Doença de Parkinson em Idosos: Perspectivas Terapêuticas e Experiências de Sofrimento no Cotidiano

Resumo

O objetivo desse artigo foi analisar as estratégias de tratamento da Doença de Parkinson em idosos e compreender suas repercussões na vida cotidiana, abordando tanto os aspectos farmacológicos quanto não farmacológicos, bem como as experiências de sofrimento de pacientes e familiares. A metodologia adotada consistiu em uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa, realizada nas bases SciELO, BVS, PubMed, Portal de Periódicos CAPES e Google Acadêmico, contemplando artigos publicados entre 2019 e 2025, em português, inglês e espanhol, com exclusão de teses, dissertações, resenhas, editoriais e produções sem relação direta com o tema. Os resultados evidenciaram que o manejo farmacológico, incluindo levodopa, agonistas dopaminérgicos e inibidores da MAO-B, associado a intervenções não farmacológicas, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, atividade física e terapias complementares, contribui para a manutenção da funcionalidade, mobilidade e qualidade de vida. O estudo destacou que o impacto da doença se estende aos familiares e cuidadores, evidenciando a necessidade de suporte emocional, estratégias de enfrentamento e atuação multiprofissional integrada, com ênfase na enfermagem. Conclui-se que a abordagem combinada de tratamentos, aliada à participação ativa dos familiares e ao acompanhamento contínuo da equipe de saúde, favorece a redução do sofrimento e a promoção da qualidade de vida do idoso com Doença de Parkinson.