Cuidados Paliativos em Terapia Intensiva: competências e desafios da enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v8i19.2603Palabras clave:
Cuidados de enfermagem, Cuidados paliativos, e de enfermagem, Unidade de terapia intensivaResumen
O cuidado paliativo vai além da ideia equivocada de estar restrito ao processo de morte ou à desistência terapêutica. Na Unidade de Terapia Intensiva, muitos pacientes em estado crítico com doenças potencialmente fatais exigem suporte contínuo e assistência integral (PIRES, 2020). As intervenções paliativas priorizam o controle rigoroso dos sintomas, o alívio da dor e uma comunicação ética e compassiva com o paciente e seus familiares, buscando garantir qualidade de vida e preservar a dignidade até o fim (SOUZA, 2021). O enfermeiro, como profissional essencial no cuidado integral, atua de forma ativa na implementação de condutas terapêuticas e assistenciais, contemplando não apenas os aspectos fisiológicos, mas também as dimensões emocionais, psicológicas, espirituais e sociais do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar as evidências científicas e o papel do enfermeiro que atua em unidade de terapia intensiva frente ao cuidado paliativo. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foi identificado 31 artigos em diferentes bases de dados. Dos 31 artigos, 15 artigos foram excluídos após a análise do título e resumo, por não atenderem aos critérios iniciais. 10 artigos duplicados foram eliminados, resultando em 6 artigos selecionados para leitura na íntegra. Durante a leitura integral dos artigos, 2 artigos foram excluídos por não responderam à pergunta do estudo. Com isso, restaram 4 estudos completos avaliados quanto a elegibilidade. Após a avaliação, 2 estudos foram incluídos na análise final.
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