Avaliação da nefrotoxicidade induzida por platinas em pacientes em tratamento quimioterápico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.929

Palavras-chave:

Câncer, Oncologia, Quimioterapia, Nefrotoxicidade, Platinas

Resumo

São esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. As modalidades no tratamento do câncer envolvem cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Entretanto, as drogas antineoplásicas podem acometer células do corpo com funcionamento normal, gerando efeitos tóxicos ao organismo. Dentre os quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer, a cisplatina foi um dos primeiros compostos derivados da platina a serem descobertos, entretanto possui como fator limitante no seu uso, o desenvolvimento de complicações como a nefrotoxicidade. Após a descoberta dos efeitos colaterais no uso de cisplatina, buscou-se a obtenção de análogos que produzissem menos efeitos colaterais, surge então, a segunda geração de platinas, a carboplatina e em seguida a oxaliplatina. Objetivou-se avaliar a ocorrência da nefrotoxicidade induzida por platinas em pacientes realizando tratamento quimioterápico com esses antineoplásicos. Realizou-se uma análise descritiva de todas as variáveis do estudo. Participaram do estudo 160 pacientes. A maioria do sexo feminino, representando 62,5%. Cerca de 57,5% dos pacientes possuíam idade menor do que 60 anos, e 73% da amostra se declararam como pardos/amarelos. A maioria não possuía comorbidades e não apresentava hábitos de vida nocivos. 30% dos pacientes apresentavam metástase. Da amostra total, 28 pacientes foram identificados com Estágio 1 de Injúria Renal Aguda, 1 paciente com Estágio 2, e 2 pacientes com Estágio 3. O medicamento mais nefrotóxico foi a cisplatina. Os pacientes do sexo masculino e os que que possuíam metástases apresentaram maior chances de desenvolvem alguma injúria renal durante o uso de platinas. A partir da pesquisa, foi possível traçar um perfil dos pacientes que fizeram uso dos antineoplásicos derivados das platinas e identificar o medicamento mais envolvido nesse problema. Ampliar o conhecimento sobre o tema, permite que sejam traçadas estratégias visando a prevenção do problema, promovendo um tratamento com menos reações adversas para o paciente oncológico.

 

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Biografia do Autor

Raissa Pereira Santos, Escola Superior de Ciências da Saúde

[Lattes]
Farmacêutica pela UFMA. Especialista em Saúde da Família e Comunidade pela ESCS/DF. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer da ESCS/DF.

Lorena Silveira da Silva, Escola Superior de Ciências da Saúde

[Lattes]
Farmacêutica pela UnB. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer da ESCS/DF

Kaic Leite Meira, Escola Superior de Ciências da Saúde

[Lattes]
Farmacêutico pela UFOB. Especialista em Saúde da Família e Comunidade pela ESCS/DF. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer da ESCS/DF.

Hugo Carvalho Barros Gonçalves, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, DF, Brasil

[Lattes]
Farmacêutico pela UCB. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UnB. Farmacêutico na Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal

Fábio Siqueira, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, DF, Brasil

[Lattes]
Farmacêutico pela UFG. Mestre e Doutor na área de Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia pela UNESP. Farmacêutico na Secretária de Estado de Saúde do Distrito Federal

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Publicado

2024-01-06

Como Citar

SANTOS, R. P.; SILVA, L. S. da; MEIRA, K. L.; GONÇALVES, H. C. B.; SIQUEIRA, F. Avaliação da nefrotoxicidade induzida por platinas em pacientes em tratamento quimioterápico. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e14929, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i14.929. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/929. Acesso em: 21 dez. 2024.

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