Eficácia do escape Room educacional na satisfação e autoconfiança para aprendizagem de arritmias cardíacas
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1523Palavras-chave:
Metodologias Ativas, Arritmias Cardíacas, Escape Room, Satisfação Pessoal, ConfiançaResumo
Introdução: O uso de metodologias ativas como o Escape Room tem ganhado destaque na educação em saúde por promover engajamento e motivação. A necessidade de aquisição de competências profissionais de forma complementar a outros métodos de ensino sobre conteúdos complexos, como arritmias cardíacas, justifica a adoção dessa estratégia. Objetivo: determinar a eficácia do escape room educacional na satisfação e na autoconfiança para aprendizagem de arritmias cardíacas por estudantes de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo quase-experimental realizado com 64 estudantes de enfermagem de uma instituição privada do Distrito Federal entre fevereiro e setembro de 2023. A coleta de dados foi conduzida por meio de um questionário adaptado da escala "Student Satisfaction and Self-Confidence in Learning". Resultado: A maioria dos participantes (78,1%) se autoavaliaram com uma performance positiva para enfrentar os desafios da formação acadêmica, no entanto mais da metade (75%) estiveram em recuperação acadêmica e quase a metade (42,2%) reprovaram em disciplinas. O Escape Room foi considerado positivo para a aprendizagem (79,7%), com satisfação e autoconfiança elevadas [5,00 e 4,00]. Na análise entre satisfação e autoconfiança dos estudantes em relação à autoavaliação do conhecimento, observou-se que mesmo sem diferença estatisticamente significativa (p>0,05), o grupo que se declarou regular, a mediana de satisfação e autoconfiança foi menor (4,80 e 3,94) quando comparado com a satisfação e autoconfiança (5,00 e 4,13) do grupo que se declarou como Bom/Ótimo. Conclusão: O ER foi uma experiência educacional positiva que parece ter eficácia para determinação da autoconfiança e satisfação dos estudos no reconhecimento de arritmias, especialmente a fibrilação atrial. A atividade não apenas incentivou a aplicação prática de conceitos aprendidos, mas também fortaleceu habilidades colaborativas, fundamentais para a prática clínica em enfermagem.
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