Brucelose e Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) na bovinocultura de leite: uma abordagem sistemática

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2473

Palabras clave:

Brucelose, Brucella, Rinotraqueíte Infecciosa Bovina, IBR, Bovinocultura de Leite

Resumen

A Brucelose, zoonose bacteriana de caráter gram-negativo, tem como agente causador a Brucella, conhecida principalmente por problemas de infertilidade e abortos na bovinocultura. Acarreta perdas econômicas e possui ampla distribuição no Brasil e em todo o mundo. A bactéria foi descoberta inicialmente em 1895 por Bernhard Bang na Medicina Veterinária, acometendo cerca de 10 espécies de animais. Sendo capaz de permanecer fora do hospedeiro por até 5 dias, a Brucella sobrevive em alimentos de origem animal, como o leite e carne in natura, podendo ser transmitida durante o consumo sem cocção dos mesmos. Para um animal estar infectado pela B. abortus é necessário contato direto da mucosa com o agente, sendo a mucosa oral a principal via para o contágio. O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) definiu a monitorização e obrigatoriedade da vacinação de bezerras a partir dos 3 meses de idade por Médicos Veterinários cadastrados junto às agências de defesa agropecuária do estado. Já a Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR), causada por um vírus intracelular obrigatório, afeta o trato respiratório e reprodutivo de ruminantes, sendo sua principal forma de contaminação e transmissão o contato direto com animais infectados. A primeira descrição da doença se deu no século XIX, na Alemanha, e se disseminou mundialmente até o cenário atual, onde cerca de 30-70% dos rebanhos brasileiros são afetados. A IBR traz como sinais clínicos mais frequentes a formação de pústulas vaginais e secreções nasotraqueais. Para diagnóstico deve-se realizar exames laboratoriais, soroneutralização ou testes de ELISA. O controle da patologia pode ser realizado com ou sem vacinação, devendo-se avaliar o histórico de ocorrências de cada propriedade. No Paraná, 90,5% dos rebanhos leiteiros estão acometidos pela doença, no qual pesquisas na região Oeste do estado constaram 190 animais positivos de 295 rebanhos analisados.

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Biografía del autor/a

Gabrielly Vitoria Zilli, UDC – Vila A, PR, Brasil

Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

Isabella Aparecida de Souza da Silva, UDC – Vila A, PR, Brasil

Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

Gabriely da Silva Jorge, UDC – Vila A, PR, Brasil

Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

Eduarda Geovana Ruediger, UDC – Vila A, PR, Brasil

Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

Caroline Pereira da Costa, Sistema FAEP / SENAR-PR, Brasil

Médica Veterinária, Mestre em Ciência Animal (USP), Analista Técnica do Sistema FAEP/SENAR-PR.

Citas

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Publicado

2025-09-25

Cómo citar

ZILLI, G. V.; SILVA, I. A. de S. da; JORGE, G. da S.; RUEDIGER, E. G.; COSTA, C. P. da. Brucelose e Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR) na bovinocultura de leite: uma abordagem sistemática. JRG Journal of Academic Studies , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082473, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2473. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2473. Acesso em: 27 sep. 2025.

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