Depressão pós-parto: a importância dos cuidados de enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.7497289Palavras-chave:
Saúde. Depressão. Pós-parto. Gravidez.Resumo
O período da gravidez ocasiona mudanças identitárias e uma redefinição de prioridades nos papéis da mulher essas mudanças vão além do parto, sendo um momento único que depende da experiência vivida por cada mulher. Embora seja um evento fisiologicamente natural, durante a gravidez deve haver acompanhamento por equipe multidisciplinar para minimizar complicações durante o pré-natal, trabalho de parto, parto e puerpério. Determinar os sinais e sintomas de depressão pós-parto (DPP) em puérperas e a importância das intervenções de enfermagem no tratamento desse transtorno. Os critérios de seleção são 15 artigos científicos publicados em periódicos nacionais entre 2008 e 2018. Os critérios de exclusão foram: artigos publicados antes de 2008 ou que fogem do tema proposto. A pesquisa foi realizada de março a abril de 2019. A prevalência de DDS é de 10 % a 20 % dos casos encontrados em estudos sobre o tema. No Brasil, a escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo (EPDS) é recomendada para validação do teste. Os artigos também exibiram que a DPP afeta uma em cada oito meninas no pós-parto imediato até seis meses após o parto, podendo trazer consequências adversas para mãe, bebê e família, pois a DPP tem demonstrado ser resultado de uma adaptação psicológica, situação social e cultural desadaptativa das meninas diante da maternidade.
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