Perspectivas futuras do tratamento farmacológico para doença de Alzheimer: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2025Palabras clave:
Condutas terapêuticas, Doença de Alzheimer, InovaçãoResumen
A Doença de Alzheimer (DA) é uma das condições neurodegenerativas mais prevalentes do Sistema Nervoso Central (SNC), caracterizada pelo acúmulo anormal de placas beta-amilóide (Aβ) e emaranhados neurofibrilares, levando à degeneração neuronal e ao comprometimento progressivo das funções cognitivas. Esse processo manifesta-se por dificuldades de memória, reconhecimento de pessoas e espaços, além de prejuízos na realização de atividades diárias. Com previsão de atingir cerca de 150 milhões de pessoas até 2050, a DA representa um desafio crescente para a saúde pública no Brasil e no mundo. Diante desse cenário, este estudo tem como objetivo compreender a eficácia de novas abordagens terapêuticas para a DA, avaliando seu impacto nos mecanismos fisiopatológicos da doença. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura com 38 artigos publicados entre 2020 e 2025, selecionados nas bases de dados Scientific Library Online (Scielo), PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os dados analisados apontam que os pacientes com DA apresentam déficit de acetilcolina e de seus receptores, justificando o uso de inibidores da colinesterase, como Rivastigmina, Donepezil e Galantamina, com o intuito de prolongar a meia-vida desse neurotransmissor. No entanto, novas terapias emergem como alternativas promissoras, com foco em diferentes aspectos fisiopatológicos da DA. Dentre essas abordagens, destacam-se as terapias anti-amiloide, anti-tau, anti-neuroinflamatórias e terapias genéticas, como aquelas associadas à apoproteína E (APOE). Essas estratégias inovadoras são fundamentais para pacientes que não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais, evidenciando a necessidade de aprofundar estudos e ampliar as possibilidades terapêuticas para retardar a progressão da doença.
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