Estratégias para humanizar a assistência na unidade de terapia intensiva e minimizar o sofrimento psíquico de pacientes terminais
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2691Palavras-chave:
Humanização da Assistência, Cuidados Paliativos, Unidades de Terapia Intensiva, Sofrimento Psicológico, Terapias ComplementaresResumo
Introdução: O cuidado em unidades de terapia intensiva (UTI), especialmente diante da terminalidade da vida, vai além da simples preservação das funções vitais, exigindo também atenção à dignidade e às dimensões emocionais do paciente. Nessas situações, fatores institucionais e relacionais podem intensificar o sofrimento psicológico, dificultando a oferta de uma assistência integral. Objetivo: Identificar, na literatura, estratégias de humanização da assistência em UTI focadas na redução do sofrimento emocional de pacientes em fase terminal. Método: Revisão bibliográfica de caráter descritivo, fundamentada em publicações científicas dos últimos dez anos, selecionadas com base em critérios de relevância temática e consistência metodológica. Resultados: Os estudos analisados demonstram que práticas como a escuta atenta, o toque terapêutico, o acolhimento espiritual e a musicoterapia, quando aplicadas de forma sistemática pela equipe de enfermagem e apoiadas por políticas institucionais, favorecem o alívio da angústia, a diminuição do sofrimento mental e promovem maior serenidade nos momentos finais. Conclusão: A humanização em UTIs se configura como uma exigência ética e clínica, sustentada pela formação profissional adequada e por apoio institucional efetivo, garantindo respeito e dignidade mesmo diante da finitude.
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