ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE: UMA REVISÃO DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.4282957Palavras-chave:
Transtorno da Personalidade Borderline, Enfermagem Psiquiátrica, Diagnóstico.Resumo
Transtorno de Personalidade de Borderline (TPB) é descrito como um parâmetro universal de instabilidade nos relacionamentos interpessoais, autoimagem e sentimentos, e instabilidade significativa, que se inicia no começo da fase adulto-jovem. Este trabalho tem como objetivo observar e analisar o que há na literatura recente sobre a importância da assistência de enfermagem ao paciente com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) Metodologia: trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As pesquisas dos artigos foram feitas em três bases de dados (BEDENF, LILACS E SCIELO). Os critérios de inclusão, previamente estabelecidos na estratégia, foram de artigos disponíveis publicados nos últimos 5 anos (2016 a 2020), em português e na íntegra, artigos originais e artigos relacionados ao problema de pesquisa; e os critérios de exclusão foram artigos que não tinham relação com o objetivo proposto, artigos em outro idioma e livros. Resultado: Foram inclusos 7 artigos científicos que foram agrupados nas seguintes categorias de discussão: Transtorno de Personalidade Borderline (TPB): do conceito ao desafio, Competências do profissional de enfermagem e a Importância da assistência de enfermagem no tratamento de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). Conclusão: a enfermagem tem um papel muito importante no cuidado ao paciente com TPB, sendo necessário que os profissionais sejam capacitados o suficiente para lidar com determinadas situações que podem surgir durante a assistência, pois são paciente compulsivos e agressivos, em alguns momentos.
Downloads
Referências
Organização Mundial da Saúde (OMS). World Health Statistics 2011. 2011.
_______________________________. Mental Health: Action Plan 2013-2020. 2013.
Americana AP. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5. ed. Brasil: Artmed; 2014.
Bateman A, Fonagy P. Psychotherapy for borderline personality disorder: Mentalization-based treatment. Oxford: Oxford University Press, 2004.
Sulzer SH. Does “difficult patient” status contribute to de facto demedicalization? The case of borderline personality disorder. Social Science & Medicine. 2015; 142: 82-89.
Leichsenring F, Leibing E, Kruse J, New AS, Leweke F. Borderline personality disorder. The Lancet. 2011; 377(1): 74-84.
Kienast T, Stoffers J, Bermpohl F, Lieb K. Borderline personality disorder and comorbid addiction. Deutsches Ärzteblatt International. 2014; 111(16): 280-286.
Ribeiro HL, Cordás TA, Nogueira FC. Transtorno da personalidade borderline. In: Louzã Neto, Mario R.; Cordás, Táki A. & Cols. Transtornos da personalidade. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 111-122
Macedo BBD, Vianna CKS, Menezes CNB. A dor de ser borderline: revisão bibliográfica com base na terapia cognitivo-comportamental. Revista de Humanidades. 2014; 29: 267-287.
Linehan M. Terapia cognitivo-comportamental para transtorno da personalidade borderline: guia do terapeuta [trabalho original publicado em 1993]. Porto Alegre: Artmed; 2010.
Pollis AA, Oliveira II, Vasconcelos CR, Ferreira WFS. Transtorno de personalidade borderline e assistência de enfermagem na emergência psiquiátrica. Disciplinarum Sciential Saúde. 2019; 20(1): 15-36.
García C, Gómez García CI, Antón Hurtado F. Comunicação interprofissional desde a cultura organizacional de cuidados de enfermagem. Revista de Enfermaría y Humanidades. 2011; 31: 85-92.
Silva, RVGO, Ramos FRS. O trabalho de enfermagem alta de crianças hospitalizadas: articulação da atenção hospitalar e básica. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2011; 32(2): 309-315.
Bertolote JM, Mello-Santos C, Botega NJ. Detecção do risco de suicídio nos serviços de emergência psiquiátrica. Revista Brasileira de Psiquiatria. 2010; 32:(2): S87-S95.
Cassiano AP, Silva RG, Almeida CL, Silva DA. Percepção dos enfermeiros frente ao atendimento a portadores de transtorno de borderline. Nursing. 2016; 19(220): 1381-1385.
Cunha OR, Vandenberghe L. O relacionamento terapeuta-cliente e o transtorno de personalidade borderline. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. 2016; 18(1):72-86.
Agnol EC, Meazza SG, Guimarães AN, Vendruscolo C, Testoni AK. Cuidado de enfermagem às pessoas com transtorno de personalidade borderline na perspectiva freireana. Revista Gaúcha de Enfermagem. 2019; 40.
Möller RL, Serralta FB, Bittencourt AA, Benetti SPDC. Manifestações contratransferenciais no processo terapêutico de uma paciente com personalidade borderline. Psico-USF. 2018; 23(4): 705-717.
Mazer A, Macedo BB, Juruena MF. Transtornos da personalidade. Medicina. 2017; 50(1): 85-97.
Marinho, Kamila Ferreira, and Cleber Gibbon Ratto. Modo borderline e mundo do trabalho: um ensaio sobre implicações e perspectivas atuais. Saúde e Sociedade. 2016; 25: 171-185.
Silva MR, Steibel D, Campezatto PVM, Sanchez LF, Barcellos ED, Fernandes PP, Klarmann RP. Andando na corda bamba: desafios técnicos do atendimento de pacientes borderline. Revista Brasileira de Psicoterapia. 2016; 18(1): 13-22.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.