A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA NOS CUIDADOS A PACIENTES PORTADORES DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.5915050Palavras-chave:
Transtorno do Espectro Autista, Autismo, Atenção Farmacêutica, Cuidados Farmacêuticos, Interações Medicamentosas.Resumo
O autismo é um transtorno multifatorial que se inicia antes dos três anos de idade, ocasionando dificuldades como a interação social, comunicação pessoal e linguagem. A atenção farmacêutica desempenha papel fundamental nos cuidados iniciais, bem como na abordagem medicamentosa, monitoramento e acompanhamento do paciente. Sendo assim, este trabalho busca destacar a importância do papel do profissional farmacêutico no tratamento dos portadores de transtorno do espectro do autismo (TEA). Trata-se de uma revisão de literatura, qualitativa, exploratória e bibliográfica utilizando as bases de dados LILACS, SCIELO e MEDLINE/ PuBMED. O TEA é um transtorno complexo e necessita de cuidados multidisciplinares nos quais o papel do farmacêutico é essencial para o gerenciamento do tratamento e no delineamento do perfil farmacoterapêutico, melhorando as condições de vida das pessoas com esse transtorno.
Downloads
Referências
ALMEIDA, H. H. P.; LIMA, J. P.; BARROS, K. B. N. T. Cuidado farmacêutico às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA): contribuições e desafios. Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), [S.l.], v. 5, n. 1, mar. 2019. ISSN 2446-6042. Disponível em: <http://publicacoesacademicas.unicatolicaquixada.edu.br/index.php/eedic/article/view/3111>. Acesso em: 16 Apr. 2021.
AMARAL, L. D.; PORTILHO, J. A. C.; MENDES, S. T. Estratégias de acolhimento e condicionamento do paciente autista na Saúde Bucal Coletiva. Tempus actas de saúde coletiva, v. 5, n. 3, p. 105-114, 2011.
APA (AMERICAN PSYCHIATRY ASSOCIATION). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais-DSM-V, Porto Alegre: Artmed, 2014.
ARAÚJO, P.S. et al. Atividades farmacêuticas de natureza clínica na atenção básica no Brasil. Rev. Saúde Pública, v. 51, n. supl 2, 6S, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com transtornos do espectro autista (TEA). Importância da detecção de sinais iniciais de problemas de desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014, p. 16-31. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf>. Acesso em: 25 maio. 2020.
_______. Agencia Nacional da Vigilância Sanitária- ANVISA. RESOLUÇÃO-RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. Brasilia. 2009. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.html> Acesso em: 10 março 2021.
_______. Decreto no 7.612, de 17 de novembro de 2011. Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite. Brasilia, DF, 2011. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7612.htm> Acesso em: 15 fev 2021.
_______. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial União, Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266>. Acesso em: 23 fev 2021.
_______. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004.
_______. Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 149, 2012. p. 3. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm>. Acesso em: 15 fev. 2021.
_______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF: Senado Federal, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 15 fev 2021.
_______ Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Guia prático do cuidador / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. – Brasília: Ministério da Saúde, 2008.
BALDESSARINI, R.J. Fármacos e o tratamento dos disturbios psiquiátricos. In: GOODMAN, L.S.; GILMAN, H. J. (Org.). As bases farmacológicas da terapéutica. Rio de Janeiro: McGraw – Hill, 2005. cap. 19, p. 339-364.
BISSON, M. P. Farmácia clínica & atenção farmacêutica, 2 ed. Barueri, SP: Manole, 372 p, 2007
COSTA, M. C. V.; WANDERLEY, T. L. R., MEDEIROS, N. W. B. M.; CABRAL, A. G. S.; UCHÔA, D. P. L.. Assistência, atenção farmacêutica e a atuação do profissional farmacêutico na saúde básica. / Pharmaceutical assistance, pharmaceutical care and the role of the pharmaceutical professional in basic health care. Brazilian Journal of Health Review. V.4, N. 2. 2021.
DOURADO, F. Autismo e cérebro social: compreensão e ação. Fortaleza: Premius, 2012.
FERNANDES, Lívia; PORTELA, Fernanda; MOREIRA, Pablo; FERNANDES, Mauro. Perfil do uso de Medicamentos em Pacientes Autistas Acompanhados na APAE de um Município do Interior da Bahia. Id on Line Revista De Psicologia. 2017. 11. 301. 10.14295/idonline.v11i35.735.
FUSAR-POLI, L.; CIANCIO, A.; GABBIADINI, A.; MEO, V.; PATANIA, F.; RODOLICO, A.; SAITTA, G.; VOZZA, L.; PETRALIA, A.; SIGNORELLI, M.S.; AGUGLIA, E. Self-Reported Autistic Traits Using the AQ: A Comparison between Individuals with ASD, Psychosis, and Non-Clinical Controls. Brain Sci. 2020, 10, 291. https://doi.org/10.3390/brainsci10050291
GAAG R.J. van der, In gesprek over: Autisme en verwante stoornissen, Nederlandse Vereniging Psychiatrie, 2001. Disponível em: <https://www.leraar24.nl/app/uploads/Speciaal_Onderwijs_Cluster-4_Bijlage_1_Autisme-en-verwante-stoornissen.pdf> Acesso em: 25 maio. 2020.
GESCHWIND, Daniel. Genetics of autism spectrum disorders. Trends in Cognitive Sciences, v.15, n.9, p.409-416, 2011. Disponível em <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3691066//>. Acesso em 8 fevereiro 2021.
HOCHMANN, J. Tratar crianças autistas, Edições Odile Jacob, Coleção Opus, Paris, 1997.
KITAOKA, T.; MORIMOTO, M.; HASHIMOTO, T; TSUDA, Y.; NAKATSU, T.; KYOTANI, S.. Evaluation of the efficacy of drug treatment based on measurement of the oxidative stress, using reactive oxygen metabolites and biological antioxidant potential, in children with autism spectrum disorder and attention deficit hyperactivity disorder. Journal of Pharmaceutical Health Care and Sciences. 2020. Disponível em: < https://doi.org/10.1186/s40780-020-00164-w> Acesso em: 18 março 2021.
LACIVITA, E.; PERRONE, R.; MARGARI, L.; LEOPOLDO, M.. Targets for Drug Therapy for Autism Spectrum Disorder: Challenges and Future Directions. Journal of Medicinal Chemistry. Itália, v. 6, n. 3, novembro de 2017.
MADRUGA, C. M. D.; SOUZA, E.S.M. Manual de orientações básicas para prescrição médica, Paraíba, v. 29, n. 114, p. 1-20, jun. 2012.
NASCIMENTO, R. C. R. M. et al. Polifarmácia: uma realidade na atenção primária do Sistema Único de Saúde. Rev. Saúde Pública, 51. supl 2, 2017.
PAULA, C. C.S; CAMPOS R. B. F.; SOUZA; M. C. R. F. Uso irracional de medicamentos: uma perspectiva cultural. Brazilian Journal of Development. v.7. n. 3. 2021. Disponível em: <https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/25683/20418> aceso em: 16 abril de 2016.
PINTO, R.N.M; TORQUARTO, I.M.B; COLLET, Neusa; REICHERT, A.P.S; NETO, V.L.S; SARAIVA, A.M. Autismo Infantil: impacto do diagnóstico e repercussões nas relações familiares. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre. V.3, n.37. 2016
ROCH A, G. P.; BATISTA, B. H.; NUNES, M. L. Orientações ao pediatra sobre o manejo das drogas psicoativas e antiepilépticas / Jornal de Pediatria (Rio de Janeiro). 2004;80(2 Supl):S45-S55: Psicofármacos, drogas antiepilépticas, epilepsia, doenças psiquiátricas, infância, adolesciência. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/jped/v80n2s0/v80n2Sa07.pdf> Acesso em: 18 jun. 2020
ROGÉ, B.; CHABROL, H.; UNSALDI, I. Le dépistage precoce de l´autisme: Quelle faisabilité? [Título traduzido: Triagem precoce de autismo: até onde?] Enfance, Vol. 61(1), 27-40, 2009.
SHARMA S.R., GONDA X., TARAZI F.I. Autism Spectrum Disorder: Classification, diagnosis and therapy. Pharmacol Ther. 2018 Oct;190:91-104. doi: 10.1016/j.pharmthera.2018.05.007. Epub 2018 May 12. PMID: 29763648.
UNTOIGLICH, G. As oportunidades clínicas com crianças com sinais de autismo e seus pais. Estilos da clínica, v. 18, n. 3, p. 543-558, 2013.
VOLKMAR, F. R.; WIESNER, L.A. Autismo: guia essencial para compreensão e tratamento [recurso eletrónico] / Fred R. Volkmar, Lisa A. Wiesner; tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa; revisão técnica: Maria Sonia Goergen. Porto Alegre: Artmed, 2019.
WEISSHEIMER G., MAZZA V. A., FREITAS C. A. S. L., SILVA S. R. Informational support for families of children with autism spectrum disorder. Rev Gaúcha Enferm. 2021; 42: e20200076. doi: https://doi. org/10.1590/1983-1447.2021.20200076.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.