Do símbolo ao cotidiano: pensar o humano desde um ensaio imago-poético
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2377Palavras-chave:
Imaginário, Juventude carcerária, Educação em direitos humanosResumo
O foco temático deste ensaio imago-poético emerge de imagens captadas do cotidiano e que dão a pensar questões epistemológicas entre juventudes carcerárias e educação em direitos humanos (EDH) por uma estética da esperança. Imagem-potência imagética que nos provoca a pensar por que jovens são presas(os)? onde falhamos com a educação, se pensada desde os direitos humanos? Com este escrito tencionamos refletir sobre a juventude carcerária e a EDH dimensionadas pela imagem simbólica. O caminho metodológico foi a ‘conversa’ que – liberta de modelos dominantes cristalizados – possibilita escrevivências sobre corpas(os) que nos afetam – atravessam no cotidiano. Em linhas (in)conclusivas, refletimos que a EDH caminha por um exercício que ainda não conseguiu alcançar de forma mais integrada os espaços de aprendizagem em todas as suas dimensões.
Downloads
Referências
AMADO, Jorge. Capitães da areia: romance ilustrações, Poty, retratos do autor, Carlos Bastos e Zélia Amado. 36ª ed. São Paulo: Martins, 1973.
BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BRASIL [Constituição (1988)] Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília – DF: Presidência da República, 1988.
Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente / Ministério da Saúde. 3 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL, Ministério da Saúde. Estatuto da Criança e do Adolescente / Ministério da Saúde. 3 ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil / Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria Nacional de Juventude. – Brasília: Presidência da República, 2015
CANDAU, Vera. Educação em direitos humanos: questões pedagógicas. In: BITTAR, Eduardo. (Org.). Educação e metodologia para os direitos humanos. São Paulo: Quartier Latin, 2008. p. 285-298.
CUNHA, José Ricardo; ASSY, Bethania. Teoria do direito e sujeito da injustiça social: direito e emancipação. vol. 1. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.
DELEUZE, Gilles. A Dobra: Leibniz e o Barroco. Campinas, SP. Papirus, 1ª Edição, 1991.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. Tradução de Hélder Godinho. Lisboa: Editora Presença, 1989.
EVARISTO, Conceição. Becos da memória [livro eletrônico] 3ª edição. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.
FERRAÇO, Carlos Eduardo. ALVES, Nilda. Conversas em redes e pesquisas com os cotidianos: a força das multiplicidades, acasos, encontros, experiências e amizades. In: Conversa como metodologia da pesquisa: por que não? Orgs. Tiago Ribeiro, Rafael de Souza, Carmen Sanches Sampaio. Rio de Janeiro: Ayvu, 2018.
FLORES, Joaquim Herrera. A (re)invenção dos direitos humanos. Tradução Carlos Roberto Diogo Garcia; Antonio Henrique Graciano Suxberger; Jefferson Aparecido Dias. Florianópolis: Fundação Boiteaux, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
ITAÚ CULTURAL. Ocupação Conceição Evaristo. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/ocupacao/conceicao-evaristo/escrevivencia/ Acesso em: 06 jul. 2025.
LARROSA, Jorge. Tremores: escritos sobre experiência. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.
SILVA, Ana Maria Monteiro; TAVARES, Celma. Educação em direitos humanos no Brasil: contexto, processo de desenvolvimento, conquistas e limites. Educação, [S. l.], v. 36, n. 1, 2013. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/12315. Acesso em: 12 jul. 2025.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
ARK
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.