Um problema de saúde pública: a violência contra a mulher no contexto dos serviços de saúde
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1696Palavras-chave:
Violência de gênero, Saúde pública, Políticas de enfrentamentoResumo
O artigo aborda a violência contra a mulher como um problema de saúde pública com graves implicações físicas, psicológicas e sociais. Reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, a violência de gênero é impulsionada por desigualdades estruturais e culturais. No Brasil, avanços como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio têm contribuído para a proteção das vítimas, mas desafios persistem, como a subnotificação e a falta de preparo de profissionais de saúde. O estudo enfatiza a importância da notificação compulsória, do fortalecimento de políticas públicas e da abordagem intersetorial para o enfrentamento do problema. A revisão integrativa apresentada no artigo visa identificar os impactos da violência e as estratégias utilizadas pelos profissionais de saúde para assistir as vítimas.
Downloads
Referências
BAUGHER, Amy R.; GAZMARARIAN, Julie A. Masculine gender role stress and violence: A literature review and future directions. Aggression and Violent Behavior, v. 24, p. 107-112, 2015.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 54-8 [Internet]. Voto do Relator: Ministro Marco Aurélio de Melo. Brasília (DF): STF, 2012.
BRASIL. Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher “Convenção de Belém do Pará”. Adotada em Belém do Pará, Brasil, em 9 de junho de 1994, no Vigésimo Quarto Período Ordinário de Sessões da Assembleia Geral. Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Belém (PA); 1994.
BRASIL. Lei Federal nº 10.778 de 24 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados. 2003.
CAVALCANTI, Gisélia de Moura Bezerra et al. A violência contra a mulher no sistema único de saúde. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 12, p. 146-154, 2020.
CORTES, Laura Ferreira; PADOIN, Stela Maris de Mello. Intencionalidade da ação de cuidar mulheres em situação de violência: contribuições para a enfermagem e saúde. Escola Anna Nery, v. 20, 2016.
CRUZ, Mércia Santos; IRFFI, Guilherme. Qual o efeito da violência contra a mulher brasileira na autopercepção da saúde?. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 2531- 2542, 2019.
GARCIA, Leila Posenato; FREITAS, Lúcia Rolim Santana de; HÖFELMANN, Doroteia Aparecida. Avaliação do impacto da Lei Maria da Penha sobre a mortalidade de mulheres por agressões no Brasil, 2001-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 22, n. 3, p. 383-394, 2013.
GOMES, Nadirlene Pereira et al. Enfrentamento da violência conjugal no âmbito da estratégia saúde da família [Addressing domestic violence through the family health strategy]. Revista Enfermagem UERJ, v. 22, n. 4, p. 477-481, 2014.
LAWRENZ, Priscila et al. Violência contra mulher: notificações dos profissionais da saúde no Rio Grande do Sul. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 34, 2019.
MASCARENHAS, Márcio Dênis Medeiros et al. Violência cometida por pessoa conhecida-Brasil, 2013. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, p. 3763-3772, 2017.
MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVÃO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto- enfermagem, v. 17, p. 758-764, 2008.
MENEGHEL, Stela Nazareth; HIRAKATA, Vania Naomi. Femicídios: homicídios femininos no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 45, p. 564-574, 2011.
MONSEY, Barbara R. et al. What Works in Preventing Rural Violence: Strategies, Risk Factors, and Assessment Tools. Amherst Wilder Foundation/Publishing Center, 919 Lafond Avenue, St. Paul, MN 55104, 1995.
PEREIRA-GOMES, Nadirlene et al. Apoio social à mulher em situação de violência conjugal. Revista de Salud Pública, v. 17, p. 823-835, 2015.
PIOSIADLO, Laura Christina Macedo; FONSECA, Rosa Maria Godoy Serpa da; GESSNER, Rafaela. Subalternidade de gênero: refletindo sobre a vulnerabilidade para violência doméstica contra a mulher. Escola Anna Nery, v. 18, p. 728-733, 2014.
SANTOS, Manoel Antônio dos; VIEIRA, Elisabeth Meloni. Recursos sociais para apoio às mulheres em situação de violência em Ribeirão Preto, SP, na perspectiva de informantes-chave. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 15, p. 93- 108, 2011.
SILVA, Raquel de Aquino et al. Enfrentamento da violência infligida pelo parceiro íntimo por mulheres em área urbana da região Nordeste do Brasil. Revista de saúde pública, v. 46, p. 1014-1022, 2012.
SILVA, Raquel de Aquino et al. Enfrentamento da violência infligida pelo parceiro íntimo por mulheres em área urbana da região Nordeste do Brasil. Revista de saúde pública, v. 46, p. 1014-1022, 2012.
SOUTO, Rafaella Queiroga et al. Violência sexual contra mulheres portadoras de necessidades especiais: perfil da vítima e do agressor. Cogitare Enfermagem, v. 17, n. 1, p. 72-77, 2012.
VELOSO, Milene Maria Xavier et al. Notificação da violência como estratégia de vigilância em saúde: perfil de uma metrópole do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 1263-1272, 2013.
WHIFFEN, Valerie E.; MACINTOSH, Heather B. Mediators of the link between childhood sexual abuse and emotional distress: A critical review. Trauma, Violence, & Abuse, v. 6, n. 1, p. 24-39, 2005.
World Health Organization (WHO). Multi-country study on women’s health and domestic violence against women. Geneva: WHO; 2002.
World Health Organization (WHO). Ethical and safety recommendations for intervention research on violence against women: building on lessons from the WHO publication putting women first: ethical and safety recommendations for research on domestic violence against women. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
ARK
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.