Esquizofrenia: papel da enfermagem e família no tratamento do paciente

Resumo

Introdução: a esquizofrenia é um transtorno mental grave que afeta cerca de 2 milhões de brasileiros, representando aproximadamente 1% da população, revelando a urgência de um diagnóstico e tratamento adequados para melhorar a qualidade de vida dos afetados, já que exige cuidados contínuos, nos quais a enfermagem atua com suporte terapêutico e orientação, enquanto a família desempenha papel vital no apoio emocional e na adesão ao tratamento. Objetivo: analisar a correlação entre a assistência de enfermagem e o suporte familiar no sucesso do tratamento de indivíduos esquizofrênicos. Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. Foram selecionados nove artigos publicados entre 2019 e 2024. A análise permitiu identificar duas categorias principais: estudos focados na prática de enfermagem para pacientes com esquizofrenia e estudos centrados nos familiares e cuidadores. Resultados: a psicoeducação familiar e o envolvimento ativo dos profissionais de enfermagem são fundamentais para melhorar a qualidade de vida do paciente e sua adesão ao tratamento. As famílias que recebem apoio adequado se tornam mais aptas a lidar com as necessidades do paciente, enquanto a enfermagem deve adotar uma abordagem humanizada e holística. A prevalência de estudos foi maior entre 2021 e 2023, refletindo uma crescente preocupação com o tema nos últimos anos. Conclusão: a colaboração entre familiares e profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, é essencial para o tratamento eficaz de pacientes com esquizofrenia. O fortalecimento dessa parceria, por meio de psicoeducação e suporte contínuo, aliado a uma abordagem holística na enfermagem, pode melhorar significativamente a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus cuidadores.