O papel da enfermagem nos impactos da violência obstétrica na saúde mental da mulher

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1559

Palavras-chave:

Violência obstétrica, saúde mental, papel da enfermagem e assistência

Resumo

Este estudo tem como objetivo investigar a violência obstétrica e seu impacto na saúde mental das mulheres, destacando o potencial de traumas emocionais e psicológicos resultantes de experiências de procedimentos sem consentimento e de negligência. A compreensão e a prevenção da violência obstétrica são fundamentais para promover um cuidado humanizado, garantindo uma experiência positiva para as mulheres durante o parto e o pós-parto. A metodologia adotada incluiu uma análise qualitativa baseada em entrevistas com 20 participantes, entre mães de crianças até cinco anos e gestantes, abordando aspectos sociodemográficos e vivências de violência física e verbal. O estudo busca esclarecer os direitos das mulheres e conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância do respeito durante o parto. A análise dos dados revela que a violência obstétrica persiste e requer melhorias para construir um ambiente mais seguro e acolhedor para mães e bebês ao longo do tempo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daiane Dewes, Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC).

Elis Kamyli Barazetti, Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas

Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas (UDC).

Wesley Martins, Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas

Graduado em Enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Norte do Paraná (UNIOESTE); Mestre em Ensino pela Universidade Estadual do Oeste do Norte do Paraná (UNIOESTE); Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP).

Cinthya de Fátima Oliveira Strada, Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas

Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Oeste do Norte do Paraná (UENP); Mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela Universidade Federal pela Integração Latino Americana (UNILA).

Referências

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher, 2001.

FRAGA, R. A. Atuação do enfermeiro no enfrentamento à violência obstétrica: revisão integrativa. 2022.

HENRIQUES, T. et al. Transtorno do estresse pós-traumático no puerpério em uma maternidade de alto risco fetal no Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, p. 2523-2534, 2015.

LANSKY, S. et al. Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 2811-2824, 2019.

LEITE, T. H. et al. Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 483-491, 2022.

LOPES, E. F. R. Violência obstétrica e os impactos na saúde mental materna. 2022.

MATOS, M. G.; MAGALHÃES, A. S.; FÉRES-CARNEIRO, T. Violência obstétrica e trauma no parto: o relato das mães. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 41, p. e219616, 2021.

MEDEIROS, R. C. S.; NASCIMENTO, E. G. C. “Na hora de fazer não chorou”: a violência obstétrica e suas expressões. Revista Estudos Feministas, v. 30, p. e71008, 2022.

OLIVEIRA, M. T.; FERIGATO, S. H. A atenção às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar: a construção de tecnologias de cuidado da terapia ocupacional na atenção básica em saúde. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, v. 27, p. 508-521, 2019.

PAIVA, A. M. G. et al. Representações sociais da violência obstétrica para puérperas e profissionais da saúde: análise fatorial de correspondência. Cogitare Enfermagem, v. 27, p. e75198, 2022.

SILVA, T. M. da et al. Violência obstétrica: a abordagem da temática na formação de enfermeiros obstétricos. Acta Paulista de Enfermagem, v. 33, p. eAPE20190146, 2020.

ZANCHETTA, M. S. et al. Ampliando vozes sobre violência obstétrica: recomendações de advocacy para enfermeira (o) obstetra. Escola Anna Nery, v. 25, p. e20200449, 2021.

ZANARDO, Gabriela Lemos de Pinho et al. Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Psicologia & Sociedade, v. 29, p. e155043, 2017.

CARVACHO, I. E.; PINTO E SILVA, J. L.; MELLO, M. B. de. Conhecimento de adolescentes grávidas sobre anatomia e fisiologia da reprodução. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 54, n. 1, p. 29-35, fev. 2008.

COSTA, A. C. Liberdade de movimentos e posicionamentos no parto com tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Cogitare Enfermagem, v. 22, p. 909-917, 1 dez. 2023.

FRUTUOSO, L. D.; BRUGGEMANN, O. M. Conhecimento sobre a Lei 11.109/2005 e a experiência dos acompanhantes junto à mulher no centro obstétrico. Texto & Contexto – Enfermagem, v. 22, p. 909-917, 1 dez. 2013.

LANSKY, S. Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, n. 8, p. 2811-2824, ago. 2019.

TRAJANO, A. R.; BARRETO, E. A. Violência obstétrica na visão de profissionais de saúde: a questão de gênero como definidora da assistência ao parto. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 25, 2021.

VISTA DO O. O enfermeiro mediante o trabalho de parto: na prevenção da violência obstétrica. Revista JRG. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1298/1124. Acesso em: 10 out. 2024.

COSTA, A. C. et al. Liberdade de movimentos e posicionamentos no parto com tecnologias não invasivas de cuidado de enfermagem. Cogitare Enfermagem, v. 28, 2023.

Downloads

Publicado

2025-01-08

Como Citar

DEWES, D.; BARAZETTI, E. K. .; MARTINS, W.; STRADA, C. de F. O. . O papel da enfermagem nos impactos da violência obstétrica na saúde mental da mulher. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 18, p. e181559, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i18.1559. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1559. Acesso em: 10 jan. 2025.

ARK