ASPECTOS PSICOLÓGICOS QUE ENVOLVEM OS CUIDADOS PALIATIVOS PEDIÁTRICOS
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.4321391Palavras-chave:
Enfermagem. Adaptação psicológica. Cuidados paliativos. Criança.Resumo
Os cuidados paliativos pediátricos carregam uma filosofia de cuidados integrais, que tem o objetivo de englobar as necessidades físicas, emocionais, sociais e espirituais de crianças enfermas e de suas famílias. Esse artigo teve como objetivo identificar os aspectos psicológicos que envolvem a equipe de enfermagem nos cuidados paliativos pediátricos. Trata-se de uma revisão da literatura, o levantamento dos artigos foi realizado nas bases de dados Biblioteca Virtual em saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) no período de 2011 a 2018. Partiu-se da hipótese que a equipe de enfermagem se sente despreparada psicologicamente para lidar com as emoções despertadas nos cuidados paliativos pediátricos.
Downloads
Referências
Silva AF, Issi HB, Motta MGC, Botene DZA. Cuidados paliativos em oncologia pediátrica: percepções, saberes e práticas na perspectiva da equipe multiprofissional. Rev. Gaúcha de Enferm. 2015;36(2):56-62.
FabriJMG,NoronhaIR,OliveiraEB,KestenbergCCF,HarbacheLMA,NoronhaIR. Estresse ocupacional em enfermeiros da pediatria: manifestações físicas e psicológicas. Rev Baiana Enferm. 2018;32:e25070.
LagesMGG,CostaMAO,LopesTR,AmorimFCS,NetoAPA,NascimentoIRD,etal. Estratégias de Enfrentamento de Enfermeiros frente ao Paciente Oncológico Pediátrico. Rev. Bras. de Cancerologia. 2011;57(4):503-510.
SouzaMT,SilvaMD,CarvalhoR.Revisãointegrativa:oqueéecomofazer?. Einstein. 2010;8(1):102-6.
Rocha MCP, Souza AR, Rossato LM, Fossa AM, Horibe TM. A experiência do enfermeiro no cuidado paliativo ao neonato/criança : a interface com o processo de morrer e do luto. Saúde em Revista. 2015;15(40):37-48.
Knapp CA, Madden VL, Curtis CM, Slotyer P, Shenkman E. Spirituality support in pediatric palliative care: how are families impacted by their children’s illnesses?. J. Palliat Med. 2010;13(4):421-6.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Cuidado paliativo. (OMS/WHO). Disponível em: <https://www.who.int/cancer/palliative/en/ >. Acesso em: 15 Setembro 2019.
Maranhão TA, Melo BMS, Vieira TS, Veloso AMV, Batista NNLA. A humanização no cuidar da criança portadora de câncer: fatores limitantes e facilitadores. J. Health Sci. Inst. 2011;29(2):106-9.
MeninGE,PettenonMK.Terminalidadedavidainfantil:percepçõesesentimentosde enfermeiros. Rev. Bioét. 2015; 23(3):608-14.
Salimena AMO, Teixeira SR, Amorim TV, Paiva ACPC, Melo MCSC. O vivido dos enfermeiros no cuidado ao paciente oncológico. Cogitare Enferm.2013;18 (1):142-7.
Silva IN, Salim NR, Szylit R, Sampaio PSS, Ichikawa CRF, Santos MR. Conhecendo as práticas de cuidado da equipe de enfermagem em relação ao cuidado na situação de final de vida de recém-nascidos. Escola Anna Nery. 2017;21(4):1-8.
Santos PM, Silva LF, Depianti JRB, Cursino EG, Ribeiro CA. Os cuidados de enfermagem na percepção da criança hospitalizada. Rev. Bras Enferm. 2016; 69(4):646-53.
Weinstein AG, Henrich CC. Psychological interventions helping pediatric oncology patients cope with medical procedures: a nurse-centered approach. European J Oncology Nurs. 2013; 17(6):726-31.
Costa JC, Lima RAG. Luto da equipe: revelações dos profissionais de enfermagem sobre o cuidado à criança/adolescente no processo de morte e morrer. Rev. Latino- Am Enferm. 2005; 13(2):151-7.
ACT. A guide to the development of children’s palliative care services. 3. Ed. Bristol: ACT/RCPCH. 2009.
Lago PM, Garros D, Piva JP. Terminalidade e condutas de final de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2007;19(3):359-63.
Poles K, Bousso RS. Compartilhando o processo de morte com a família: a experiência da enfermeira na UTI pediátrica. Rev. Latino-Am. Enferm. 2006;14(2):207-13.
Avanci BS, Carolindo FM, Góes FGB, Netto NPC. Cuidados paliativos à criança oncológica na situação do viver/morrer: a ótica do cuidar em enfermagem. Esc. Anna Nery Rev Enferm. 2009;13(4):708-16.
Sousa DM, Soares EO, Costa KMS, Pacífico ALC, Parente ACM. A vivência da enfermagem no processo de morte e morrer dos pacientes oncológicos. Texto Contexto Enferm. 2009;18(1):41-7.
Almeida FA, Moraes MS, Cunha MLR. Cuidando do neonato que está morrendo e sua família: vivências do enfermeiro de terapia intensiva neonatal. Rev Esc Enferm USP. 2016; 50(n.esp):122-129.
Martinato MCNB, Severo DF, Marchand EAA, Siqueira HCH. Absenteísmo na enfermagem: uma revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm. 2010;31(1):160-66.
Sanzovo CE, Coelho MEC. Estressores e estratégias de coping em uma amostra de psicólogos clínicos. Estud psicol. 2010;27(1):21-30.
Damião EBC, Rossato LM, Fabri LRO, Dias VC. Inventário de estratégias de enfrentamento: um referencial teórico. Rev.Esc. Enferm. USP. 2009;43(2):1199-1203.
Teixeira MR, Sanhudo NF, Moura DCA, Bahia MTR. Processo de enfrentamento emocional da equipe de enfermagem no cuidado de crianças com câncer hospitalizadas. Rev. Enferm. UFSM. 2018;8(2):263-275.
Reis TLR, Paula CC, Potric T, Padoin SMM, Bin A, Mutti CF, et al. Relações estabelecidas pelos profissionais de enfermagem no cuidado às crianças com doença oncológica avançada. Aquichan. 2014;14(4):496-508.
Garcia BL, Thofehrn MB, Porto AR, Moura PMM, Carvalho LA, Fernandes HN. Relação entre liderança e vínculos profissionais; percepção de enfermeiros. Rev. Pesq. Saúde. 2017;18(2):114-8.
Santos NAR, Gomes SV, Rodrigues CMA, Santos J, Passos JP. Estratégias de enfrentamento utilizadas pelos enfermeiros em cuidados paliativos oncológicos: revisão integrativa. Cogitare Enferm. 2016; 21(3):01-08.
Lazarus RS, Folkman S. Cognitive appraisal processes. USA Springer pub. 1984.
Stekel LMC. Estresse e coping entre auxiliares e técnicos de enfermagem de um hospital universitário. Universidade Federal de Santa Maria; 2011.
Milan LR. A síndrome de burnout: realidade ou ficção? Rev. da Associação Médica Brasileira. 2007;53(1):1-12.
Maslach C, Schaufeli WB, Leiter MP. Job burnout. 2001;52(1):397-422.
Oliveira PP, Amaral JG, Silva LS, Fonseca DF, Silveira EAA, Amaral RA, et al. Esgotamento profissional e transtornos mentais comuns em enfermeiros oncológicos. Rev. de Enferm. UFPE. 2018;12(9):2442-50.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.