Desafio de Saúde Mental em Mulheres que atuam em Contextos Militares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v6i13.860

Palavras-chave:

Mulheres, Militares, Saúde mental

Resumo

Este estudo examina como se dá a saúde mental das mulheres que ocupam contextos militares profissionalmente. Com o aumento da representação feminina nesses contextos, é crucial compreender como a experiência militar pode afetar a saúde mental das mulheres de maneira distinta em relação aos homens. O objetivo principal deste trabalho é proporcionar uma compreensão abrangente dos desafios relacionados à saúde mental das mulheres que ocupam contextos militares profissionalmente, destacando a necessidade de abordagens centradas no gênero e programas de suporte psicológico específicos para essas mulheres. A metodologia utilizada envolveu uma pesquisa bibliográfica, com acesso a uma variedade de fontes, incluindo livros, artigos acadêmicos e outras publicações relacionadas à maternidade, mulheres em contextos militares e questões de gênero. Foram utilizadas palavras-chave relevantes e a pesquisa foi conduzida em bancos de dados acadêmicos, como Scielo, Google Acadêmico e PubMed. Os resultados e discussões abordaram diversas questões, incluindo a evolução do papel das mulheres na sociedade brasileira, as regulamentações e desafios para as mulheres no trabalho ao longo da história e os avanços nas conquistas por direitos de igualdade. O estudo também explorou a entrada gradual das mulheres em contextos militares profissionais no Brasil e os desafios específicos que enfrentam, como o assédio sexual. Além disso, discutiu-se o dilema da maternidade para as mulheres que ocupam esses contextos, destacando a pressão para equilibrar a carreira militar com a responsabilidade de ser mãe. Conclui-se que a saúde mental das mulheres que ocupam contextos militares profissionalmente é uma preocupação significativa devido aos desafios únicos que enfrentam. Atender às necessidades de saúde mental das mulheres que ocupam esses contextos não apenas beneficia seu bem-estar individual, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e eficaz. Portanto, medidas como educação, conscientização e políticas públicas eficazes são cruciais para garantir o apoio necessário às mulheres que ocupam contextos militares profissionalmente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Danielle Elza dos Santos, Centro Universitário Mário Pontes Jucá, AL, Brasil

[Lattes] - Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mário Pontes Jucá.

Jeniffer Silva dos Santos, Centro Universitário Mário Pontes Jucá, AL, Brasil

[Lattes] - Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Mário Pontes Jucá.

Jayran de Souza Almeida, Centro Universitário Mário Pontes Jucá, AL, Brasil

[Lattes] - Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas (2006), Mestrado em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia da Universidade Federal de Alagoas (2014).

Referências

ANDRADA, S. A. de; PERES, H. M. Mulheres a Bordo: 30 Anos da Mulher Militar na Marinha do Brasil. Rio de Janeiro: Hmperes e Associados, 2012.

ARAÚJO, C. J. S. Serviço Social e Políticas Públicas: Uma Análise Sobre a Violência Contra a Mulher. Revista Temporalis, v. 17, n. 34, p. 249-271, 2017.

ARAÚJO, M. L. et al. Cultura de Estupro: Reflexões Sobre Suas Origens e Manifestações Sociais. Revista de Estudos de Gênero, v. 6, n. 2, p. 342-366, 2018.

ARREIRAS, H. “Família, Maternidade e Profissão Militar”. Revista Estudos Feministas. Rio de Janeiro: IFCH/UFRJ, vol. 5, p. 69-81, 2006.

BELTRAME, G. R.; DONELLI, T. M. S. Maternidade e carreira: desafios frente à conciliação de papéis. Aletheia, Canoas , n. 38-39, p. 206-217, dez. 2012 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942012000200017&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 26 set. 2023.

BROWN, L. S. Rape Culture: A Cultural System that Accepts and Encourages Sexual Violence. Journal of Feminist Studies in Religion, v. 32, n. 2, p. 131-146, 2016.

CARVALHO, S. Casa – Caserna: um percurso diferenciado na vida das mulheres militares. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – UFRN, Natal, 1990.

CASTRO, C. O espírito militar: um antropólogo na caserna. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

COHEN, M. Como escalar montanhas de salto alto? Exercendo no poder feminino. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.

COUTINHO, M. L. R; COUTINHO, R. R. Mulheres brasileiras em posições de liderança: novas perspectivas para antigos desafios. Economia Global e Gestão v.16 n.1 Lisboa, abr. 2011.

D’ARAUJO, M. C. Mulheres, homossexuais e Forças Armadas no Brasil. In: CASTRO, Celso; IZECKSOHN, Vitor; KRAAY, Hendrik (Org.). Nova história militar brasileira. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. p. 439-459.

FERNANDES, F. et al. Análise da violência contra a mulher em perspectiva de gênero e raça/cor: um estudo de homicídios em Vitória-ES. Revista Estudos Feministas, v. 25, n. 1, e48906, 2017.

GARCIA, P. D. Transformative Justice and the Fight Against Rape Culture: A Feminist Perspective. Feminist Review, v. 128, n. 1, p. 88-105, 2021.

GAVEY, N. Just Sex? The Cultural Scaffolding of Rape. Routledge, 2005.

GOMES, J. C. O corpo feminino no corpo de tropa: existe mulher militar? Anais do VI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos de Defesa – ENABED, 2012, p.1832.

GONÇALVES, C. et al. Estupro e a impunidade no Brasil: uma revisão sistemática. Research, Society and Development, v. 9, n. 2, e186922441, 2020.

GOULART, A. H. As Enfermeiras na FEB: As primeiras Mulheres no Exército Brasileiro. EsSEx, 2010.

HOOKS, B. Feminist Theory: From Margin to Center. Routledge, 2014.

REZENDE, A. Mulher, mãe e profissional: Uma breve discussão sobre o reflexo dessas escolhas no modo de ser mulher. V.2. São Paulo, 2014.

LIMA, J. R. Interseccionalidade e Serviço Social: Desafios para Enfrentamento da Violência contra a Mulher. Serviço Social & Sociedade, n. 128, p. 255-279, 2017.

MARIUZZO, P. Mulheres nas Forças Armadas desafiam o conceito de soldado. In: Revista pré-Univesp, São Paulo, Nº 61, Dez.2016/Jan.2017.

MARTINS, R. T. A Objetivação do Corpo Feminino e os Desafios no Combate à Cultura de Estupro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 34, n. 99, e349908, 2019.

RODRIGUES, S. C. ; SILVA, Gl. C. da. A liderança feminina no mercado de trabalho. Vol. 1. Revista digital de Administração Faciplac, 2015.

SANTIAGO, EVELYN B. O ambiente de trabalho, as estratégias de defesas e suas implicações na construção da identidade do trabalhador. Encontro Revista de Psicologia, São Paulo, 2013.

SCHLICKMANN, E.; PIZARRO, D. A evolução da mulher no trabalho: uma abordagem sob a ótica da liderança. Julho de 2013. Revista Borges. ISSN 2179-4308, VOL. 03, N. 01

SEGAL, M. W. Women's Military Roles Cross-Nationally: Past, Present, and Future. Gender and Society vol. 9, n.6, 2017, p. 757-775. DOI: https://doi.org/10.1177/089124395009006008.

SINA, A. Mulher e trabalho: o desafio de conciliar diferentes papéis na sociedade. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.

SILVA, J. M. S.; CARDOSO, V. C.; ABREU, K. E.; SILVA, L. S. A FEMINIZAÇÃO DO CUIDADO E A SOBRECARGA DA MULHER-MÃE NA PANDEMIA. Revista Feminismos, [S. l.], v. 8, n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/42114. Acesso em: 27 nov. 2023.

SILVA, E. C. O Papel do Serviço Social na Prevenção e Enfrentamento da Cultura de Estupro. Revista Serviço Social em Perspectiva, v. 4, n. 1, p. 139-151, 2020.

SMITH, J. K. Blaming the Victim and the Culture of Rape. Hypati, v. 20, n. 3, p. 186-209, 2015

TONANI, A. V.. Gestão Feminina - Um diferencial de liderança mito ou nova realidade. Agosto de 2011. VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão. ISSN 1984-9354.

Downloads

Publicado

2023-12-07

Como Citar

SANTOS, D. E. dos; SANTOS, J. S. dos; ALMEIDA, J. de S. Desafio de Saúde Mental em Mulheres que atuam em Contextos Militares. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 6, n. 13, p. 2383–2395, 2023. DOI: 10.55892/jrg.v6i13.860. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/860. Acesso em: 26 dez. 2024.

ARK