Atuação do enfermeiro responsável técnico em sala de vacinas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v6i13.737

Palavras-chave:

Enfermagem, Imunização, Sala de vacinas, Responsável técnico, Supervisão de enfermagem

Resumo

O estudo em questão poderá destacar a importância da atuação do enfermeiro responsável técnico na sala de vacina e identifica os fatores que podem levar a falhas nas atividades desenvolvidas. Através de uma revisão integrativa da literatura, foram analisados artigos publicados entre 2015 a 2023 na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Objetivo: Descrever a importância do profissional enfermeiro responsável técnico da sala de vacina. Aliado a esses objetivos, buscou-se a fundamentação teórica a respeito dos aspectos gerenciais em salas de vacinas, focando na assistência e educação permanente. Resultados e discussão: Os dados coletados foram distribuídos em três eixos temáticos: educação permanente como ferramenta para diminuição de erros; contexto histórico da vacinação e o Programa Nacional de Imunização e o papel do enfermeiro RT na sala de vacinas. Os principais pontos destacados foram o foco na assistência, educação permanente e supervisão de enfermagem. Ressaltando a importância da avaliação constante dos procedimentos e atividades desenvolvidos pelos profissionais de enfermagem nas salas de vacinas. Permitindo identificar possíveis falhas e corrigi-las, garantindo a qualidade do serviço prestado. Considerações finais: Foi possível observar que o enfermeiro responsável técnico tem papel imprescindível nas salas de vacinas, agindo de forma direta e indireta, desde o armazenamento dos imunobiológicos até a administração e orientação aos pacientes. Mas devido a demanda, o profissional apresenta dificuldades em relação à supervisão e gerência nos pontos de vacinação. Como justificativa para essa questão, destaca-se a sobrecarga de atividades exercidas por este profissional, a falta de recursos físicos e materiais e o trabalho em equipe.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Carolina Silva Barbosa, Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil

[Lattes]

Graduanda em enfermagem pela faculdade de Ciência e Educação Sena Aires, Valparaíso de Goiás, Goiás, Brasil.

Sandra Godoi de Passos, Universidade Católica de Brasília

[Lattes]

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Católica de Goiás (2004), Mestrado em Gerontologia pela Universidade Católica de Brasília (2019) e Especialização em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UNB). Atualmente, docente presencial e EAD FACESA, enfermeira em Unidade Básica de Saúde. Experiência na área de Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Estratégia Saúde da Família/UBS, Saúde da Mulher e do recém-nascido, Saúde Pública, enfermagem cirúrgica, saúde do adulto e do idoso, enfermagem, mulher - presa, cuidado com o idoso, urgência e emergência e UTI.

 

Referências

ALMEIDA, Maria Clara de. O PAPEL DO ENFERMEIRO NA SALA DE VACINA: dificuldades da supervisão.2021. Disponível em: http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/9Wd46xiqw8I7NIc_2021-7-2-19-44-15.pdf . Acesso em 12 de Setembro de 2023.

BRAGA, Andrea da Costa; SANTOS, Andrea Regina Alves Pereira; CLARO, Jasmine Abertoni. Conhecimento e prática dos enfermeiros em sala de vacina. 2023. Disponível em: http://186.216.106.147:8080/jspui/bitstream/123456789/794/1/Braga%2c%20Santos%2c%20%20Claro.pdf . Acesso em: 08 de ago.2023.

BRASIL. COFEN. Resolução Cofen – 0509/2016, Atualiza a norma técnica para Anotação de Responsabilidade Técnica pelo Serviço de Enfermagem e define as atribuições do Enfermeiro Responsável Técnico. Disponível em: http://www.corenmg.gov.br/sistemas/ . Acessado em: 16 de Setembro de 2023.

COSTA, Rochelle Rufino. Segurança do paciente e adesão às boas práticas em salas de vacina: ciclo de melhoria da qualidade. 2022. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

DE ABREU OLIVEIRA, Grazielly Caldeira et al. Assistência de enfermagem no processo de imunização: revisão da literatura. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p. 7381-7395, 2021.

DOMINGUES, Carla Magda Allan Santos et al. Programa nacional de imunização:: a política de introdução de novas vacinas. Revista Gestão & Saúde, p. ág. 3250-3274, 2015.

DOS ANJOS BARBOZA, Jéssica Soares et al. Cuidado seguro ao paciente em sala de vacina: uma revisão de escopo. Research, Society and Development, v. 11, n. 7, p. e42611729250-e42611729250, 2022.

FERREIRA, Lorena et al. Educação Permanente em Saúde na atenção primária: uma revisão integrativa da literatura. Saúde em Debate, v. 43, p. 223-239, 2019.

LIMA, Adeânio Almeida; DOS SANTOS PINTO, Edenise. O contexto histórico da implantação do Programa Nacional de Imunização (PNI) e sua importância para o Sistema Único de Saúde (SUS). Scire Salutis, v. 7, n. 1, p. 53-62, 2017.

MARTINS, Jéssica Rauane Teixeira et al. A vacinação no cotidiano: vivências indicam a Educação Permanente. Escola Anna Nery, v. 23, 2019.

MATIAS, Suely Angelo et al. A PRÁTICA DA ENFERMEIRA NA SALA DE VACINA: REFLEXÃO ACERCA DAS ATIVIDADES EXECUTADAS. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 9, n. 3, p. 910-925, 2023.

NOGUEIRA, Raniery Augusto dos Santos Beserra et al. A revolta da vacina e seus impactos. Científic@-Multidisciplinary Journal, v. 8, n. 2, p. 1-10, 2021.

PEREIRA, Matheus Adriano Divino et al. Gerenciamento de enfermagem em sala de vacina: desafios e potencialidades. Rev Enferm UFSM, v. 9, n. 32, p. 1-18, 2019.

TAÍS DE ALMEIDA GONÇALVES, Dayane et al. Conservação de vacinas: o olhar da equipe de enfermagem. Avances en Enfermería, v. 39, n. 2, p. 178-187, 2021.

TRINDADE, Alexsander Augusto et al. As implicações práticas do enfermeiro em saúde da família: um olhar sobre a sala de imunizações. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 19, p. e263-e263, 2019.

Downloads

Publicado

2023-10-31

Como Citar

BARBOSA, A. C. S.; PASSOS, S. G. de. Atuação do enfermeiro responsável técnico em sala de vacinas. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 6, n. 13, p. 1526–1533, 2023. DOI: 10.55892/jrg.v6i13.737. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/737. Acesso em: 16 nov. 2024.

ARK