O uso do plano de parto como instrumento de prevenção de violência obstétrica contra a mulher indígena
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1235Resumo
Objetivo: Implantar e analisar a utilização do plano de parto como prevenção de violência obstétrica contra a mulher indígena. Método: trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados SCIELO, LILACS e BVS. Discussão: A discussão sobre a utilização do plano de parto para prevenção da violência obstétrica em mulheres indígenas é particularmente relevante, dada a vulnerabilidade dessas mulheres a violações de direitos durante o parto e a necessidade de respeitar suas práticas culturais e valores tradicionais.
Conclusão: Conclui-se que, é crucial que sua implementação seja acompanhada por políticas e práticas de saúde que valorizem e respeitem os direitos e necessidades das mulheres indígenas, e que considerem suas práticas culturais e tradições em todo o processo de assistência ao parto.
Downloads
Referências
GUALDA, D. M. R.; HOGA, L. A. K. ESTUDO SOBRE TEORIA TRANSCULTURAL DE LEININGER. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 26, n. 1, p. 75–86, mar. 1992.
ARAÚJO MOREIRA, M.; XAVIER DE SOUZA, M. Representações sociais de mulheres no ciclo gravídico-puerperal sobre violência obstétrica. Enfermeria (Montev.), 2023.
MACEDO, J. C. et al. O plano de parto como mecanismo de proteção do direito à autodeterminação da mulher em contexto obstétrico em Portugal. Rev. bioét. derecho, p. 223–242, 2023.
Debatedores dizem que mulheres negras e pobres são maiores vítimas violência obstétrica - Notícias. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/954260-debatedores-dizem-que-mulheres-negras-e-pobres-sao-maiores-vitimas-violencia-obstetrica/#:~:text=Especialistas%20ouvidos%20pela%20Comiss%C3%A3o%20Especial>.
CARDOSO, A. et al. Processo de gestar e parir entre as mulheres Kaingang. Texto & Contexto Enfermagem, v. 22, n. 2, p. 293–301, 1 jun. 2013.
TRIGUEIRO, T. H. et al. Experiência de gestantes na consulta de Enfermagem com a construção do plano de parto. Escola Anna Nery, v. 26, 2022.
FLORES, C. A.; MELLO NETTO, V. DE. “É para o seu bem”: a “violência perfeita” na assistência obstétrica. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 33, p. e33057, 13 nov. 2023.
PAIVA, A. DE M. G. et al. REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA PARA PUÉRPERAS E PROFISSIONAIS DA SAÚDE: ANÁLISE FATORIAL DE CORRESPONDÊNCIA. Cogitare Enfermagem, v. 27, 4 fev. 2022.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Maternidade segura. Assistência ao parto normal: um guia prático. Genebra (SUI): OMS; 1996
SANTOS, V. M. O Impacto do plano de parto na tomada de decisão da mulher para a satisfação no parto. pesquisa.bvsalud.org, 2021.
LOPES, F. Para além da barreira dos números: desigualdades raciais e saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, p. 1595–1601, 1 out. 2005.
EDITOR, R. E. A. VENTURI, Gustavo; GODINHO, Tatau (Orgs.). Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo; Edições Sesc SP, 2013, 504p. Revista Espaço Acadêmico, v. 13, n. 150, p. 108–109, 11 nov. 2013. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/22393.
DINIZ, Simone Grilo; SALGADO, Heloisa de Oliveira; ANDREZZO, Halana Faria de Aguiar; CARVALHO, Paula Galdino Cardin de; CARVALHO, Priscila Cavalcanti Albuquerque; AGUIAR, Cláudia Azevedo; NIY, Denise Yoshie. ABUSE AND DISRESPECT IN CHILDBIRTH CARE AS A PUBLIC HEALTH ISSUE IN BRAZIL: ORIGINS, DEFINITIONS, IMPACTS ON MATERNAL HEALTH, AND PROPOSALS FOR ITS PREVENTION. Journal of Human Growth and Development, v. 25, n. 3, p. 377–382, 25 out. 2015. DOI 10.7322/jhgd.106080. Disponível em: https://revistas.usp.br/jhgd/article/view/106080.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
ARK
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.