Benefícios da participação paterna para o recém nascido em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2321

Palabras clave:

Unidade de terapia intensiva neonatal, método canguru, pai

Resumen

Introdução: Prematuridade é todo nascimento ocorrido antes de 37 semanas completas de gestação, podendo ser classificada, segunda a idade gestacional, em prematuridade extrema (de 22 a menos de 28 semanas), prematuridade severa (de 28 a menos de 32 semanas) e prematuridade moderada ou tardia (de 32 a menos de 37 semanas). Diferentes fatores influenciam a prematuridade, tais como: Genéticos, sociodemográficos, ambientais, e principalmente aqueles relacionados a gestação. A presença ativa do pai nos cuidados neonatais tem sido enfatizada por normas ministeriais, sendo vista como essencial para o desenvolvimento da tríade pai-mãe-bebê, proporcionando benefícios emocionais e psicológicos para todos os envolvidos. O Método Canguru (MC) é uma proposta de assistência humanizada ao recém-nascido de baixo peso, promovida pelo Ministério da Saúde do Brasil. Ele visa integrar a família nos cuidados neonatais, especialmente em casos de prematuridade, e é desenvolvido em três etapas. Na primeira fase, a presença dos pais na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é incentivada, e na segunda etapa, sua participação é intensificada, destacando-se a importância do envolvimento paterno. Objetivo: O objetivo final desse trabalho, será revisar a literatura para identificar os benefícios da participação paterna nas etapas do método canguru. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa na literatura cientifica atual, que consiste na busca de dados fundamentados na pesquisa de palavras chave e analise de estudos relevantes que estejam dentro dos critérios de elegibilidade, baseados nos últimos 10 anos (2014 a 2024). A pesquisa foi feita na base de dados BVS (LILACS, ABDFN, MEDLINE e GOOGLE acadêmico).

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Biografía del autor/a

Juliana Silva dos Santos, UNCISAL, AL, Brasil

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Tiradentes (1999). Pós graduada em Biomecânica e Cinesioterapia Funcional pela Universidade Tiradentes (2005); Especialização em Formação para Docência do Ensino Superior pelo Cesmac (2004); Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia Intensiva, com área de atuação em Neonatologia e Pediatria, pelo COFITO (2015); Pós-graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva e Suporte Ventilatório pela Faculdade Maurício de Nassau (2016).

Laissa Fonseca Tatajuba Monteiro, Faculdade Estácio de Alagoas

Graduanda em fisioterapia pela Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas- UNCISAL, 2010; Pós graduada em fisioterapia Cardiorrespiratória Hospitalar e ambulatorial pela Universidade Castelo Branco, 2012; Mestrado em ensino na Saúde pela Universidade Federal de Alagoas, UFAL, 2020; Atualmente Professora da Faculdade Estácio de Alagoas desde 2022 e Fisioterapeuta da Maternidade Escola Santa Mônica.

Paulo Albuquerque Fortes, Faculdade Estácio de Alagoas, AL, Brasil

Graduando em Fisioterapia pela faculdade Estácio de AL.

Luis Alfredo Ramos da Silva Sobrinho, Faculdade Estácio de Alagoas, AL, Brasil

Graduando em Fisioterapia pela faculdade Estácio de AL

Fabius Jorge Rosas Marques Luz de Amorim Filho, Centro Universitário CESMAC, AL, Brasil

Graduado em Enfermagem, pelo Centro Universitário CESMAC (2023), docente do curso Tec. De enfermagem da escola Santa Juliana (2025).

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Publicado

2025-07-17

Cómo citar

SANTOS, J. S. dos; MONTEIRO, L. F. T.; FORTES, P. A.; SOBRINHO, L. A. R. da S.; AMORIM FILHO, F. J. R. M. L. de . Benefícios da participação paterna para o recém nascido em unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativa. JRG Journal of Academic Studies , Brasil, São Paulo, v. 8, n. 19, p. e082321, 2025. DOI: 10.55892/jrg.v8i19.2321. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/2321. Acesso em: 18 jul. 2025.

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