O impacto do estigma social e do preconceito associados a tuberculose
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1928Palavras-chave:
Educação em Saúde, Estigmatização, Tratamento, TuberculoseResumo
A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa transmissível de pessoa a pessoa, ocasionada pelo agente etiológico Mycobacterium tuberculosis que afeta prioritariamente os pulmões, sendo também capaz de comprometer outros órgãos e sistemas. Todos os anos são notificados aproximadamente 10 milhões de novos casos e 1 milhão de óbitos em todo o mundo, sendo assim, considerada um importante problema de saúde pública no mundo inteiro. Diante disso, o presente estudo busca evidenciar como o estigma e o preconceito relacionados à tuberculose afetam o diagnóstico e o tratamento da doença, bem como descrever estratégias de enfrentamento desses paradigmas. Foi realizada uma revisão uma revisão da literatura que após a utilização dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 19 artigos para compor a produção desse. A estigmatização acerca da TB geralmente está relacionada ao conceito exagerado da contagiosidade e do medo da infecção. Sendo assim, devido à falta de informação e compreensão, as pessoas acabam tendo falsas conclusões de que a TB é uma doença incurável e altamente contagiosa durante todo o percurso do tratamento. Contudo, para combater esse estigma social e o preconceito, faz se necessário a promoção de educação em saúde, com objetivo de criar meios para desmistificar o estigma relacionado à tuberculose e promover estratégias para incentivar os pacientes portadores da doença a iniciarem o tratamento e, principalmente, a seguirem o tratamento corretamente, fato esse que é crucial para o controle e a cura da doença.
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