NURSING DIFFICULTIES IN LEPROSY MANAGEMENT IN PRIMARY CARE

Authors

  • Jennifer dos S. Ramos UNICEPLAC - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos
  • Lidiene Ricardo B. Costa UNICEPLAC - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos
  • Walquiria Lene dos Santos FACESA-Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, FACESA, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6489-5243

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4320122

Keywords:

Leprosy, care, difficulties, basic care

Abstract

In the last decade, Brazil presented a reduction of 37.1% in the number of new cases of leprosy, from 40,100 diagnosed in 2007 to 25,2 thousand in 2016. This reduction corresponds to the fall of 42, 3% of the country's general detection rate (from 21.19 / 100 thousand inhabitants in 2007 to 12.23 / 100 thousand inhabitants in 2016). Of the total number of new cases registered, 1.6 thousand (6.72%) were diagnosed in children under 15 years old, signaling active outbreaks of infection and recent transmission, and 7,2 thousand started treatment with some disability, of which 1,7 thousand with Degree of Physical Disability 2. This study had as general objective to demonstrate the difficulties of nursing in the Management of Leprosy in Primary Care. Among the specific objectives the research aims to verify the impact and consequences of the insecurity and the lack of conditions for the adequate care to patients with leprosy diagnosis and to highlight the importance of nursing care in primary health for the early diagnosis. An integrative research was carried out, where 14 articles were used that demonstrated the main difficulties in the management of leprosy. The results showed that the most published years were in 2010 and 2018, with four publications respectively. Some regions, such as the north, northeast and center-west, with lower purchasing power, the incidence is increasing, making precocious diagnosis precarious. It was verified that the knowledge about the disease shows itself to be fragile, directly impacting the diagnosis and treatment. The treatment of leprosy remains insufficient due to its non - adhesion. Surveillance is fragile in the leprosy control process and in the conclusion of the treatment, thus interfering in the early abandonment of the medication by these patients. It was also concluded that most of the cases of death in the endemic regions occurred due to complications of leprosy, and that large parts of these deaths were of males, elderly people and people of brown or black color, with a low level of education.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Jennifer dos S. Ramos, UNICEPLAC - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos

Acadêmicas de curso de graduação em Enfermagem da Uniceplac.

E-mail: jenniferamos33@gmail.com

Lidiene Ricardo B. Costa, UNICEPLAC - Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos

Acadêmicas de curso de graduação em Enfermagem da Uniceplac.

E-mail: lidienericardo@yahoo.com.br

Walquiria Lene dos Santos, FACESA-Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, FACESA, Brasil.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/4723603129713855
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-6489-5243
E-mail: walquiria@senaaires.com.br

References

Britton WJ. Lockwood DNJ. Leprosy. 2004. The Lancet 363. p. 1209-1219.

Brasil, Organização Mundial da Saúde. Projeto Abordagens Inovadoras para o enfrentamento da Hanseníase, 2017.

Dias RC. Pedrazzani ES. Políticas públicas na Hanseníase: contribuição na redução da exclusão social. Rev. bras. Enferm. Brasília. v.61. n. Especial. p. 753- 756. Nov. 2008.

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Brasília: Ministério da Saúde. 2008.

Mendes KDS. Silveira RCCP. Galvão CM.Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto – Enferm. Florianópolis. v17. n4. Dec. 2008.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Eliminar a hanseníase é possível: um guia para os municípios. Brasília: Ministério da Saúde. 2015.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia prático para operacionalização da campanha nacional de hanseníase, verminoses, tracoma e esquistossomose 2016. Brasília: Ministério da Saúde. 2016.

Araújo AERA. Aquino DMC. Goulart IMB. Pereira SRF. Figueiredo IA. Serra HO et al. Complicações neurais e incapacidades em hanseníase em capital do nordeste brasileiro com alta endemicidade. Rev. Bras. Epidemiol. 2014 out-dez. 17(4):899- 910.

Amaral EP. Lana FCF. Análise espacial da Hanseníase na microrregião de Almenara - Minas Gerais. Rev. Bras. Enferm. 2008 nov. 61(esp):701-7.

Organização Mundial da Saúde. Estratégia mundial de eliminação da lepra 2016- 2020: acelerar a ação para um mundo sem lepra. Genebra: Organização Mundial da Saúde. 2016.

Oliveira MLW. Hanseníase: cuidados para evitar complicações. Reedição. Brasília: Fundação Nacional de Saúde. 1998.

Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Diretrizes para vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Manual técnico- operacional. Brasília: Ministério da Saúde. 2016.

World Health Organization. Global Leprosy Strategy 2016-2020. Accelerating towards a leprosy-free world.

Mieras LF. Anand S. Van Brakel WH. Hamilton HC. Martin Kollmann KH. Mackenzie C et al. Neglected Tropical Diseases, Cross-Cutting Issues Workshop. 4- 6 February 2015. Utrecht, the Netherlands: meeting report. Int Health 2016.

Ministério da Saúde. Portaria no 3.125 de 7 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da Hanseníase. Diário Oficial da União.

Merle CS. Cunha SS. Rodrigues LC. BCG vaccination and leprosy protection: review of current evidence and status of BCG in leprosy control. Expert Rev Vaccines 2010. 9:209-22.

Smith W. Aerts A. Role of contact tracing and prevention strategies in the interruption of leprosy transmission. Lepr. Rev. 2014. 85:2-17.

Andrade AR. Grossi MA. Buhrer-Sekula S. Antunes CM. Seroprevalence of ML Flow test in leprosy contacts from State of Minas Gerais. Brazil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2008. 41:56-9.

Lobato DC. Neves DCO. Xavier MB. Avaliação das ações da vigilância de contatos domiciliares de pacientes com hanseníase no Município de Igarapé-Açu. Estado do Pará. Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde 2016. 7:45-53.

Ministério da Saúde. Nota informativa conjunta – alerta para o exame sistemático de hanseníase na população masculina e em idosos.

Figueiredo W. Assistência à saúde dos homens: um desafio para os serviços de atenção primária. Ciência Saúde Coletiva 2005. 10:105-9.

Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Secretaria de Atenção à Saúde. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (princípios e diretrizes).

Hacker MA. Sales AM. Albuquerque EC. Rangel E. Nery JA. Duppre NC et al. Pacientes em centro de referência para hanseníase: Rio de Janeiro e Duque de Caxias. 1986-2008. Ciência Saúde Coletiva 2012. 17(9): 2533-41.

Barreto JG. Bisanzio D. Guimarães LS.Spencer JS. Vazquez-Prokopec GM. Quitrom U et al. Spatial analysis spotlighting early childhood leprosy transmission in a hyperendemic municipality of the Brazilian Amazon region. Plos Negl Trop Dis 2014. 8(2): e2665.

Guerrero IM. Muvdi S. Léon CI. Retraso en el diagnóstico de lepra como factor pronóstico de discapacidad en una cohorte de pacientes en Colombia. 2000-2010. Rev Panam Salud Publica 2013. 33(2): 13743.

Levantezi M. Moreira T. Neto SS. Jesus AL. Leprosy in children under fifteen years in Brazil. 2011. Lepr Rev 2014. 85(2): 118-22.

Vieira MA. Lima RAG. Crianças e adolescentes com doença crônica: convivendocom mudanças. Rev. Latino-Am Enfermagem 2002. 10(4): 552-60. DOI: 10.1590/S0104-11692002000400013.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria 2.556 de 28 de outubro de 2011. Estabelece mecanismo de repasse financeiro do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de Saúde Estaduais, do Distrito Federal e Municipais, por meio do Piso Variável de Vigilância e Promoção da Saúde, para implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância Epidemiológica de Hanseníase, Tracoma, Esquistossomose e Geohelmintíases. Brasília: Ministério da Saúde. 2011.

Penna MLF. Oliveira MLW. Carmo EH. Penna GO. Temporão JG. Influência do aumento do acesso à atenção básica no comportamento da taxa de detecção de hanseníase de 1980 a 2006. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2008.41(Supl 2):6-10.

Pires CAA. Malcher CMSR. Abreu JMC. Albuquerque TG. Corrêa IRS. Daxbacher ELR. Leprosy in children under 15 years: the importance of early diagnosis. Rev. Paul Ped. 2012 Jun.30(2):292-5.

Ignotti E. Bayona M. Alvarez-Garriga C. Andrade VLG.Valente JG. Transmission of Hansen’s Disease and Unscreened Household Contacts. Indian J Lepr. 2007.79(1):11-25.

Matos HJ. Duppre N. Alvim MFS. Vieira LMM. Sarno EM. Struchiner CJ. Epidemiologia da hanseníase em corte de contatos intradomiciliares no Rio de Janeiro (1987-1991). Cad. Saúde Pública. 1999.15(3):533-42.

Ignotti E. O paradoxo dos indicadores de monitoramento da eliminação da hanseníase. Rio de Janeiro (RJ): Escola Nacional de Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz. 2004.

Tomael MI. Marteleto RM. Redes sociais de dois modos: aspectos conceituais. Transinformação. 2013. 25(3): 245-53.

Marques EC. Estado e redes sociais: permeabilidade e coesão nas políticas urbanas no Rio de Janeiro. São Paulo: Revan. 2000.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010.

Emirbayer M. Goodwin J. Network analysis, culture, and the problems of agency. Am. J. Sociol. 1994.99(6): 1411-54.

Araújo MG. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 2003.36:373-382.

Foss NT. Hanseníase: aspectos clínicos, imunológicos e terapêuticos. An Bras Dermatol 1999.74:113-119.

Eriksson T. Bjorkman S. Hoglund P. Clinical pharmacology of thalidomide. Eur. J. Clin. Pharmacol. 2001.57:365-376.

Haslett PAJ. Roche P. Butlin CR. Macdonald M. Shrestha N. Manandhar R et al. Effective treatment of erythema nodosumleprosum with thalidomide is associated with immune stimulation. J Infect Dis 2005.192:2045-2053.

Parikh DA. Ganapati R. Revankar CR. Thalidomide in leprosy: study of 94 cases. Indian J Lepr 1986.58:560-566.

Vilahermosa LG. Fajardo Jr TT. Abalos RM. Balagon MV. Tan EV. Cellona RV et al. A randomized double-blind, double-dummy, controlled dose comparison of thalidomide for treatment of erythema nodosumleprosum. Am J Trop Med Hyg 2005.72:518-526.

Barton RPEA. Clinical study of the nose lepromatous leprosy. Lepr Rev. 1974.45:135-44.

Job CK. Karat AB. Karat S. The histopathological appearance of Leprous rhinitis and pathogenesis of septal perforation in leprosy. J Laryngol Otol.1966. 80(7):718- 32.

Almeida EC. Martinez NA. Maniero VC. Sales AM. Duppre NC. Sarno EM et al. Detection of Mycobacterium leprae DNA by polymerase chain reaction in the blood and nasal secretion of Brazilian household contacts. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2004.99(5):509-11.

Domm S. Cinatl J. Mrowietz U. The impact of treatment with tumour necrosis factor-a antagonists on the course of chronic viral infections: a review of the literature. Br J Dermatol 2008. 159:1217-28.

Wallis RS. Broder MS. Wong JY. Hanson ME. Beenhouwer DO. Granulomatous Infectious Diseases Associated with Tumor Necrosis Factor Antagonists. Clin. Infect. Dis.2004. 38:1261-5.

Winthrop LK. Risk and prevention of tuberculosis and other serious opportunistic infections associated with the inhibition of tumor necrosis factor. Nat. Clin. Pract. Rheumatol. 2006. 2:602-11.

Furst DE. Wallis R. Broder M. Beenhouwer DO. Tumor Necrosis Factor Antagonists: Different Kinetics and/or Mechanisms of Action May Explain Differences in the Risk for Developing Granulomatous Infection. Semin Arthritis Rheum 2006. 36(3):159-67.

Munk ME. Anding P. Schettini APM. Cunha MG. Kaufmann SHE. Soluble tumor necrosis factor alpha receptors in sera from Leprosy patients. Infect Immun 1999. 67:423-5.

Barros JM. Aspectos clínicos do comprometimento ocular na lepra. São Paulo: Melhoramentos. 1939.

Barros JM. As complicações oculares da lepra. Rev Bras Leprol. 1945.14:103-5. 54. Costa MS. Gallo MEN. Nery JAC. Bechimol E. Avaliação oftalmológica em hanseníase multibacilar. Arq Bras Oftalmol. 1999.62(6):701-3.

Guimarães FC. Cohen JM. Cruz AAV. Alterações palpebrais na hanseníase de longa duração. Arq. Bras. Oftalmol. 1996.59(4):379.

Rea TH. Ridley DS. Lucio’s phenomenon: a comparative histological study. Int J Lepr Other Mycobact Dis. 1979.47(2):161-6.

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 3.125 de 7 de outubro de 2010. Aprova as diretrizes para vigilância, controle e atenção e controle da hanseníase. Diário Oficial da União, 7 out 2010. Seção 1.

Soares C. Hanseníase no estado do Pará: perfil epidemiológico da população que demanda internação por reações hansênicas. Belém: Escola Nacional de Saúde Pública. 2001.

Ishitani LH. França E. Uso das causas múltiplas de morte em saúde pública. Inf. Epidemiol. SUS. 2001 dez.10(4):163-75.

Ministério da Saúde (BR). Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde. 2010.

Rocha MCN. Stevens A. Lima RB. Garcia LP. Estudo descritivo de óbitos por hanseníase no Brasil: uso do relacionamento de bases de dados para melhoria da informação. Brasília. 2013.

Organização Mundial da Saúde. Estratégia mundial de eliminação da lepra 2016-2020: acelerar a ação para um mundo sem lepra. Genebra: Organização Mundial da Saúde. 2016.

Le Breton D. Antropologíadelcuerpo y modernidad. Buenos Aires: Nueva Visión. 1995. 254p. A sociologia do corpo. Rio de Janeiro: Editora Vozes. 2010. 102p.

Barsaglini RA. Paz KM. Lemos PL. Resenha. Interface, Comunicação, Saúde, Educação. Botucatu. v. 19. n. 52. p. 195-199. 2015.

Published

2019-11-10

How to Cite

RAMOS, J. dos S. .; COSTA, L. R. B. .; SANTOS, W. L. dos . NURSING DIFFICULTIES IN LEPROSY MANAGEMENT IN PRIMARY CARE. JRG Journal of Academic Studies, Brasil, São Paulo, v. 2, n. 5, p. 125–147, 2019. DOI: 10.5281/zenodo.4320122. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/129. Acesso em: 24 aug. 2024.