Perfil epidemiológico do acidente vascular cerebral isquêmico transitório (AVC) e síndromes relacionadas em adultos e idosos no Nordeste brasileiro de 2018 a 2023
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1820Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, AVC isquêmico, Epidemiologia, Fatores de risco, Saúde públicaResumo
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) é uma disfunção neurológica advinda de um infarto focal cerebral, espinhal ou retiniano, constituindo-se uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos indivíduos adultos e idosos com AVC Isquêmico no Nordeste brasileiro entre os anos 2018 e 2023. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo com o uso de dados secundários do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), o Tabnet, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), tabulados no Microsoft Excel, de acordo com os casos registrados durante o período de janeiro de 2018 a dezembro de 2023. As variáveis analisadas foram estados, sexo, raça/etnia e faixa etária acima dos 20 anos, números de internações e óbitos. Resultados: No período analisado, os estados com maior prevalência por 100.000 habitantes são Alagoas (191,81), Maranhão (88,13) e Pernambuco (80,45); e os de menor são Sergipe (16,2), Paraíba (23,7) e Rio Grande do Norte (30,15). Adicionalmente, percebeu-se uma maior prevalência no sexo masculino (53,14%), em pessoas pardas (51,07%) e com a faixa etária maior que 50 anos (60,88%). Por fim, a maior proporção de óbitos ocorreu nos estados de Sergipe (21,42%), Paraíba (12,74%) e Maranhão (12,23%). Conclusão: Com base nos resultados, homens pardos acima dos 50 anos de idade possuem maior prevalência de AVCI, correlacionando-se com a maior presença de fatores de risco. Ademais, os estados com maior número de óbitos possuem o menor número de hospitalizações, no caso dos estados de Sergipe e Paraíba, sugerindo disparidade do acesso a serviços de saúde e, principalmente, nos de alta complexidade.
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