Monitorização farmacogenética do imantinibe em pacientes com Leucemia Mieloíde Crônica
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8341213Palavras-chave:
Leucemia mieloíde crônica. Imantinibe. FarmacogenéticaResumo
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa maligna que representa 20% de todas as leucemias. Em 90-95% dos casos, esta neoplasia está associada com a presença do cromossomo Philadelphia. O imatinibe tem sido confirmado como terapia de primeira linha para o tratamento farmacológico para LMC por apresentar respostas duradouras na maior parte dos pacientes, principalmente nos que se encontram em fase crônica da doença; entretanto, alguns pacientes ainda em fase crônica e uma maior proporção em fases mais avançadas da LMC apresentam resistência ou intolerância ao imatinibe, devido a dose terapêutica e ao aparecimento dos efeitos tóxicos. Outro achado esta em relação ao perfil farmacogenético dos pacientes, que faz o tratamento ser personalizado. O presente artigo tem como objetivo geral realizar a revisão integrativa da literatura a respeito do monitoramento farmacogenético de imatinibe em pacientes com Leucemia Mielóide Crônica. Foram encontrados 13 artigos na bases de dados on line, que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão da pesquisa. Conclui-se que, o estudo da farmacogenética do imatinibe tem sido objeto de muitos estudos recentes. Pois, a sua compreensão pode ajudar a personalizar o tratamento farmacológico do mesmo e melhorar a eficácia do fármaco em pacientes com LMC e minimizar o aparecimento de reações adversos e falhas na terapêutica medicamentosa.
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