Os desafios para a enfermagem frente ao impacto extremo que o suicídio causa após os efeitos nocivos do bulliyng

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8023579

Palavras-chave:

Adolescentes, Bullying, Suicídio

Resumo

Introdução: O presente estudo tem como finalidade apresentar uma discussão a respeito dos desafios que a enfermagem enfrenta referente ao impacto que o suicídio causa após os efeitos do bullying. Muitos são os adolescentes que se sentem coagidos, perseguidos mediante a prática do bullying e, no seu entendimento, a morte pode ser a solução. Objetivo geral: refletir a respeito dos desafios para a enfermagem frente ao impacto extremo que o suicídio causa após os efeitos nocivos do bullying. Método: Para o desenvovlimento desse estudo será realizada uma pesquisa bibliográfica, tendo como fonte artigos e monografias já publicadas em sites eletrônicos.   Resultados: O bullying é uma das práticas criminosas que têm induzido muitos adolescentes ao suicídio. Pensando nisso, a Enfermagem está à frente de desafios intensos quanto a restauração da autoestima e social do indivíduo vítima de bullying, principalmente entre os adolescentes. O acolhimento humanizado é um dos desafios para a Enfermagem, tendo em vista que, reestabelecer o elo entre indivíduos parece ser uma ação complexa, pois, a decepção e o descrédito ‘mata’ a confiança. Discussão: O bullying provoca depressão e até o suicídio, por isso, necessita-se de apoio dos profissionais da Enfermagem que se sensibilizem e proporcionem a esse público conhecimentos e um bom acolhimento.  Conclusão: A adolescência é uma fase complexa que requer atenção de profissionais em todas as áreas como por exemplo, da Enfermagem. O suicídio é um problema de saúde pública, logo, a Enfermagem deve exercer o seu papel e transmitir informações que sejam capazes de preparar o adolescente para atravessar essa fase tranquilo, apesar dos conflitos existentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ellen Maria da Silva Maia, Centro Universitário Cesmac

Lattes
Graduação em andamento em Enfermagem pelo Centro Universitário CESMAC, FEJAL, Brasil.

Jandson de Oliveira Soares, Centro Universitário Cesmac

Lattes
Enfermeiro egresso da Faculdade Estácio de Alagoas. Especialista em Urgência, Emergência e UTI pela Unifip de Pattos. Docente do Centro Universitário- CESMAC e Centro de Ensino em Saúde Santa Barbara. Mestre em enfermagem pelo programa de pós-graduação em enfermagem- PPGENF da Universidade Federal de Alagoas- UFAL na linha de pesquisa em saúde da criança e transtorno do espectro autista.

Sarah Martins dos Santos, Centro Universitário Cesmac

Lattes
Graduação em andamento em Enfermagem pelo Centro Universitário CESMAC, FEJAL, Brasil.

Referências

AVILÉS MARTÍNEZ, J. M. Bullying: el maltrato entre iguales. Agresores, víctimas y testigos en la escuela. Salamanca: Amarú, 2016.

AZEVEDO, Sérgio de. Políticas públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação. In: SANTOS JÚNIOR, Orlando A. Dos (et. al.). Políticas públicas e gestão local: programa interdisciplinar de capacitação de conselheiros municipais. Rio de Janeiro: FASE, 2015.

BRANDÃO, A. Psicopatologia: suicídio. Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo. Disponível em: http://www.cefetsp.br/edu/sinergia/5p9c.html. Acesso em: 23 mai. 2023.

BRASIL. Presidência da República. Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Lei nº 13.185. De 6 de Novembro de 2015. Brasília, Distrito Federal. 06 de novembro de 2021. Disponível em: Acesso em: 9 de abril de 2023.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. O suicídio e o desafio para a psicologia. Disponível em XXXXX. https://site.cfp.org.br/, acesso em 07 de março de 2018. Brasília,

COSTA COM, Carvalho RC, Bárbara JFRS, Santos CAST, Gomes WA, Sousa HL. O perfil da violência contra crianças e adolescente, segundo registro dos conselhos tutelares: vítimas, agressores e manifestações de violência. Ciência e Saúde Coletiva. 2017.

CURY, Augusto J. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. FERNANDES, Cleudemar A. Análise do discurso: reflexões introdutórias. Goiânia: Trilhas Urbanas, 2013.

D’ECA JUNIORA, et al. Mortalidade por suicídio na população brasileira, 1996-2015: qual é a tendência predominante?Cad. saúde colet., 2019; 27(1): 20-24.

FEITOSA MP, et al. Depressão: família, e seu papel no tratamento do paciente. Encontro de Psicologia, 2013.

FONTANA, F. Técnicas de pesquisa. In: MAZUCATO, T. (org.). Metodologia da pesquisa e do trabalho científico. Penápolis, SP: FUNEPE, 2018.

LIMA, Telma Cristiane Sasso de; MIOTO, Regina Célia Tamaso. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Revista Katalysis, v. 10, p. 35-45, 2017.

LINS, R. C. B. S. Bullying: Que fenômeno é esse? Rev. Pedag., vol. Inaugural, 2017.

MELO, Josevaldo Araújo de. Bullying na escola: como identificá-lo, como preveni-lo, como combatê-lo. 3 ed. Recife: EDUPE, 2017.

MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Use of the bibliographic reference manager in the selection of primary studies in integrative reviews. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 28, 2019.

RIGO, Soraya Carvalho. Suicídio: uma questão de saúde pública e um desafio para a psicologia clínica. IN: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. O Suicídio e os Desafios para a Psicologia. 1ª ed. Brasília: CFP, 2013. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/12/Suicidio-FINAL-revisao61.pdf>. Acesso em: 24 maio 2023.

SILVA, A. B. B. Bullying: Cartilha 2010- Projeto Justiça nas Escolas. Brasília, 2010.

SOUZA VS, et al. Tentativas de suicídio e mortalidade por suicídio em um município no interior da Bahia. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2015; 60(4): 294-300

SOUSA GS, et al. Revisão de literatura sobre suicídio na infância. Ciênc. Saúde Coletiva, 2017.

TONELLA, Celene. Políticas urbanas no Brasil: marcos legais, sujeitos e instituições. Sociedade e Estado, v. 1, p. 29-52, 2013.

VIDAL CEL, GONTIJOED. Tentativas de suicídio e o acolhimento nos serviços de urgência: a percepção de quem tenta. Cad. saúde colet., 2013; 21(2): 108-114.

WHO, 2014; WHO. World health organization. Preventing suicide: a global imperative. Geneva: who: 2014.

Downloads

Publicado

2023-06-10

Como Citar

MAIA, E. M. da S.; SOARES, J. de O.; SANTOS, S. M. dos. Os desafios para a enfermagem frente ao impacto extremo que o suicídio causa após os efeitos nocivos do bulliyng . Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 6, n. 13, p. 441–454, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.8023579. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/611. Acesso em: 2 maio. 2024.

ARK