O DIREITO À SAÚDE, À EFETIVIDADE DO SERVIÇO E À QUALIDADE NO ACESSO ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER

Resumo

Objetivo: Compreender a situação em saúde da mulher, no Brasil, no que diz respeito à efetivação do direito à saúde com vistas ao que é assegurado nas Políticas Públicas de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM), por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM).  Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da bibliografia, no período de 2014 a 2018, através de um levantamento em base de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS – BIREME), Scientific Electronic Library Online (Scielo), Lilacs e Google Acadêmico. Resultados: Os resultados encontrados sugerem que a implementação de Políticas de Atenção à Saúde da Mulher apresenta-se de forma insuficiente para a demanda e o suprimento das necessidades individuais de cada mulher é deficiente, principalmente se considerado o grupo étnico ao qual as mesmas estão inseridas. Conclusão: O estudo mostrou que embora a Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher tenha potencial para ofertar um serviço em saúde de qualidade e com abordagem holística, alguns fatores como problemas estruturais e aspectos intrínsecos tanto dos profissionais responsáveis quanto da própria população acabam interferindo nessa oferta; portanto, recomenda-se definir boas práticas na elaboração, implementação e avaliação dos programas e fazer uma reavaliação daquilo que é compartilhado de modo que se identifiquem possíveis questões a serem melhoradas e colocadas em prática. Sugere-se melhor capacitação tanto dos profissionais quanto da própria população por meio da educação em saúde, e da quebra de tabus e preconceitos relacionados principalmente a elementos como a situação socioeconômica e o grupo étnico no qual estas mulheres estão inseridas.