A prevalência e motivação da prática da automedicação na sociedade e o papel da enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8005980

Palavras-chave:

Automedicação, Enfermagem, Efeitos adversos, Educação em saúde

Resumo

Objetivo: o objetivo deste estudo foi compreender quais os motivos da prática da automedicação, analisando a sua prevalência, juntamente com a análise do papel da enfermagem. Métodos:  Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com análise descritiva em que foram analisados estudos e pesquisas sobre o tema dos riscos da prática da automedicação. Para a análise e levantamento de dados foram considerados artigos disponíveis na íntegra, publicados nos últimos 6 anos presentes nas bases de dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online - Scielo e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: Foram selecionados 14 artigos para discussão, os mesmos foram organizados separadamente por categoria conforme o assunto abordado. Desta forma foi possível obter de forma objetiva uma análise criteriosa das conclusões propostas em cada um. Conclusão: Foi evidenciado que a prevalência da automedicação na população acomete em maior quantidade o público feminino e, em vista da condição financeira, a que mais prevalece a prática é a classe de baixa renda. Ainda quanto à prevalência, conclui-se que a escolaridade em que a automedicação errônea é variável.  Quanto à motivação dos indivíduos para a prática da automedicação, concluiu-se que dentre diversos motivos, os principais são: os idosos comumente confundem sintomas do envelhecimento natural com sintomas patológicos, procurando sanar os sinais e sintomas por meio da automedicação errônea. O estoque domiciliar, desejo de autocuidado, falta de tempo para consulta com profissional da saúde também foram identificados como motivações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Brida Feire de Araújo, Universidade Paulista

Lattes

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Paulista.

Janine Alves de Souza Cavalcante, Universidade Paulista

Lattes

Graduanda em Enfermagem pela Universidade Paulista.

Marco Aurélio Ninômia Passos, Universidade Paulista

Lattes

Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Católica de Brasília (2006). Mestre em Ciências Genômicas e Biotecnologia pela Universidade Católica de Brasília (2009). Doutor em Biologia Molecular pela Universidade de Brasília (2014).

Referências

ARRAIS, P. S. D. et al. Prevalence of self-medication in Brazil and associated factors. Revista de Saúde Publica, v. 50, p. 13s, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050006117. Acesso em: 10 maio 2023.

AQUINO, D. S.; BARROS, J. A. C; SILVA, M. D. P. A automedicação e os acadêmicos da área de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 5, p. 2533–2538, ago. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000500027. Acesso em: 05 maio 2023.

BATISTA, J. A. et al. Automedicação e Saúde Pública: dimensionamento dos fatores de risco e comportamentos de saúde. Saúde e Pesquisa, v. 14, n. (Supl. 1), p. 1–18, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.17765/2176-9206.2021v14Supl.1.e9370. Acesso em: 02 maio 2023.

BBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS). 05/5 – Dia Nacional do Uso Racional de Medicamento. Biblioteca Virtual em Saúde, 2021. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/05-5-dia-nacional-do-uso-racional-de-medicamento/. Acesso em: 15 maio 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Quase metade dos brasileiros que usaram medicamentos nos últimos seis meses se automedicou até uma vez por mês. Conselho Federal de Farmácia, 2019. Disponível em: https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5267. Acesso em: 15 maio. 2023.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Carta aberta do CFF aos farmacêuticos e à sociedade. Conselho Federal de Farmácia, 2020. Disponível em: https://www.cff.org.br/noticia.php?id=5788. Acesso em: 15 maio. 2023.

CORREIA, V. G. A. et al. Experiência com a Transmissão de um programa sobre automedicação por meio de uma Web Rádio. Revista de Enfermagem da UFPI, v. 9, e9818, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.26694/reufpi.v9i0.9818. Disponível em: 10 maio 2023.

DOMINGUES, P. H. F. et al. Prevalência e fatores associados à automedicação em adultos no Distrito Federal: estudo transversal de base populacional. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 26, n. 2, p. 319–330, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000200009. Acesso em: 09 maio 2023.

GALVAN, M. R.; PAI, D. D; ECHEVARRÍA-GUANILO, M. E. Automedicação entre profissionais da saúde. Reme: Revista Mineira de Enfermagem, v. 20, 2016. Disponpivel em: http://dx.doi.org/10.5935/1415-2762.20160029. Acesso em: 08 maio 2023.

GONÇALVES JÚNIOR, J. et al. Influência da publicidade na automedicação na população de um município brasileiro de médio porte. Journal of Health and Biological Sciences, v. 6, n. 2, p. 152-155, 2018. Disponível em: http://dx.doi.org/10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1447.p152-155.2018. Acesso em: 03 maio 2023.

HENRIQUES, M. Q. S. et al. Promoção do uso racional de medicamentos no contexto dos 3º e 4º ciclos da educação de jovens e adultos. Revista Ciência Plural, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 44–65, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n2ID20514. Acesso em: 14 maio 2023.

LIMA, C. S. et al. A relevância da extensão acadêmica sobre a prática racional de medicamentos: relato de experiência. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde [online], v. 9, n. 1, p. 136-143, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.18554/reas.v7i2.3366. Acesso em: 05 maio 2023.

MATOS, J. F. et al. Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de uma escola pública profissionalizante. Cadernos Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 76–83, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1414-462X201800010351. Acesso em: 10 maio 2023.

PEREIRA, F. S. V. T. et al. Automedicação em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria, v. 83, n. 5, p. 453–458, set. 2007. Disponível em: https://doi.org/10.2223/JPED.1703. Acesso em: 03 maio 2023.

RAMIRES, R. O. et al. Automedicação em usuários da Atenção Primária à Saúde: motivadores e fatores associados. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 43, n. 1, p. 75–86, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.5433/1679-0367.2022v43n1p75. Acesso em: 02 maio 2023.

SECOLI, S. R. et al. Tendência da prática de automedicação entre idosos brasileiros entre 2006 e 2010: Estudo SABE. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 21, p. e180007, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1980-549720180007.supl.2. Acesso em: 01 maio 2023.

SILVA, I. D. D. et al. Acesso e implicações da automedicação em idosos na atenção primária à saúde. Journal Health NPEPS, v. 4, n. 2, p. 132–150, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.30681/252610104100. Acesso em: 07 maio 2023.

TREBIEN, H. A. Medicamentos – benefícios e riscos com ênfase na automedicação. Setor de Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Universidade Federal do Paraná. Curitiba: H. A. Trebien, 2011.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). The role of the pharmacist in self-care and self-medication. Report of the 4th WHO Consultative Group on the Role of the Pharmacist. Hague, Netherlands: WHO, 1998. Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/65860/WHO_DAP_98.13.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 15 maio 2023.

Downloads

Publicado

2023-06-05

Como Citar

ARAÚJO, B. F. de; CAVALCANTE, J. A. de S.; PASSOS, M. A. N. A prevalência e motivação da prática da automedicação na sociedade e o papel da enfermagem. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 6, n. 13, p. 315–327, 2023. DOI: 10.5281/zenodo.8005980. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/571. Acesso em: 21 dez. 2024.

ARK