O impacto da educação em saúde para os usuários da Atenção Primária: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2563Palavras-chave:
atenção primária à saúde, educação em saúde, saúde públicaResumo
A promoção da saúde tem sido um dos pilares fundamentais para a consolidação de sistemas de saúde mais equitativos, participativos e resolutivos. No contexto brasileiro, a Atenção Primária à Saúde (APS) representa a principal estratégia de ordenamento do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo responsável pelo atendimento contínuo, integral e próximo da comunidade. Nesse sentido, a educação em saúde surge como um instrumento estratégico capaz de fortalecer o vínculo entre profissionais e usuários, ao mesmo tempo em que potencializa a autonomia individual e coletiva no cuidado com a saúde. Este trabalho justifica-se pela necessidade de aprofundar a compreensão sobre o papel da educação em saúde no contexto da Atenção Primária, com base em evidências científicas recentes e sob uma perspectiva crítica. Ao refletir sobre os impactos dessas práticas no cotidiano dos usuários do SUS, pretende-se contribuir para o aprimoramento das ações desenvolvidas pelas equipes de saúde, além de identificar os principais obstáculos enfrentados em sua implementação. Trata-se de uma revisão de literatura. Foram realizadas buscas nas bases de dados, sendo as mais recorrentes: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Google Acadêmico. A Educação em Saúde é uma ferramenta importante para as equipes da APS na propagação da informação relacionada à saúde. É importante que se estabeleça que o processo saúde-doença é de responsabilidade mútua do profissional da saúde e do paciente. Ensinar sobre prevenção e formas de evitar o agravamento de doenças é dar autonomia no autocuidado. A pessoa que detêm conhecimento certamente irá adoecer menos e, quando doente, terá uma melhor adesão aos tratamentos.
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