Análise comparativa da resistência de união de cerâmicas Y-TZP à dentina bovina por meio de tratamentos de superfície

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1592

Palavras-chave:

Cerâmica, Cimentação, Resistência

Resumo

Hipóteses de estudo: O aumento do conteúdo cristalino das cerâmicas a base de zircônia reforçadas com ítrio (Y-TZP) modificaram suas características de adesão com os cimentos resinosos e estrutura dental, não existindo um protocolo de cimentação bem estabelecido na literatura para que a adesão entre esses elementos se efetive. Objetivos: Este trabalho tem como objetivo avaliar por meio de teste de microcisalhamento a resistência de união da zircônia Y-TZP cimentada à dentina, correlacionando dois diferentes tipos de tratamentos superficiais, sendo eles por jateamento com óxido de alumínio e por aplicação do ácido hidrofluorídrico a 10%. Metodologia: Vinte blocos de zircônia estabilizadas por ítrio (Y-TZP) sinterizadas (n=20) foram divididas em dois grupos (G1) e (G2) e submetidas a diferentes tratamentos de superfície. O Grupo 1 (G1) (n=10), recebeu tratamento através de jateamento com óxido de alumínio (AL3O2) sob pressão de carga de 1 Bar e tamanhos médios de partículas de 100 micrometros (ROCATEC Plus – 3M –São Carlos -Brasil), o grupo 2 recebeu como tratamento de superfície aplicação de ácido hidrofluorídrico a 10%. Os blocos tratados foram cimentados a dentes bovinos recortados, com preservação tanto de estrutura de dentina quanto esmalte e tratados com ácido fosfórico a 37% por 15 e 30 segundos, respectivamente. O sistema adesivo (Single bond 2.1 – 3M- São Carlos- Brasil) foi aplicado e a foto-polimerização, por 60 segundos, feita. Um teste de microcisalhamento sobre o conjunto dentes/amostras (INSTRON-) foi realizado e as análises dos corpos de prova foram realizadas. Resultados: Análise estatística foi realizada inicialmente pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (KS) para avaliar os valores de normalidade dos grupos amostrais. Um teste t de Student tendo valores de significância (p>0,05) para comparar os grupos quanto à média da Resistência, Carga Máxima, e a correlação entre os grupos o teste de Person. Conclusão: Conclui-se que existe diferença média estatisticamente significante entre os grupos (G1 e G2) tanto para a Resistência quanto para a Carga Máxima.  Em ambas as variáveis a média é maior no Grupo 1 do que no Grupo 2. Para a Resistência, médias de 20,25 e 11,54, respectivamente (p-valor = 0,008). Já a Carga Máxima teve média de 344,23 e 176,42 entre os grupos (p-valor = 0,004). Verificou-se que existe correlação altamente significante em ambos os grupos, com 100% no Grupo 1 e 89,6% no Grupo 2. Ambas são positivas, o que indica que quanto maior a Resistência, maior a Carga Máxima e vice-versa. Além disso, as falhas encontradas em todos os grupos G1 e G2 foram do tipo adesivas.

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Biografia do Autor

Paulo Henrique de Souza Pereira, Unievangélica Anápolis, GO, Brasil

Possui Graduação em Odontologia pela Fundação Universidade de Itaúna (1999), Especilaização em Implantodontia pela Universidade Federal de Uberlândia ( 2002), estágio em cirurgia bucomaxilo facial pelo hospital das clínicas de Goiás (2003 a 2005) . Atualmente concluiu o mestrado profissionalizante em Prótese Dentária pela universidade São Leopoldo Mandic (2012) e o Doutorado em Prótese dentária da universidade de TAubaté ( UNITAU _ SP - 2016), além de atuar como professor coordenador do curso de Especialização em Implantodontia pela Faculdade FAcsete (de 2006 aos dias atuais) - Orto Place( Goiânia- Go) e professor adjunto das disciplinas de prótese I, prótese II, prótese III e oclusão da Universidade de anápolis (Unievangélica). É, portanto, odontólogo especializado com experiência na área de Odontologia, ênfase em Prótese Dentária, Implantodontia, e Cirurgia.

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Publicado

2024-11-16

Como Citar

PEREIRA, P. H. de S. Análise comparativa da resistência de união de cerâmicas Y-TZP à dentina bovina por meio de tratamentos de superfície. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 15, p. e151592, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i15.1592. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1592. Acesso em: 13 dez. 2024.

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