Fisioterapia uroginecológica no fortalecimento do assoalho pélvico: Prevenção e reabilitação da incontinência urinária em pacientes com esclerose múltipla
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.2027Palavras-chave:
Doença Desmielinizante, Micção involuntária, Fisioterapia Pélvica, UrodinâmicaResumo
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica desmielinizante que afeta o Sistema Nervoso Central (SNC). As lesões podem ocorrer em diversas regiões, resultando em sintomas variados, incluindo problemas visuais, motores, sensoriais e urinários. A fisioterapia desempenha um papel importante para melhorar a capacidade aeróbica, a independência funcional, a resistência à fadiga, aumentar a força muscular e a velocidade da marcha, melhorar a sensibilidade proprioceptiva, o equilíbrio e reduzir a espasticidade. O objetivo deste estudo é direcionar a fisioterapia para técnicas capazes de amenizar os sintomas do trato urinário inferior nos indivíduos diagnosticados com esclerose múltipla associada a incontinência urinária e evidenciar o tratamento fisioterapêutico como uma ferramenta essencial e inovadora, não apenas no controle dos sintomas, mas também na promoção da autonomia e na reintegração social dos pacientes. A busca por publicações da década atual (2014 - 2024) foi realizada utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) com os termos: “urinary incontinence” AND “multiple sclerosis” AND physiotherapy, combinados de acordo com as especificidades de cada base de dados consultada. As bases utilizadas incluíram o Portal Regional da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), a PubMed, desenvolvida pelo National Center for Biotechnology Information (NCBI), e a Plataforma PEDro (Physiotherapy Evidence Database). A importância da fisioterapia uroginecológica no manejo dos sintomas urinários em pacientes com EM, destaca-se com evidências comprovadas, principalmente quando combinadas com o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, a eletroterapia e a estimulação do nervo tibial posterior. A integração de novas tecnologias e abordagens inovadoras, como a reabilitação guiada e a estimulação neural, pode ampliar as opções terapêuticas e melhorar a adesão ao tratamento. A personalização do tratamento, considerando as necessidades individuais dos pacientes, é fundamental para maximizar os resultados clínicos.
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