PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DA FACULDADE FACESA SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO AO HUMAN PAPILLOMAVIRUS - HPV MASCULINO: UM ESTUDO COMPARATIVO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.4614172

Palavras-chave:

HPV. Masculino. Acadêmicos. Prevenção.

Resumo

O presente projeto de pesquisa tem o objetivo de investigar, por meio de um estudo comparativo, a percepção dos acadêmicos do curso de enfermagem e de farmácia sobre as estratégias de prevenção ao Human Papillomavirus - HPV masculino. Trata-se de uma pesquisa aplicada e exploratória sobre o conhecimento do tema do HPV masculino entre estudantes dos cursos de enfermagem e farmácia de uma faculdade de Valparaíso de Goiás-GO, de abordagem quanti-qualitativa por incluir levantamento de dados e análise de percepção, possui ainda características de pesquisa descritiva e explicativa, pois visa compreender o fenômeno social estudado. Aplicou-se o método cientifico hipotético-dedutivo, já que parte da formulação de um problema de pesquisa e hipóteses para obtenção de respostas capazes de solucionar ou propor um modelo aplicável ao fenômeno social analisado. Os resultados foram coletados, por meio do questionário padrão elaborado com esse fim e no período determinado na pesquisa, inicialmente serão selecionados 40 alunos para participar da pesquisa, divididos em quatro grupos, a saber,1º grupo: pelo menos 10 alunos dos semestres iniciais de enfermagem; 2º grupo: pelo menos 10 alunos dos semestres finais do curso de enfermagem; 3º grupo pelo menos 10 alunos dos semestres iniciais do curso de farmácia e. 4º grupo: pelo menos 10 alunos dos semestres finais do curso de farmácia. Os dados foram sistematizados em planilhas para geração de gráficos e tabelas que permitam melhor visualização e comparação, para tanto será utilizado software Excel e a análise foi realizada a partir da comparação entre os dados dos grupos estudados. Na discussão com a mensuração dos dados das entrevistas, conclui-se que  percentual de entrevistados que já tiveram doenças sexualmente transmissíveis está entre 22 homens para sim e 18 para não. Um total considerável, durante as entrevistas, 15 dos casos que já tiveram DTS, alegaram que fizeram tratamento médico com profissional. Mostrou também que 35 dos 40 entrevistados praticam ou já praticaram pratica ou praticou sexo sem camisinha 5 entrevistados, usam camisinha, em suas relações sexuais. E nas considerações finais podemos analisar que são necessárias campanhas para alertas da doença, e sem dúvidas para o uso da camisinha, além de muitas outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), o uso de preservativos nas relações sexuais é a principal forma de prevenir a infecção pelo HPV. No entanto, se houver contato entre áreas genitais masculinas ou femininas não cobertas pelo preservativo, o HPV pode ser transmitido. Outra recomendação seria reduzir os parceiros sexuais e evitar fazer sexo com pessoas com muitos parceiros pode ajudar a reduzir o risco de infecção por HPV.

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Biografia do Autor

Isabela de Oliveira Chaves dos Reis, Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil

Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7283-9671
Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires, GO, Brasil
E-mail: isabelaa_reiis@hotmail.com

Clezio Rodrigues de Carvalho Abreu, ICTQ - PÓS GRADUAÇÃO, ICTQ, Brasil

Mestre em Farmacologia Toxicologia e Produtos Naturais no curso de Ciências da Saúde - UNB; Especialista em Farmacologia Clínica - UNB; Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica - UFSC; Especialista em Didática do Ensino Superior - FACESA; Possui graduação em Farmácia - FACESA (2009). Professor de Pós Graduação em Farmacologia Clínica; Tem experiência na área de Farmacologia Clínica, Gestão da Assistência Farmacêutica e Acompanhamento Farmacoterapêutico

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Publicado

2021-03-17

Como Citar

REIS, . I. de O. C. dos; ABREU, C. R. de C. . PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DA FACULDADE FACESA SOBRE AS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO AO HUMAN PAPILLOMAVIRUS - HPV MASCULINO: UM ESTUDO COMPARATIVO. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 4, n. 8, p. 140–158, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.4614172. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/223. Acesso em: 28 mar. 2024.