Benefícios do exercício físico no tratamento de diabetes mellitus tipo 2: uma revisão bibliográfica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2802

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus tipo 2, Exercício físico, Atividade física, Sedentarismo, Controle glicêmico

Resumo

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica multifatorial, fortemente associada ao sedentarismo, à obesidade e a hábitos de vida inadequados, que favorecem a resistência à insulina e a hiperglicemia persistente. Nesse contexto, a prática regular de exercícios físicos desponta como eixo central tanto na prevenção quanto no tratamento da DM2, potencializando – o efeito das terapias farmacológicas. Este estudo teve como objetivo analisar os benefícios clínicos, metabólicos e funcionais do exercício físico em indivíduos com DM2 e, a partir dessas evidências, elaborar e validar uma cartilha educativa sobre o tema. Trata-se de uma revisão integrativa exploratória da literatura, conduzida em seis etapas e estruturada pela estratégia PICO, incluindo 25 artigos publicados entre 2021 e 2025, selecionados nas bases Google Scholar e PubMed. Foram incluídos estudos em português e inglês, em texto completo, metodologicamente claros e alinhados à pergunta de pesquisa. Paralelamente, desenvolveu-se uma cartilha sobre Exercício Físico e DM2 (DOI 10.5281/zenodo.17819265), posteriormente submetida à avaliação de dois juízes com expertise em Medicina de Família e Comunidade e Educação Física. Os estudos analisados evidenciam que o exercício físico – aeróbico, de força, intervalado ou combinado – melhora o controle glicêmico, aumenta a sensibilidade à insulina, reduz a adiposidade visceral, atenua a inflamação crônica e promove benefícios cardioprotetores e renais, além de preservar funcionalidade e qualidade de vida. Também se observa que não há “limiar seguro” de sedentarismo e que volumes semanais em torno de 150 minutos de atividade moderada, com treino de resistência, já produzem efeitos relevantes, inclusive em padrões concentrados (“weekend warrior”). A validação da cartilha reforça seu potencial como ferramenta de educação em saúde, que pode apoiar a adesão ao exercício físico e subsidiar práticas clínicas e políticas públicas voltadas ao cuidado integral da pessoa com DM2.

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Biografia do Autor

Gabriel Lima Gontijo Carneiro, Centro Universitário de Patos de Minas (Brasil)

Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, (Patos de Minas, MG, Brasil)

Mateus Reis Cardoso Fonseca, Centro Universitário de Patos de Minas (Brasil)

Discente do curso de Medicina do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, (Patos de Minas, MG, Brasil)

Natália de Fátima Gonçalves Amâncio, Centro Universitário de Patos de Minas (Brasil)

Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, (Patos de Minas, MG, Brasil). Possui graduação em Fisioterapia (2010), Pós-Doutorado, Doutorado e Mestrado em Promoção de Saúde pela Universidade Franca (UNIFRAN), Especialista em Saúde Pública Pelo UNIPAM, Especialista em Fisioterapia na Saúde da Mulher pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Juliana Lilis da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas (Brasil)

Docente do Centro Universitário de Patos de Minas – UNIPAM, (Patos de Minas, MG, Brasil). Possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Ouro Preto (2002) e mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Uberlândia (2003).

 

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Publicado

2025-12-17

Como Citar

CARNEIRO, G. L. G.; FONSECA, M. R. C.; AMÂNCIO, N. de F. G.; SILVA, J. L. da. Benefícios do exercício físico no tratamento de diabetes mellitus tipo 2: uma revisão bibliográfica. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082802, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2802. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2802. Acesso em: 18 dez. 2025.

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