A prevalência e motivação da prática da automedicação na sociedade e o papel da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8005980Palavras-chave:
Automedicação, Enfermagem, Efeitos adversos, Educação em saúdeResumo
Objetivo: o objetivo deste estudo foi compreender quais os motivos da prática da automedicação, analisando a sua prevalência, juntamente com a análise do papel da enfermagem. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com análise descritiva em que foram analisados estudos e pesquisas sobre o tema dos riscos da prática da automedicação. Para a análise e levantamento de dados foram considerados artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos 6 anos presentes nas bases de dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online - Scielo e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Foram selecionados 14 artigos para discussão, os mesmos foram organizados separadamente por categoria conforme o assunto abordado. Desta forma foi possível obter de forma objetiva uma análise criteriosa das conclusões propostas em cada um. Conclusão: Foi evidenciado que a prevalência da automedicação na população acomete em maior quantidade o público feminino e, em vista da condição financeira, a que mais prevalece a prática é a classe de baixa renda. Ainda quanto à prevalência, conclui-se que a escolaridade em que a automedicação errônea é variável. Quanto à motivação dos indivíduos para a prática da automedicação, concluiu-se que dentre diversos motivos, os principais são: os idosos comumente confundem sintomas do envelhecimento natural com sintomas patológicos, procurando sanar os sinais e sintomas por meio da automedicação errônea. O estoque domiciliar, desejo de autocuidado, falta de tempo para consulta com profissional da saúde também foram identificados como motivações.
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