O preparo dos profissionais de enfermagem da atenção básica de saúde frente as situações de urgência e emergência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55892/jrg.v7i14.1133

Palavras-chave:

Urgências, Atenção Primária à Saúde, Emergências, Enfermagem

Resumo

Introdução: A Política Nacional de Atenção as Urgências estabelece que todos os níveis de atenção são responsáveis pelo atendimento dessas demandas, sendo a unidade básica componente pré-hospitalar fixo da rede de atenção as urgências e emergências. Objetivo: Analisar o preparo dos profissionais de enfermagem para o atendimento das urgências e emergências no contexto da atenção primária a saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa com abordagem qualitativa, elaborada com a procura de artigos científicos através das bases de dados LILACS, BDENF, CAPES periódicos, SCIELO, Coleciona SUS e MEDLINE. Foram encontrados 145 artigos, sendo selecionados 14 de acordo com os critérios de inclusão: artigos em português, do ano 2016 a 2021, artigos na íntegra e dentro da temática proposta. E de exclusão: artigos em outro idioma, artigos que não se apresentavam na íntegra, artigos fora do período estabelecido, artigos em desacordo com a temática, artigos duplicados. Resultado: Os resultados foram sistematizados nos seguintes tópicos: “Situações de emergência vivenciadas na atenção básica” e “Cuidados de enfermagem em situações de urgência e emergência na APS”. Discussão: A discussão do presente estudo evidenciou que os profissionais da atenção básica de saúde não estão bem preparados a atender situações emergenciais, que podem ocorrer ocasionalmente. Demonstra déficit de infraestrutura, capacitação, e apropriação das demandas por promover os primeiros cuidados e referenciação correta, se necessário. Conclusão: Verificou-se que a adoção da educação continuada e o preparo de toda equipe de uma unidade básica de saúde, a atender as situações emergênciais pode melhorar muito o índice de danos ocasionados pelos mesmos e assim a rede de atenção a saúde funcionará de forma mais organizada e resolutiva.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Natália Garcês da Conceição, Universidade Castelo Branco

Enfermeira em 2022 pela Universidade Castelo Branco, RJ, Brasil.

Thaiane Regina Matias Soares da Silva, Hospital Municipal Victor de Souza Breves, RJ, Brasil

Enfermeira em 2022 pela Universidade Castelo Branco, RJ, Brasil.

Yasmim Souza Rodrigues, Universidade de São Paulo

Enfermeira em 2022 pela Universidade Castelo Branco, RJ, Brasil.

Joacir dos Santos, Escola de Enfermagem Aurora de Afonso UFF Niterói RJ, Brasil

Enfermeiro em 2014 pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy, RJ, Brasil.

Joanir dos Santos, UTI VIDA Emergências Médicas, RJ, Brasil

Enfermeiro em 2012 pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy, RJ, Brasil.

Marilene Lopes de Jesus, Universidade Castelo Branco

Enfermeira em 1987 pela Faculdade Luiza de Marillac, RJ, Brasil; Mestrado Profissional em Desenvolvimento Local em 2022 pelo Centro Universitário Augusto Motta.

Márcia Calazans de Almeida Brunner, Universidade Castelo Branco

Enfermeira em 2004 pela Universidade Iguaçu; Especialista em Saúde Mental em 2011 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Solange Soares Martins, Universidade Castelo Branco

Enfermeira em 1977 pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, RJ, Brasil, Mestrado em Ciências da Saúde e Meio Ambiente em 2018 pela Anhanguera- UNIPLI, RJ, Brasil.

Ana Karinny Clímaco de Oliveira Grego, Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Enfermeira em 2002 pela Universidade Estadual do Maranhão; Mestrado profissional em Atenção Primária à Saúde em 2020 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Claudemir Santos de Jesus, Centro Universitário do Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Enfermeiro em 2005 pela Universidade Estácio de Sá, RJ, Brasil; Mestrado em 2012 pela Escola de Enfermagem Anna Nery, UFRJ, RJ, Brasil.

Sandra Conceição Ribeiro Chicharo, Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ, RJ, Brasil

Doutora em Enfermagem em 2022 pela Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil; Mestrado Profissional em Enfermagem em 2015 pela Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

Referências

AMARAL, C. S. et al. Situações de urgência e emergência na atenção primária reguladas pelo SAMU. J. Health NPEPS. v. 3, n. 1, p. 241-52, 2018.

ANTUNES, B. C. S. et al. Rede de atenção às urgências e emergências: perfil, demanda e itinerário de atendimento de idosos. Rev Cogit. Enferm. v. 23, n. 2, p. e53766, 2018.

AMERICAN HEART ASSOCIATION. Destaques das diretrizes de RCP e ACE de 2020 da american heart association. Acessado em: 08 de Abril de 2024. Disponível em: <https://cpr.heart.org//media/cprfiles/cprguidelinesfiles/highlights/hghlghts_2020e ccguidelines_portuguese.pdf>

BARROS, R. C. et al. Atuação do enfermeiro na atenção primária à saúde no município do Rio de Janeiro. Saúde Redes. v. 6, n. 3, p. 157-71, 2020.

BENEDET, M. R.; SORATTO, M. T. A percepção dos enfermeiros frente aos atendimentos de urgência e emergência na estratégia saúde da família. Rev Inova Saúde. v. 11, n. 1, p. 1-17, 2021.

BERNOCHE, C. et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia - 2019. Arq. Bras. Cardiol. v. 28, n. 3, p. 449-663, 2019.

BRASIL. Presidente da República. Constituição da república federativa do Brasil. Constituição 1988. Brasília, DF: Presidente da República. 1988. Acessado em: 07 de Abril de 2024. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>

BRASIL. Ministério da saúde. Política nacional de atenção básica. Brasília (DF): Ministério da saúde; 2012. Acessado em: 07 de Abril de 2022: Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>

BRASIL. Ministério da saúde. Política nacional de atenção as urgências. Brasília (DF): Ministério da saúde; 2003. Acessado em: 07 de Abril de 2024. Disponível: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_urgencias.pdf>

BRASIL. Ministério da saúde. Portaria n. 1.600, de 7 de julho de 2011. Reformula a Política Nacional de Atenção as Urgências e institui a Rede de Atenção as Urgências (SUS). Diário Oficial da União, 2011. Seção 1. Acessado em: 07 de Abril de 2024. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html>

BRASIL. Ministério da saúde. Portaria n. 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece a diretriz para a organização da Rede de Atenção à Saúde (SUS). Diário Oficial da União, 31 dez 2010. Acessado em: 07 de Abril de 2022. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html>

BRASIL. Ministério da saúde. Departamento de atenção básica. Estratégia para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília (DF): Ministério da saúde; 2013. Acessado em: 08 de Maio de 2024. Disponível em:

<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_e4rn pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf>

CASSINELLI, F. et al. Avaliação da estrutura na atenção primária em saúde para o suporte básico de vida. Saude e pesqui. v. 12, n. 2, p. 317-22, 2019.

CERQUEIRA, A. C. D. R. S. et al. Revisão integrativa da literatura: sono em lactantes que frequentam creche. Rev Bras Enferm. v. 71, n. 2, p. 442-30, 2018.

CLAUDIANO, M. S. et al. Conhecimento, atitude e prática, dos enfermeiros atuantes na atenção primária, no atendimento a Parada Cardiorrespiratória (PCR). Nursing. v. 23, n. 260, p. 3502-3506, 2020.

DANIEL, A. C. Q. G.; PEDROSA, R. B. S.; VEIGA, E. V. Cuidados de enfermagem em crise hipertensiva: uma revisão integrativa. Rev. Soc. Cardiol. v. 28, n. 3 (supl), p. 365-71, 2018.

FLORIANÓPOLIS. Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Protocolo de enfermagem atenção à demanda espontânea de cuidados no adulto. Florianópolis- SC; 2017. Acessado em: 30 de Abril de 2024. Disponível: <http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/02_01_2017_21.16.08.f5fd7d29b827 82c70892bddb8890ccce.pdf>

KONDER, M. T.; O'DWYER, G. A integração das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) com a rede assistencial do município do Rio de Janeiro, Brasil. Interface comun. saúde educ. v. 20, n. 59, p. 879-92, 2016.

OLIVEIRA, P. S. et al. Atuação profissional nas urgências/emergências em unidades básicas de saúde. R. pesq. cuid. fundam. v. 12, p. 820-6, 2021.

OLIVEIRA, T. A. et al. Percepção de profissionais da estratégia de saúde da família sobre o atendimento de urgência e emergência. Rev enferm UFPE, on line. v. 10, n. 3, p. 1397-403, 2016.

PAGLIOTTO, L. F. Classificação de risco em uma unidade de urgência e emergência do interior paulista. CuidArte, Enferm. v. 10, n. 2, p. 148-155, 2016.

PRATES, V. S. Atendimentos de Urgência e Emergência na Atenção Primária em saúde: A organização de um projeto de educação permanente. 2016. 26 f. Trabalhos de Conclusão de Curso (Espec. em Informação Científica e Tecnológica em Saúde)-Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. 2016. Acessado em: 08 de Abril de 2024. Disponível em: <https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict37754>

SANAR SAÚDE. Dica de emergência: Heimlich. Acessado em: 08 de Abril de 2024. Disponível em: < https://www.sanarmed.com/dica-de-emergencia- heimlich>

SANTOS, A. P. M. et al. Conhecimento e habilidades dos profissionais da atenção primária à saúde sobre suporte básico de vida. Hu Rev. 2019; v. 45, n. 2, p. 77-84.

SANTOS, E. C. et al. Capacitação em primeiros socorros para equipes de saúde da atenção básica: relato de experiência. Rev Cien Cuid Saúde. v. 16, n. 2, 2017.

SILVA, A. M.; INVENÇÃO, A. S. A atuação do enfermeiro no atendimento de urgência e emergência. Ruep. v. 15, n. 39, p. 5-13, 2018.

Downloads

Publicado

2024-06-03

Como Citar

CONCEIÇÃO, N. G. da; SILVA, T. R. M. S. da; RODRIGUES, Y. S.; SANTOS, J. dos; SANTOS, J. dos; JESUS, M. L. de; BRUNNER, M. C. de A.; MARTINS, S. S.; GREGO, A. K. C. de O.; JESUS, C. S. de; CHICHARO, S. C. R. O preparo dos profissionais de enfermagem da atenção básica de saúde frente as situações de urgência e emergência. Revista JRG de Estudos Acadêmicos , Brasil, São Paulo, v. 7, n. 14, p. e141133, 2024. DOI: 10.55892/jrg.v7i14.1133. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1133. Acesso em: 21 nov. 2024.

ARK