Síndrome de Burnout em Profissionais de Saúde que Atuam em Unidades de Terapia Intensiva: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1004Palavras-chave:
Burnout, Esgotamento Psicológico, Unidades de Terapia Intensiva, Fatores de RiscoResumo
Objetivo: Identificar os fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome em profissionais de saúde que atuam em unidades de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de revisão integrativa da literatura, a partir da estratégia de busca nas seguintes bases de dados: SciELO (Scientific Eletronic Library Online), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, e Medline (Medical Literature Analitics and Retrieval System Online). Resultados: Compuseram a amostra final cinco estudos publicados entre janeiro de 2010 e agosto de 2023, das bases SciELO e Medline. A prevalência da síndrome variou com a categoria profissional, sexo, idade, nível educacional e estado civil, sendo mais prevalente no sexo feminino. A existência de fatores de risco como a quantidade de pacientes assistidos e a possibilidade de complicações, ruídos excessivos, lidar com sofrimento e morte, cuidado a pacientes em estado terminal e remuneração insuficiente, favoreceram o desenvolvimento da síndrome. Conclusão: A coexistência de fatores pessoais, organizacionais, sociais e do trabalho que constituem risco para o desenvolvimento da síndrome de burnout, colocam profissionais de saúde atuantes em UTI em vulnerabilidade diante do desenvolvimento da síndrome. A adoção de medidas para o enfrentamento mostra-se benéficas.
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