A família como sujeito: a centralidade do cuidado e do conhecimento na orientação familiar em saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.989

Palavras-chave:

Apoio Familiar, Cuidado centrado no usuário, Conhecimento, Atenção Primária à Saúde

Resumo

O atributo derivado orientação familiar reconhece a família como a principal fonte de apoio físico, emocional e social. Este enfatiza a centralidade do cuidado ao proporcionar um ambiente de aprendizado e internalização de práticas de autocuidado e hábitos saudáveis desde a infância. Além disso, oferece suporte emocional e afetivo, sendo um espaço crucial para a recuperação e o enfrentamento de doenças. Este estudo propôs explorar a importância da família como sujeito da atenção em saúde, destacando a centralidade do cuidado e do conhecimento na orientação familiar. Trata-se de um estudo reflexivo, de natureza qualitativa, que tomou como pressupostos os atributos da APS, em especial o atributo derivado “orientação familiar” propostos por Bárbara Starfield a partir das discussões do Grupo de Pesquisa "Modelos Tecno-Assistenciais e a Promoção da Saúde" da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Desta forma, explora a importância da família como sujeito da atenção em saúde e o conhecimento na orientação familiar. A família atua na coordenação do cuidado, servindo como ponto de contato entre os diferentes prestadores de serviços de saúde. Assim, é inegável a importância da orientação familiar e do conhecimento na promoção da saúde e no fortalecimento dos laços familiares, contribuindo para o desenvolvimento de comunidades mais saudáveis e resilientes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Larayne Gallo Farias Oliveira, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Enfermagem. Doutoranda em Ciências pelo Programa Interunidades em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP (EEUSP). Mestra em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz; Mestra em Ensino e Relações Étnico Raciais pela Universidade Federal do Sul da Bahia.

Lislaine Aparecida Fracolli, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Enfermagem e Obstetrícia. Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da USP. Professora Titular: Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Escola de Enfermagem da USP (EEUSP).

Anna Luiza de Fátima Pinho Lins Gryschek, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Enfermagem. Doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Professora Associada do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da EEUSP.

Alfredo Almeida Pina-Oliveira, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduado em Enfermagem. Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP-SP). Professor Doutor no Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva (ENS) da EEUSP.

Daniela Silva Campos, UBS Brás- São Paulo, SP, Brasil

[Lattes]
Graduada em Enfermagem.  Mestra em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde no Sistema Único de Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (MPAPS- EEUSP).

Leticia Aparecida da Silva, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Enfermagem. Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação de Enfermagem da EEUSP. Mestre em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós Graduação de Enfermagem da EEUSP.

Daniela Cristina Geraldo, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Enfermagem. Mestranda pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo no programa Mestrado Profissional em Enfermagem na Atenção Primária à Saúde (MPAPS- EEUSP).

Everton Edjar Atadeu da Silva, Centro Universitário de Patos de Minas

[Lattes]
Graduado em Medicina. Especialista em Medicina de Família e Comunidade. Mestrando em Saúde da Família UFU/PROFSAUDE.

Talitha Zileno Pereira, Universidade Estadual de Santa Cruz

[Lattes]
Graduada em Medicina. Docente do Departamento de Ciências da Saúde na Universidade Estadual de Santa Cruz. Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família.

Thaís Pola Baptista Coelho, Universidade de São Paulo

[Lattes]
Graduada em Nutrição. Especialista em Gestão em Serviços de Saúde Pública. Mestre em Ciências da Saúde pelo MPAps. Doutoranda no Programa de Enfermagem Interunidades USP.

Referências

ALENCAR, M. N. de et al. Avaliação do enfoque familiar e orientação para a comunidade na Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, p. 353-364, 2014.

ALMEIDA, N. H. de; MAIA, A. H. N.; CARNEIRO, S. N. V. O impacto da rede de apoio na promoção de saúde mental e emocional: um relato de experiência. Revista Expressão Católica, v. 12, n. Especial, p. 9-19, 2023.

ARAUJO, J. P. et al. Avaliação dos atributos de orientação familiar e comunitária na saúde da criança. Acta Paulista de Enfermagem, v. 27, p. 440-446, 2014.

COELHO, J. A Promoção da Saúde Mental é uma Responsabilidade de Todos. Revista de Investigação & Inovação em Saúde, v. 6, n. 2, 2023.

DASCHEVI, J. M. et al. Avaliação dos princípios da orientação familiar e comunitária da atenção primária à saúde da criança. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 36, n. 1, p. 31-38, 2015.

FAUSTO, M. C. R. et al. O futuro da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Saúde em debate, v. 42, p. 12-14, 2018.

MELLO, G. A.; FONTANELLA, B. J. B.; DEMARZO, M. M. P. Atenção básica e atenção primária à saúde-origens e diferenças conceituais. Revista de APS, v. 12, n. 2, 2009.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Editora: Hucitec -14ª ed . -416 p., 2014.

MOREIRA, V. de F. P. et al. O desgaste do cuidador familiar frente aos sintomas neuropsiquiátricos do idoso com doença de Alzheimer. Revista Contemporânea, v. 3, n. 9, p. 14893-14912, 2023.

MOREIRA, B. da S. et al. OFICINAS DAS EMOÇÕES: PROMOÇÃO DE SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA NA MODALIDADE VIRTUAL. Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco, v. 13, n. 30, p. 308-332, 2023.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. Longitudinalidade na atenção primária à saúde: explorando a continuidade do cuidado ao longo do tempo. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 27, n. 7, p. 3385-3395, 2023.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. Reflexões acerca dos desafios enfrentados pela equipe multidisciplinar quanto à integralidade do cuidado na Atenção Primária à Saúde. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 7, n. 14, p. e14973-e14973, 2024.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. Coordenação do cuidado: atributo fundamental para a otimização da Atenção Primária à Saúde. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, v. 17, n. 1, p. 1890-1905, 2024.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. The challenge of cultural changes for the reorganization of the health service. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, v. 17, n. 2, p. e4287-e4287, 2024.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. E o atributo orientação comunitária para a APS?. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, v. 17, n. 3, p. 01-16, 2024.

OLIVEIRA, L. G. F. et al. Acesso de primeiro contato na Atenção Primária à Saúde: um atributo fundamental . Revista Enfermagem Atual In Derme, [S. l.], v. 98, n. 2, p. e024286, 2024.

PINTO, L. F. et al. 40 anos de Alma-Ata: desafios da Atenção Primária à Saúde no Brasil e no mundo. Ciência & saúde coletiva, v. 25, p. 1178-1178, 2020.

RAMOS, F. T. et al. Orientação familiar e comunitária na estratégia saúde da família em um município do interior do Estado de São Paulo. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 21, n. 3, p. 18-22, 2017.

REICHERT, A. P. da S. et al. Family and community orientation in children’s primary healthcare. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 119-127, 2016.

SANTOS, G. G. de S. et al. Avaliação da orientação familiar prestada a usuários de uma Unidade Básica de Saúde no município de Lagarto. Research, Society and Development, v. 11, n. 4, p. e59111427786-e59111427786, 2022.

SANTOS, N. C. C. de B. et al. Orientação familiar e comunitária segundo três modelos de atenção à saúde da criança. Acta Paulista de Enfermagem, v. 29, p. 610-617, 2016.

SILVA, T. V. dos S. et al. Avaliação do atributo derivado orientação familiar na saúde da criança. Revista Ciência Plural, v. 5, n. 2, p. 1-15, 2019.

SILVA, F. R. R. da et al. Atributos da atenção primária à saúde no cuidado à pessoa com hanseníase: perspectiva do enfermeiro. Revista Enfermagem Contemporânea, v. 12, p. e5191-e5191, 2023.

SINIAK, D. S.; PINHO, L. B. de. Caracterização do apoio emocional recebido por familiares de usuários de crack. Revista de Enfermagem UFPE On Line (JNUOL). Recife: UFPE, 2007-. Vol. 9, supl. 3 (abr. 2015), p. 7656-63, 2015.

STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre a necessidade de saúde, serviços e tecnologias. Brasília: UNESCO; Ministério da Saúde, 2002.

TASCA, R.et al. Recomendações para o fortalecimento da atenção primária à saúde no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 44, 2020.

WILL, T. K.; DALBELLO-ARAUJO, M. Princípios da atenção primária à saúde nos dias de hoje: uma revisão. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, v. 12, n. 2, 2023.

Downloads

Publicado

2024-04-10

Como Citar

OLIVEIRA, L. G. F.; FRACOLLI, L. A.; GRYSCHEK, A. L. de F. P. L.; PINA-OLIVEIRA, A. A.; CAMPOS, D. S.; SILVA, L. A. da; GERALDO, D. C.; SILVA, E. E. A. da; PEREIRA, T. Z.; COELHO, T. P. B. A família como sujeito: a centralidade do cuidado e do conhecimento na orientação familiar em saúde. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e14989, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i14.989. Disponível em: http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/989. Acesso em: 16 nov. 2024.

ARK