A enfermagem e as Diretivas Antecipadas de Vontade: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2109Palavras-chave:
Diretivas Antecipadas, Cuidados Paliativos, Direito a MorrerResumo
Resumo
Introdução: O envelhecimento populacional e os avanços científicos e tecnológicos têm gerado desafios nos cuidados de saúde, como custos elevados e sofrimento prolongado em centros hospitalares. As Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV) surgem como ferramentas fundamentais para garantir a autonomia e dignidade do paciente. Objetivo: Identificar, na literatura científica, publicações que versam sobre a atuação do enfermeiro (a) nas DAV. Método: Revisão Integrativa norteada pela questão “qual a atuação dos enfermeiros e enfermeiras na garantia do direito a morrer para a aplicação efetiva das Diretivas Antecipadas de Vontade em pacientes com risco iminente de vida?”. Foram revisados artigos publicados nos últimos dez anos (2014-2024), nas seguintes bases de dados: SciELO, LILACS, BDENF, MEDLINE (CINAHL, SCOPUS, Web Of Science e Science Direct. Resultados: Foram encontrados 750 artigos nas bases de dados. Adicionalmente, 2 artigos foram incluídos no estudo por indicação de um especialista e, após as etapas de triagem e elegibilidade, foram selecionados 6 para análise. Emergiram cinco classes temáticas: Despreparo e desconhecimento dos enfermeiros, Falta de respaldo legal, Autonomia do paciente, Barreira familiar, Influência religiosa e espiritual nas decisões de fim de vida. Conclusão: As DAV auxiliam na promoção da autonomia do paciente, especialmente em estágios de fim de vida. Constatou-se que a enfermagem exerce um papel crucial nesse processo, mediando a comunicação entre pacientes, familiares e profissionais de saúde. Porém, existem desafios importantes a serem enfrentados pelos enfermeiros, como a falta de preparo, conhecimento e respaldo jurídico, além de barreiras culturais e religiosas.
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