Papel da Musicoterapia na Unidade de Terapia Intensiva Adulto: Revisão Integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2024Palavras-chave:
Musicoterapia, Unidade de Terapia Intensiva, Adulto, Cuidados Críticos, Assistência HospitalarResumo
Objetivo: Discutir a atuação da musicoterapia em pacientes adultos na Unidade de Terapia Intensiva como ferramenta para a sua incorporação no plano de cuidados diante o promissor potencial de melhora clínica dos pacientes. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva, com abordagem qualitativa realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Scopus, Cochrane Library, National Library of Medicine (PubMed/MEDLINE), Embase e Proquest Digital Dissertations. Resultados: A aceitação da musicoterapia nas Unidades de Terapia Intensiva e sua utilização como método complementar propiciou respostas positivas, como mudanças na pressão arterial, frequência respiratória, diminuição da dor, menor necessidade de sedativos, diminuição da ansiedade, e respostas emocionais, como aumento do conforto, alegria e paz. Ainda, diferentes gêneros musicais geram efeitos variados, com a música clássica reduzindo a atividade cerebral e o heavy metal provocando alterações específicas nas respostas cerebrais. Conclusão: Os benefícios da musicoterapia demonstram seu potencial uso como método complementar e a necessidade de mais pesquisas em outros países, como os da América do Sul. Sua utilização também denota a possibilidade do desenvolvimento de Políticas Públicas, a fim de ampliar sua utilização.
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