A reincidência do sarampo e da poliomielite em razão da abstenção vacinal no Brasil: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1334Palavras-chave:
Hesitação vacinal, Vacinação em massa, Poliomielite, Sarampo, ReincidênciaResumo
Introdução: As doenças preveníveis por imunização são pauta da saúde pública brasileira desde a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), em 1973, o qual buscou diminuir a incidência e erradicação de infecções transmissíveis, como o sarampo e a poliomielite, entre a população do país, porém nas últimas duas décadas foi observado o aumento de casos dessas doenças, associados a diversos fatores, como hesitação vacinal advinda, especialmente, dos movimentos antivacina disseminados no país e no mundo. Objetivo: Fornecer um parâmetro geral sobre o sarampo e a poliomielite, investigando as causas e consequências associadas à reincidência dessas doenças no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura elaborada através da busca nas bases de dados SciELO, PubMed e Latindex, a partir de descritores agrupados pelo operador booleano AND para a pesquisa. Foram considerados artigos originais, publicados entre 2018 e 2024, nos idiomas português e inglês; sendo excluídos aqueles que não tinham relação com o objeto de estudo. Resultados e Discussão: A baixa cobertura vacinal que o Brasil enfrenta atualmente, impulsionada por movimentos antivacina, notícias falsas, carência educacional e preceitos religiosos, culmina na recidiva de doenças outrora erradicadas, como a poliomielite e o sarampo, o que traz, consigo, consequências preocupantes, a exemplo de propagação da infecção com surtos e epidemias, complicações graves secundárias ao ressurgimento das doenças, impacto na saúde pública devido ao aumento da demanda no sistema de saúde e desafios educacionais e sociais, reforçando a necessidade de discutir sobre o tema a fim de elevar os índices vacinais e reduzir a morbimortalidade associada. Conclusão: Em suma, a abstenção vacinal contra o sarampo e a poliomielite apresenta um impacto significativo na saúde pública por colocar os indivíduos não vacinados em risco, assim como a população geral, por se tratar de doenças contagiosas e fatais, contudo imunopreviníveis.
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