Proverbs as a philosophical definition in popular education: analysis of educational practices in the municipality of Soyo (Zaire province, Angola)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.962

Keywords:

Proverbs, Popular education, Educational practices

Abstract

This article aims to understand how proverbs can contribute to the context of popular education through the analysis of educational practices in the municipality of Soyo, Zaire Province, Angola. Proverbs represent the highest manifestation of people’s philosophical thought, where speech and/or rhetoric are related to solving simple or complex social problems through intelligence or knowledge. The exploratory research will employ strategies to comprehend how this genre contributes to education and the preservation of collective memory within a community. Expected results include identifying crucial trends and challenges in the Angolan popular education system, particularly in Soyo. Data could inform the reconsideration of popular education policies. Additionally, the study aims to empower youth in educational practice and raise awareness within society about the significance of reevaluating the relationship between proverbs and society. A bibliographic review of the popular education system in Angola (Soyo) contextualizes the research, examining how proverbs have been implemented over time, evolved, and contributed to various educational perspectives. The research is structured around three fundamental axes: an introduction establishing the theoretical foundations, a development section supporting the theoretical framework within the Angolan educational system, and the evolution of proverb philosophy, and the conclusion, which summarize the research journey, considering theoretical and methodological aspects related to the development of proverbs in popular education.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Monteiro Guilherme, Federal University of Paraná

[Lattes]
Graduado em Ensino de História no Instituto Superior de Ciências de Educação em Cabinda-Angola, mestre em Ciências de Educação pela Universidade Evangélica de Assunção-Paraguai e doutorando em Educação pela Universidade Federal do Paraná.

References

BATSÎKAMA, Patrício. O que é o Kinzonzi? Portal da Damba e da história do kôngo. 2012. Disponível em: http://muanadamba.over-blog.com/article-o-que-e-o-kinzonzi- 108613437.html. Acesso em: 20 ago. 2022.

BORGES, Antonádia. Terra. In. SANSONE, Livio; FURTADO, Cláudio Alves (Org.). Dicionário crítico das Ciências Sociais dos países de fala oficial portuguesa. Salvador: EDUFBA, 2014. p. 431–442.

DUCROT, Oswald; Tzvetan TODOROV. Dicionário das Ciências da Linguagem. 3. ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1982.

DURKHEIM, Émile. The elementary forms of religious life. Tradução: Karen Fields. Nova York: The Free Press, 1995.

FILIPE, Fernando Arminda. Ondjango: filosofia social e política africana. Jornal Angolano de Artes e Letras, Cultura, Eco de Angola, Luanda, 5 a 18 de novembro, 2019.

FUNK, Gabriela. A função do provérbio em português e em alemão: análise contrastiva de um corpus de provérbios contextualizados. 1993. 393 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Departamento de Linguística Comparada, Universidade dos Açores, Ponta Delgada, 1993.

GODOY, Emília Pietrafesa de. Territorialidade. In: SANSONE, Livio; FURTADO, Cláudio Alves (Org.). Dicionário crítico das Ciências Sociais dos países de fala oficial portuguesa. EDUFBA: Salvador, 2014.

GRIGOLETTO, Evandra. Do lugar social ao lugar discursivo: o imbricamento de diferentes posições-sujeito. In: GRIGOLETTO, Evandra. Análise do discurso no Brasil: mapeando conceitos, confrontando limites. São Carlos: Claraluz, 2007. p. 1-11.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 2003.

HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (org.). História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. Brasília: UNESCO, 2010.

INE. Instituto Nacional de Estatística de Angola. Projecção da população 2014-2050. Luanda, Angola, 2016.

KANDJIMBO, Luís. Máximas de Ptahhotep e a arte de argumentar. Filosofia Pop, 2021. Disponível em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/maximas-de-ptahhotep-e-a-arte-de- argumentar/. Acesso em: 07 set. 2022.

LEANDRO, Jesuína Flores de Jesus. Marketing das cidades: proposta de modelo de felicidade validado para o Soyo. 2020. 222 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Empresas) – Departamento de Ciências Econômicas e Empresariais, Universidade Autónoma de Lisboa, Lisboa, 2020.

LOPES, Ana Cristina Macário. Texto proverbial português: elementos para uma análise semântica e pragmática. 1992. 392 f. Tese (Doutorado em Linguística Portuguesa) – Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra, Coimbra, 1992.

LUTETE, Mbotemunzila Sylvain. Le mariage coutumier: kinzonzi kia longo: chez les Kongo. Châtenay-Malabry: Éditions EKI, 2015.

MAINGUENEAU, Dominique. Provérbio, slogan, ironia. In: MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Editora Cortez, 2013. p. 215-225.

MELO, Leonor Jesus Marcos. Os textos tradicionais na aula de português: os provérbios. Coimbra: Almedina, 2002.

MINGAS, Amélia Arlete. Línguas e culturas em Angola. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras São Francisco do Conde, [s.l.], v. 1, n. 2, p. 377-385, jul./dez. 2021.

MIRANDA, Osmilde; DOMINGOS, Anacleto Aníbal. A constituição da esfera pública em África: a especificidade de Angola do pós-independência à República. X Jornada Internacional Políticas Públicas. Manaus: Universidade Federal do Amazonas – UFMA, 16 a 19 de novembro de 2021.

MONDIN, Battista. O homem - quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica. 13. ed. São Paulo: Editora Paulus, 2008.

NGAMBU, Ngoma. Manuel de sociologie et d’anthropologie. Kinshasa: Presses Universitaires Kongo, 1996.

PEREIRA, Maria Elisabete Conde. O papel dos adágios na vida e na língua de uma comunidade linguística. 2000. 120 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Portuguesa) – Departamento de Linguística, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2000.

PEREZ, Geraldo. Educação popular segundo Paulo Freire. Bolema, Rio Claro, v. 6, n. 7, p. 1–16, 1991.

SILVA, R. S. da. Boaventura Cardoso um (re)inventor de palavras e tradições. Rio de Janeiro: Arquimedes Edições, 2009.

STENSTRÖM, Oscar. Proverbes des Bakongo. 1999. 279 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Studia Missionalia Upsaliensia et Presses, L’université Protestante de Kimpese, Kimpese, 1999.

VANGA, Kiala Pedro Lufulo. Provérbios bakongo de rituais de óbitos: recolha, estudo e aplicação didáctica. 2019. 97 f. Dissertação (Mestrado em Estudos Portugueses), Departamento de Educação, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2019.

VANSINA, Jan. A tradição oral e sua metodologia. In: KI-ZERBO, Joseph. História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010. p. 234–256.

Published

2024-03-07

How to Cite

GUILHERME, M. Proverbs as a philosophical definition in popular education: analysis of educational practices in the municipality of Soyo (Zaire province, Angola) . JRG Journal of Academic Studies, Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e14962, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i14.962. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/962. Acesso em: 10 may. 2024.

ARK