Cuidados de Enfermagem durante o Transplante de Medula Óssea em Crianças com Imunodeficiência Combinada Grave
DOI:
https://doi.org/10.55892/jrg.v7i15.1711Palavras-chave:
Transplante, Medula Óssea, Criança, Imunodeficiência Combinada GraveResumo
Introdução: Este estudo analisa o papel dos enfermeiros no cuidado integral durante o transplante de medula óssea em crianças com SCID, uma doença genética rara que compromete o sistema imunológico. Como único tratamento eficaz, o TMO apresenta riscos significativos e exige uma equipe multidisciplinar, com destaque para a atuação dos enfermeiros no gerenciamento do procedimento e no acompanhamento pós-transplante. A pesquisa busca identificar as competências essenciais desses profissionais e enfatiza a importância da qualificação para garantir cuidados adequados e melhores resultados clínicos. Objetivo: Identificar as competências essenciais dos enfermeiros no transplante de medula óssea. Método: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura para investigar as abordagens de enfermagem no cuidado de crianças com imunodeficiência combinada grave durante o transplante de medula óssea. A pesquisa seguiu um processo sistemático de seleção e análise de artigos relevantes, encontrados em bases como BVS, Embase, SciELO, PUBMED e Google Acadêmico, com foco em publicações entre 2019 e 2024. Resultados: A triagem neonatal é essencial para detectar precocemente a SCID, e técnicas como PCR digital melhoram o diagnóstico. Enfermeiros especializados no TMO contribuem para melhores resultados, e a triagem tem aumentado as taxas de sobrevivência no Brasil. Conclusão: A triagem neonatal e os métodos avançados de diagnóstico são fundamentais para a detecção precoce da SCID, e os enfermeiros desempenham um papel central no cuidado durante o transplante de medula óssea.
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