Utilização de modelo didático no ensino de DNA com acessibilidade a deficientes visuais
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.938Palavras-chave:
ensino de biologia, DNA, inclusãoResumo
Ao decorrer dos anos, tem-se a necessidade de que as aulas de Biologia sejam reinventadas, fazendo com o ensino tradicional seja repensado, onde o professor enquanto mediador do conhecimento necessitará tornar suas aulas de Biologia mais dinâmicas e atrativas, contribuindo assim para máxima absorção de conhecimentos ensinados em sala de aula. Em adição, o profissional precisará pensar em abordagens que alcancem os discentes que apresentam alguma necessidade especial tais como: os deficientes visuais. A utilização de modelo didático favorece com que haja uma experiência mais próxima com o objeto de estudo em questão e a inclusão de pessoas com deficiências visuais no ensino regular favorece com que haja a quebra de paradigmas, uma vez que esses alunos possuem as mesmas habilidades cognitivas e possibilidades de conhecimento. Nesse sentido, buscou-se produzir a estrutura do DNA com acessibilidade a pessoas com deficiências visuais. Construiu-se as duplas fitas de DNA em formato 3D, e para representar cada base nitrogenada que a compõem, colocou-se a letra que a identifica em formato de braile, possibilitando assim que a atividade de tato fosse realizada pelo deficiente visual e que o mesmo conseguisse identificar a base nitrogenada presente. Além disso, a dupla fita foi identificada com materiais de fácil acesso, onde a cada toque eles observaram a presença da divisão do ácido nucleico em duas partes. Neste trabalho, desenvolvemos estratégias lúdicas dentro de sala de aula favorecendo com que o processo ensino e aprendizagem de Biologia fosse realizado de forma eficaz.
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