palavras-chave:
Mentira, Verdade profunda, Ilusão, Filosofia, PsicanáliseResumo
O presente artigo tem como objetivo refletir criticamente sobre o papel da mentira na sociedade moderna, compreendendo-a não apenas como um desvio moral, mas como um fenômeno estrutural que atravessa a subjetividade e as relações sociais. A partir de uma abordagem teórico-reflexiva, o estudo articula contribuições da filosofia, da psicanálise e da literatura, tendo como base as obras O Futuro de uma Ilusão, de Sigmund Freud (2024), Apologia de Sócrates, de Platão (2009), e História do Cerco de Lisboa, de José Saramago (2011). O texto discute como a mentira pode se manifestar como instrumento de manipulação, estratégia de proteção e mecanismo simbólico de mediação entre o desejo e a realidade. O método adotado é qualitativo, de natureza bibliográfica e interpretativo-compreensiva, fundamentado na análise crítica das obras selecionadas e no diálogo interdisciplinar entre seus autores. Conclui-se que a mentira, enquanto construto social e psíquico, revela dimensões paradoxais da condição humana: pode proteger o sujeito do sofrimento, mas também sustentar sistemas de dominação e distorção da verdade. Assim, a busca pela verdade profunda implica um exercício ético e reflexivo diante da fragilidade da linguagem e da complexidade das relações humanas.
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Referências
FREUD, Sigmund. O futuro de uma ilusão. 2ed. – Porto Alegre, RS: L&PM, 2024.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Martin Claret, 2009.
SARAMAGO, José. História do Cerco de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
SANTOS, João Alfaya dos. SIMÕES, Bruno dos Santos. Crenças sobre conceitos de verdade: Algumas contribuições para a educação em ciências. R. Labore Ens. Ci., Campo Grande, v.1, n.2, p. 16-33, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufms.br/index.php/labore/article/view/3862.
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