SEPSE EM UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI): ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLINICO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.5102049

Palavras-chave:

Sepse. Unidade de Terapia Intensiva. Mortalidade. Farmacêutico Clínico.

Resumo

O objetivo do artigo abordar a sepse em pacientes na unidade de terapia intensiva (UTI), investigando as principais causas de mortalidade e atuação do farmacêutico clínico. Os Materiais e Métodos, o estudo tratou-se de uma pesquisa bibliográfica descritiva, com abordagem qualitativa. Os dados foram obtidos em base de dados disponível em site eletrônico: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), BDENF- Bireme, LILACS, publicados nos últimos 10 anos. Posteriormente, foram analisados os materiais e retirados os insumos necessários para concretizar a pesquisa. Nos Resultados e Discussão, a sepse pode acometer qualquer faixa etária, e é a causa de preocupação dos órgãos competentes da área da saúde, por acometer muitas vidas, levando à óbito, na grande maioria dos casos.  Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), é um centro de acolhimento para pacientes em estado grave, que requerem monitoramento intenso e cuidados complexos. As causas de mortalidade nas UTI são o atraso no reconhecimento da reação infecciosa pela equipe multidisciplinar, atraso na administração do fármaco e predominância do choque séptico, dentre as causas que levam o paciente a óbito. Nas considerações finais, de acordo com a Resolução nº 675, de 31 de outubro de 2019, a atuação do farmacêutico clínico no cuidado ao paciente crítico em unidade de terapia intensiva, no que diz respeito à segurança do paciente, à gestão da qualidade e à eficiência, aumentou a demanda por esse profissional como parte integrante da equipe multiprofissional. Portanto, os profissionais farmacêuticos clínicos intensivistas devem estar aptos para identificar os sinais e sintomas da sepse e organizar com a equipe de multidisciplinar, como agir para propor ao paciente crítico os cuidados que ele necessita. A atenção farmacêutica e os cuidados devem estar atualizados e competentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thalia Mesquita Ávila, Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil

Orcid: https://orcid.org/0000-0003-0055-3898
Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil
E-mail:thaliamesquitaavila@outlook.com

Haline Gerica de Oliveira Alvim, Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil

Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1682-5512
Lattes: http://lattes.cnpq.br/.6733311247207705
Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil
E-mail: haline.alvim@gmail.com

Referências

Oliveira, A. C.; Kovter, C. T.; Silva, R. S. Infecção hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário brasileiro. Rev. Latino-Am. Farmácia. Minas Gerais, v.18, n.2, mar-abr 2010.

Viana RAPP, Vargas MAO, Carmagnani MIS, Tanaka LH, Luz KR, Schmitt PH. Profile of an intensive care nurse in different regions of Brazil. Rev Texto & Contexto - Enferm. 2014;23(1):151-159.

Souza, et al. Mortalidade e riscos associados a infecção relacionada à assistência à saúde. Tex Contx Enf. Florianópolis. v.24, n.1,p 8-220, jan-mar 2015.

Stamm, A. M. N. F. et al. Infecção do trato urinário relacionada à cateterização vesical: análise multivariada de fatores de risco em uma população geriátrica e não geriátrica. Revista Brasileira de Medicina, Santa Catarina, v.64,n .2, p 10-19, 2007.

Teles, J. M. et al. Sepse: controle glicemico. AMB ANS. Jan 2011.

Lima FDM. Patient Safety and Interventions for quality in health care. Rev Espaço para a Saúde. 2014;15(3):22-9.

Diamen et al. Diretrizes para tratamento da sepse grave/choque séptico: abordagem do agente infeccioso - controle do foco infeccioso e tratamento antimicrobiano. Revista Brasileira de Terapia Intensiva. São Paulo. v.23,n.2, abr 2011.

Souza, et al. Mortalidade e riscos associados a infecção relacionada à assistência à saúde. Tex Contx Enf. Florianópolis. v.24, n.1,p 8-220, jan-mar 2015.

Souza, et al. Mortalidade e riscos associados a infecção relacionada à assistência à saúde. Tex Contx Enf. Florianópolis. v.24, n.1,p 8-220, jan-mar 2015.

Oliveira, A.C. et al. Infecções relacionadas à assistência em saúde e gravidade clínica em uma unidade de terapia intensiva. Revista Gaúcha Enferm. Rio Grande do Sul. v.33,n.3, p 86-89, 2012.

Dellinger, R. P. et al. Campanha de sobrevivência à sepse: Diretrizes internacionais para tratamento de sepse grave e choque séptico: 2012. Care Med. V.14, n.2, fev 2013.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2010; Secção 01, nº37.

Sabater D, Fernandez-Llimos F, Parras M, Faus MJ. Tipos de intervenciones farmacéuticas en seguimiento farmacoterapéutico. Seguimiento Farmacoterapéutico. 2005;3(2):90-7.

Pinto IV, Castro MS, Reis AM. [Description of the role of the pharmacist in a multiprofessional team focused on the care of hospitalized elderly]. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2013;16(4):747-58.

Medeiros EF, Moraes CF, Karnikowski M, Nóbrega OT, Karnikowski MG. [An interdisciplinary intervention as a strategy for Rational Use of Drugs by the elderly]. Cien Saude Colet. 2011;16(7):3139-49.

Cardin F, Minicuci N, Droghi AT, Inelmen EM, Sergi G, Terranova O. Constipation in the acutely hospitalized older patients. Arch Gerontol Geriatr. 2010;50(3):277-81.

Sitta MC, Jacob Filho W, Farfel JF. O idoso no centro de terapia intensiva. In: Freitas EV, Py L, editoras. Tratado de geriatria e gerontologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. p.1242-6.

Yunes, L. P.; Coelho, T. A.; Almeida, S. M. Principais interações medicamentosas em pacientes da uti-adulto de um hospital privado de Minas Gerais. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo, v.2, n.3, p. 23-26, 2011.

Scrignoli, C. P.; Teixeira, V. C. M. C.; Leal, D. C. P. Interações medicamentosas entre fármacos mais prescritos em unidade de terapia intensiva adulta. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo. v.7, n. 2, p. 26- 30 abr./jun. 2016.

Ribeiro, V. F.; Sapucaia, K. C. G.; Aragão, L. A. O.; Bispo, I. C. S.; Oliveira, V. F.; Alves, B. L. Realização de intervenções farmacêuticas por meio de uma experiência em farmácia clínica. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo, v.6, n.4, p.18-22, 2015.

Pilau, R.; Hegele, V.; Heineck, I. Atuação do farmacêutico clínico em unidade de terapia intensiva adulto: uma revisão da literatura. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 19-24, 2014.

Sitta MC, Jacob Filho W, Farfel JF. O idoso no centro de terapia intensiva. In: Freitas EV, Py L, editoras. Tratado de geriatria e gerontologia. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011. p.1242-6.

Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC Nº 7, de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial da União, 2010; Secção 01, nº37.

Oliveira, A. C.; Kovter, C. T.; Silva, R. S. Infecção hospitalar em unidade de tratamento intensivo de um hospital universitário brasileiro. Rev. Latino-Am. Minas Gerais, v.18, n.2, mar-abr 2010.

Dellinger, R. P. et al. Campanha de sobrevivência à sepse: Diretrizes internacionais para tratamento de sepse grave e choque séptico: 2012. Care Med. V.14, n.2, fev 2013.

Yunes, L. P.; Coelho, T. A.; Almeida, S. M. Principais interações medicamentosas em pacientes da uti-adulto de um hospital privado de Minas Gerais. Rev. Bras. Farm. Hosp. Serv. Saúde, São Paulo, v.2, n.3, p. 23-26, 2011.

Akamine N, Mazza BF, Assunção MS, Fernandes HS, Bossa A, Monteiro MB, Caixeita, Azevedo LC, Silva E; Latin American Sepsis Institute Network. Quality improvement initiatives in sepsis in an emerging country: does the institution's main source of income influence the results? An analysis of 21,103 patients. Crit Care Med. 2017;45(10):1650-9. [ Links ]

10 Gershengorn HB, Kocher R, Factor P. Management strategies to effect change in intensive care units: lessons from the world of business. Part II. Quality-improvement strategies. Ann Am Thorac Soc. 2014;11(3):444-53. [ Links ]

Dellinger, R. P. et al. Campanha de sobrevivência à sepse: Diretrizes internacionais para tratamento de sepse grave e choque séptico: 2012. Care Med. V.14, n.2, fev 2013.

3 Tillmann B, Wunsch H. Epidemiology and outcomes. Crit Care Clin. 2018;34(1):15-27. [ Links ]

Downloads

Publicado

2021-07-14

Como Citar

ÁVILA, T. M. .; ALVIM, H. G. de O. . SEPSE EM UNIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO (UTI): ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLINICO. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 4, n. 9, p. 197–207, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.5102049. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/292. Acesso em: 29 nov. 2024.