Balanço nitrogenado como ferramenta para identificação da ingestão proteica ideal em pacientes críticos: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1877

Palavras-chave:

Paciente crítico, Balanço Nitrogenado, Ingestão de proteína, Terapia Intensiva

Resumo

Este estudo trata-se de uma revisão integrativa, e tem como objetivo verificar os principais achados sobre a quantidade ideal de proteína na terapia nutricional de paciente críticos com intuito de estimular o balanço de nitrogenado positivo. Os artigos selecionados para esta revisão indicaram que uma dieta hiperproteica, com 1,2 a 2 gramas de proteína por kg de peso, está relacionada a melhores resultados no balanço nitrogenado, bem como em desfechos clínicos mais favoráveis, como menor tempo de ventilação mecânica, permanência na UTI, internação hospitalar, além reduzir a mortalidade. Dessa forma, pode ser constatar que uma dieta hiperproteica estimula o balanço nitrogenado positivo. Entretanto, a quantidade ideal de proteínas para esse estímulo é controversa na literatura, devido as múltiplas especificidades dos pacientes em cuidados intensivos.

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Biografia do Autor

Leila Marques de Souza Paiva, Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, DF, Brasil

Graduado em Nutrição pelo UniCEUB.

Juliana Frossard Ribeiro Mendes, Escola de Saude Publica do Distrito Federal, DF, Brasil

Doutorado (2013) e Mestrado (2009) em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília; Especialização em Preceptoria de Residência em Área Profissional de Saúde (2023) pela ESCS; Especialização em Nutrição Clínica, Enteral e Parenteral (2011) pelo GANEP; Especialização aos moldes de Residência em Nutrição Clínica (2005) pela ESCS e Graduação em Nutrição (2002) pela Universidade de Brasília.

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Publicado

2025-02-07

Como Citar

PAIVA, L. M. de S.; MENDES, J. F. R. Balanço nitrogenado como ferramenta para identificação da ingestão proteica ideal em pacientes críticos: uma revisão integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 18, p. e081877, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i18.1877. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1877. Acesso em: 22 fev. 2025.

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